[gt-educacao] informes GT Educação
Wilkens Lenon Silva de Andrade
wlenon em softwarelivre.org
Quinta Junho 11 22:57:05 BRT 2015
Boa noite meu amigo Slomp,
Recepciono completamente a tua fala porque minha intenção é mostrar que seja uma proposta colocada como política de Estado, de Governo ou mesmo partidária, governos manejam a Res Pública, aquilo que é/pertence ao público/nação/povo...enfim, se é bom, se é para o bem da coletividade, podendo inclusive ser aperfeiçoado, então tá valendo.
Abs.
----- Mensagem original --m---
De: "Paulo Francisco Slomp" <slomp em ufrgs.br>
Para: "Grupo de traballho do FISL focado em educação" <gt-educacao em listas.softwarelivre.org>
Enviadas: Quinta-feira, 11 de junho de 2015 22:30:51
Assunto: Re: [gt-educacao] informes GT Educação
Olá Lenon
> o governo lida com a coisa pública, portanto,
> com o dinheiro público, com políticas públicas,
> com domínio público e outros valores públicos.
Na minha mensagem de 27/05 http://listas.softwarelivre.org/pipermail/gt-educacao/2015-May/002225.html fiz uma diferenciação:
"No Brasil é comum os partidos políticos que estão no poder implantarem políticas que NÃO SÃO POLÍTICAS PÚBLICAS, são políticas partidárias."
Também é usada a designação 'políticas de governo' para indicar que são políticas que podem se encerrar junto com o mandato.
Penso que podemos considerar política pública o programa Bolsa Família: http://www.mds.gov.br/bolsafamilia, que está regulamentado com esse nome desde 2004.
Na área do Ministério da Educação, penso que podemos considerar política pública o Programa Dinheiro Direto na Escola http://www.fnde.gov.br/programas/dinheiro-direto-escola/dinheiro-direto-escola-apresentacao, que existe desde 1995, e o Programa Mais Educação http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=16690&Itemid=1113, que existe desde 2007. Na área de informática na educação temos o Portal do Professor http://portaldoprofessor.mec.gov.br e o Banco Internacional de Objetos Educacionais http://objetoseducacionais2.mec.gov.br. E várias outras políticas públicas, como o Programa Banda Larga nas Escolas, Proinfo, etc.
Seria interessante propor ao Ministério da Educação uma política pública que contemplasse uma rede social educacional inspirada no participa.br?
Abração.
On 11-06-2015 16:06, Wilkens Lenon Silva de Andrade wrote:
> Olá Ronald e demais,
>
>
> Não podemos alimentar qualquer tipo de discriminação a qualquer governo, seja de qualqier partido que esteja no poder, em qualquer esfera. A razão é simples: o governo lida com a coisa pública, portanto, com o dinheiro público, com políticas públicas, com domínio público e outros valores públicos. Assim, se o governo federal está disponibilizando e ou insentivando Espaços de participação pública num cenário colaborativo, então, como educadores temos a obrigação moral de apoiar e incentivar a participação de todos. O que não se pode é alimentar preconceito político, partidário, religioso, ou de qualquer outra matiz e não penso que tenha sido essa a motivação de qualquer das pessoas que escreveram seus comentários. Porém, deixo minha opinião sobre o assunto, desejoso de que continuemos abertos e co + labor + ativos para toda boa iniciativa, sobretudo quando se objetive o bem comum.
>
> Quanto à possibilidade do Projeto sofrer solução de continuidade, faço minhas as palavras de Ana Matte, sem deixar de pontuar que o nome ParticipaBr é profundamente significativo nos contextos nos quais atuamos.
>
>
>
> Abs.
>
>
>
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> *De: *"Ronald Emerson Scherolt da Costa" <scherolt em gmail.com>
> *Para: *"Grupo de traballho do FISL focado em educação" <gt-educacao em listas.softwarelivre.org>
> *Enviadas: *Quinta-feira, 11 de junho de 2015 11:14:22
> *Assunto: *Re: [gt-educacao] informes GT Educação
>
> NO CORPO DA MENSAGEM!
>
> Em 11 de junho de 2015 11:02, Paulo Henrique Santana <phls em softwarelivre.org <mailto:phls em softwarelivre.org>> escreveu:
>
> Olá, para contribuir um pouco.
>
> Me parece que é preciso separar a discussão em 3 segmentos para entender melhor qual é exatamente o problema na proposta.
>
> 1) Ferramenta:
> Pelo que li, a proposta é usar o noosfero, por "n" motivos que já foi dito aqui, entre eles um que o Ronald destacou de ser um software genuinamente nacional, inclusive desenvolvido por muitos amigos nossos.
> Se o noosfero não atender a necessidade do projeto, quais as alternativas? Wordpress? Joomla? Drupal? outra coisa?
> Mas é importante enteder que "noosfero" é uma coisa, é o software livre e é a comunidade. Outra coisa bem diferente é o "participa.br <http://participa.br>", "dilmanarede", e qualquer outro projeto que foi desenvolvido para órgãos do governo ou partidos. Não se pode associar o projeto de software livre desenvolvido pela comunidade noosfero com projetos desenvolvidos para clientes específicos.
>
>
>
> Existem diversas alternativas de PLATAFORMA. Concordo. Mas ao pensar no participa.br <http://participa.br> falo de um NOOSFERO com "N" melhorias que não é um FORK. Quando falo do participa.br <http://participa.br> é no sentido de fazer parte dessa iniciativa colaborativa... desse consórcio de desenvolvimento que temos mantido com diversos outros atores e estados!
>
> Quando falo em usar o Participa.br é criar uma instância INDEPENDENTE do participa.br <http://participa.br> para a EDUCAÇÃO (um clone de seu código) mas com desenvolvimento alinhado e participante dessa iniciativa colaborativa....
>
>
> 2) Hospedagem:
> Muitos projetos de software livre já se beneficiaram da ajuda do Serpro, da Celepar, da Procergs, e de outros órgãos governamentais para hospedar seus projetos, e nem por isso foram associados a qualquer partido político. Pensar que agora qualquer projeto que fique hospedado no Serpro significa que é um "projeto do PT" é de uma bobagem danada. Aliás, muito provavelmente essa hospedagem será transparente para os usuários, eles vão usar a ferramente e nem saber onde está hospedado. Tenho certeza que o pessoal do Serpro não vai pedir para os representantes do GT-Educação assinarem um contrato com uma gota de sangue dizendo que se comprometem a votar no PT nas próximas eleições em troca da hospedagem :-)
> Mas novamente, se é ruim hospedar no Serpro, quais as alternativas?
>
>
> A hospedagem é uma INSTÂNCIA INDEPENDENTE... que pode ser no SERPRO como falei, sem custos, ou em outro local a ser definido!
> Para mim novamente pouco importa se é do Governo A ou B. O GT tem autonomia para colocar a plataforma onde desejar.
>
>
> 3) Domínio
> Essa parece ser a parte mais conflitante que é usar o "participa.br <http://participa.br>". Se algumas pessoas não se sentem confortáveis em usar um ambiente desenvolvimento pelo governo, me parece que será preciso pensar uma alternativa que ajuda a construir um consenso.
>
>
> Não há a menor necessidade de SER PARTICIPA !!!! Tão pouco de subdominio! Pode ter o nome e o dominio que desejarem!
>
>
> Então, me parece que é perfeitamente viável usar o noosfero como ferramenta, hospedar essa ferramenta no Serpro, e se for necessário criar um domínio próprio para desvincular a qualquer ação do governo.
>
>
> Acho viável também e para mim se for feita apenas irá colaborar para sair da mão de poucos atores. Novamente reafirmo que considero uma boa plataforma, mas se decidirem usar WORDPRESS e transpor as metodologias e ferramentas ainda assim contarão com meu apoio. O que quero é a rede funcionando e articulada e suas mil possibilidades!
>
> Um grande abraço.
>
> Ronald
>
>
>
> Abraços,
>
> --
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