[Pontosdecultura] Fwd: Ói Nóis Aqui Traveiz fazendo aniversário! 1978-2015 Uma Trajetória de Ousadia e Ruptura!

André de Jesus hojesarara em gmail.com
Segunda Março 23 17:45:26 BRT 2015


Aos Ponto de Cultura;
Tod em s convidados a participar da nossa programa totalmente gratuita.



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*1978-2015 Uma Trajetória de Ousadia e Ruptura!*

É com alegria que a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz convida Porto
Alegre para celebrar os seus 37 anos de Ousadia e Ruptura! Cultivando a
Utopia, alimentando a Paixão e dando mãos à Resistência, o Ói Nóis Aqui
Traveiz se solidificou ao longo de mais de três décadas, como um dos
principais coletivos teatrais do país!
De 26 de março a 1º de abril a Tribo estará realizando uma programação
cultural aberta e gratuita a toda cidade!
A programação conta com apresentações do premiado espetáculo de vivência
“Medeia Vozes”, do espetáculo de teatro de rua “O Amargo Santo da
Purificação” e da performance “Onde? Ação nº2”, além de, exibição de filmes
e lançamento da nova Cavalo Louco – A Revista de Teatro da Tribo de
Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz!

*Confira:*

26/03 – quinta-feira: Espetáculo MEDEIA VOZES - 19h30 - Terreira da Tribo
27/03 – sexta-feira: Espetáculo MEDEIA VOZES - 19h30 - Terreira da Tribo
28/03 – sábado: Filme VIÚVAS PERFORMANCE SOBRE A AUSÊNCIA - 21h - Cine
Bancários
29/03 – domingo: Espetáculo O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO - 16h - Parque da
Redenção
30/03 – segunda-feira: Celebração: Lançamento da CAVALO LOUCO nº 15 e
exibição do filme RAÍZES DO TEATRO - 20 h - Terreira da Tribo
31/03 – terça-feira: Performance ONDE? AÇÃO Nº 2 – 12h30 - Esquina
Democrática
31/03 – terça-feira: Desmontagem: EVOCANDO OS MORTOS - POÉTICAS DA
EXPERIÊNCIA - 20h - Terreira da Tribo
1/ 04 – quarta-feira: Performance ONDE? AÇÃO Nº 2 - 12h30 - Esquina
Democrática

Espetáculo
*“Medeia Vozes”*

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz toma uma versão antiga e
desconhecida do mito, trazendo uma mulher que não cometeu nenhum dos crimes
de que Eurípides a acusa. O mito é questionado e reelaborado de maneira
original, para analisar o fundamento das ordens de poder e como estas se
mantêm ou se destroem. Medeia é uma mulher que enxerga seu tempo e sua
sociedade como são. As forças que estão no poder manifestam-se contra ela,
chegando mesmo à perseguição e banimento, ela é um bode expiatório numa
sociedade de vítimas. A voz de Medeia somam-se vozes de mulheres
contemporâneas como as revolucionárias alemãs Rosa Luxemburgo e Ulrike
Meinhof, a somali Waris Diriiye, a indiana Phoolan Devi e a boliviana
Domitila Chungara, que enfrentaram de diferentes maneiras a sociedade
patriarcal em várias
partes do mundo.

Medeia Vozes ganhou o Prêmio Açorianos em 8 categorias (melhor espetáculo,
atriz para Tânia Farias, cenografia, iluminação, trilha para Johann Alex de
Souza, dramaturgia, produção e direção), além do troféu do Júri Popular. E
em 2014 ganhou mais um prêmio açorianos na categoria de melhor espetáculo,
concedido pela EEPA (Escola de Espectadores de Porto Alegre).

Filme
“Viúvas, performance sobre a ausência”

O filme “Viúvas, performance sobre a ausência” mostra a encenação homônima
realizada na Ilha do Presídio - situada entre as cidades de Porto Alegre e
Guaíba - nas ruínas do presídio onde foram encarcerados presos políticos no
período da ditadura civil militar no Brasil. O espetáculo faz parte da
pesquisa teatral que o grupo vem realizando sobre o imaginário
latino-americano e sua história recente. Partindo do texto Viúvas de Ariel
Dorfman e Tony Kushner, a Tribo dá continuidade à sua investigação da cena
ritual, dentro da vertente do Teatro de Vivência. “Viúvas” mostra mulheres
que lutam pelo direito de saber onde estão os homens que desapareceram ou
foram mortos pela ditadura civil militar que se instalou em seu país. É uma
alegoria sobre o que aconteceu nas últimas décadas na América Latina, e a
necessidade de manter viva a memória deste tempo de horror, para que não
volte mais a acontecer.

Espetáculo de rua
*“O Amargo Santo da Purificação”*

O Amargo Santo da Purificação é uma visão alegórica e barroca da vida,
paixão e morte do revolucionário Carlos Marighella. Marighella viveu e
morreu durante períodos críticos da história contemporânea do Brasil, sendo
protagonista na luta contra as ditaduras do Estado Novo e do Regime
Militar. A dramaturgia elaborada pelo Ói Nóis Aqui Traveiz parte dos poemas
escritos por Carlos Marighella que transformados em canções são o fio
condutor da narrativa. Utilizando a plasticidade das máscaras, de elementos
da cultura afro-brasileira e figurinos com fortes signos, a encenação cria
uma fusão do rituacom o teatro dança. Através de uma estética
‘glauberiana’, o Ói Nóis Aqui Traveiz traz para as ruas da cidade uma
abordagem épica das aspirações de liberdade e justiça do povo brasileiro.

Performance
*"Onde? Ação nº2”*

A performance “Onde? Ação nº2” de forma poética provoca reflexões sobre o
nosso passado recente e as feridas ainda abertas pela ditadura militar. A
ação performática se soma ao movimento de milhares de brasileiros que
exigem que o Governo Federal proceda a investigação sobre o paradeiro das
vítimas desaparecidas durante o regime militar, identifique e entregue os
restos mortais aos seus familiares e aplique efetivamente as punições aos
responsáveis.

*DESMONTAGEM: EVOCANDO OS MORTOS – POÉTICAS DA EXPERIÊNCIA*
Por Tânia Farias

A desmontagem Evocando os Mortos – Poéticas da Experiência refaz o caminho
do ator na criação de personagens emblemáticos da dramaturgia
contemporânea.
Constitui um olhar sobre as discussões de Gênero, abordando a violência
contra a mulher em suas variantes, questões que passaram a ocupar
centralmente o trabalho de criação do grupo. Desvelando os processos de
criação de diferentes personagens, criadas entre 1999 e 2011, a atuadora
Tânia Farias deixa ver quanto as suas vivências pessoais e do coletivo
Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz atravessam os mecanismos de
criação. Através da ativação da memória corporal, a atriz faz surgir e
desaparecer as personagens, realizando uma espécie de ritual de evocação de
seus mortos para compreensão dos desafios de fazer teatro nos dias de hoje.

*Cavalo Louco nº 15*
*A Revista de Teatro da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz*

Editorial:
Caros amigos, temos muito a comemorar! Realizamos o lançamento da décima
quinta edição da Cavalo Louco na semana em que o Ói Nóis Aqui Traveiz
comemora trinta e sete anos de trajetória.
Nesta edição trazemos uma seção Especial com três artigos relacionados ao
Projeto Mostra Conexões Para Uma Arte Pública: A passagem do Ói Nóis Aqui
Traveiz pelo Rio de Janeiro de Rosyane Trotta, que relata e reflete sobre o
impacto das ações promovidas no Rio; Reflexões sobre a Arte Pública de
Pascal Berten, que procura delinear as questões evocadas sobre o conceito
de Arte Pública; e Um projeto inqualificável qualificado e realizado de
Amir Haddad, sobre a importância de projetos como a Mostra realizada pelo
Ói Nóis, que aprofunda a discussão sobre a Arte Pública e promove o
intercâmbio entre grupos que buscam promover esta ideia.
Na seção Magos do Teatro Contemporâneo trazemos o artigo O teatro público
de Jean Vilar, sobre o encenador do Teatro Nacional Popular e organizador
do Festival de Avignon. Marta Haas traz o artigo Dar voz aos desaparecidos,
evocar ausências: nosso devir histórico, que aborda as ações do Ói Nóis
Aqui Traveiz que buscam trabalhar com a memória do período da ditadura
militar e dos desaparecidos políticos.Claudia Pérez e Michele Rolim assinam
o artigo Representação e práticas artísticas no contexto da violência que
aborda a pesquisa de Ileana Diéguez que resultou no livro Cuerpos sin duelo
– iconografias y teatralizades del dolor. Edelcio Mostaço, com seu artigo A
trajetória de um encenador dialético, aborda a trajetória de Fernando
Peixoto como encenador. Cleiton Pereira, em Nossa ilha é um pequeno barco
em movimento, aborda o trabalho de resistência do Grupo Contadores de
Mentira da cidade de Suzano/SP. Aproveitando a visita do crítico teatral
alemão Jürgen Berger à nossa sede, a Terreira da Tribo, realizamos uma
entrevista (Seria fatal, se o crítico tivesse a última palavra) sobre o
papel do crítico na cena contemporânea. Newton Pinto da Silva, em Arquivo
vivo: memórias do corpo na cena, escreve sobre a desmontagem Evocando os
Mortos – Poéticas da Experiência da atuadora Tânia Farias.
Trazemos ainda os artigos Gritos de Liberdade: arte, mercado e revolução de
Marília Carbonari, O ato(r) responsável: o atuador na Terreira da Tribo de
Andréia Paris, A resistência do real: Living Theatre e Tribo de Atuadores
Ói Nóis Aqui Traveiz de Cristina Sanches Ribeiro, ‘Os Azeredo mais os
Benevides’ ou a revoada das cinzas de Valmir Santos. Por fim, fazemos uma
singela homenagem a Sebastião Milaré, amigo e parceiro da Tribo, que
faleceu em julho de 2014.

Salve salve Sebastião!!!

*Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz*
*37 Anos de Utopia, Paixão e Resistência!*

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz surgiu em 1978 com uma proposta
de renovação radical da linguagem cênica. Durante esses anos criou uma
estética pessoal, fundada na pesquisa dramatúrgica, musical, plástica, no
estudo da história e da cultura, na experimentação dos recursos teatrais a
partir do trabalho autoral do ator. Não se limitando à sala de espetáculos,
desenvolveu uma linguagem própria de teatro de rua, além de trabalhos
artístico-pedagógicos junto à comunidade local. Abriu um novo espaço para a
pesquisa cênica - a Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz,
que funciona como Escola de Teatro Popular, oferecendo diversas oficinas
abertas e gratuitas para a população.
A organização da Tribo é baseada no trabalho coletivo, tanto na produção
das atividades teatrais, como na manutenção do espaço. O Ói Nóis Aqui
Traveiz segue uma evolução contínua e constitui um processo aberto para
novos participantes. Para a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz o
teatro é instrumento de desvelamento e análise da realidade; a sua função é
social: contribuir para o conhecimento dos homens e ao aprimoramento da sua
condição.
Num mundo marcado pela exclusão, marginalização, pela homogeneização, pelo
pensamento único, enfim, pela desumanização e pela barbárie, cada vez mais
é vital e necessário denunciar a injustiça, as vendas de opinião, o
autoritarismo, a mediocridade e a falta de memória. Esta é a defesa que o
Ói Nóis faz o teatro como resistência e manutenção de valores fundamentais
que diferenciam uns de outros: a solidariedade, a honestidade pessoal e a
liberdade.
Fazendo um teatro a serviço da arte e da política, que não se enquadra nos
padrões da ética e da estética de mercado. O teatro como um modo de vida e
veículo de idéias: um teatro que não comenta a vida, mas participa dela!


-- 
Paula Carvalho - Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
(51) 9396 11 40 - (fone/fax) 3286 57 20
*www.oinoisaquitraveiz.com.br <http://www.oinoisaquitraveiz.com.br>*



-- 

André de Jesus - Ator e comunicador popular
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Metamorfoses"
Rubens Alves
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