[PSL-Brasil] A questão não é coerência, a questão é o foco

cristiano furtado cristianofurtadoba em gmail.com
Quarta Julho 9 20:40:27 BRT 2014


Simples....

Como consultor na area de ti, eu indico para o meu cliente o que é
realmente melhor para ele. Servidores? Sempre software livre. Estações de
trabalho? Por enquanto proprietário. Eu uso linux porque gosto, incentivo e
gasto o meu tempo palestrando e dando curso sem cobrar um centavo por a
muitos anos atrás entendi em uma palestra que a filosofia do SL era
compartilhar conhecimento, e isso me faz bem. Ajudar as pessoas faz bem.
Sobre o fato de SL entrar no mercado é simples, parem de comparar, usem,
palestrem, deem curso.
Bom, apesar de sair um pouco ou totalmente do foco, somente estou já me
entregando a ficar igual aos outros, ficar quieto, sumir mesmo, como muitos
que palestravam em fisl, latinoware entre outros eventos na Brasil.
Fico realmente triste somente em ver em 2014 mais brigas, brigas mesmo do
que é, gnu/linux, OSI e etc...

Agir? Claro. Incentivar, claro. Agora perder tempo, é isso mesmo, perder
tempo tentando encontrar uma forma de mostrar SL de novo?

Se é para convencer? Vamos retornar ao passado onde era ótimo falar de SL
em.palestras. a sim, os eventos não tem mais palestras sobre o SL? Estranho
não?

Boa noite.
Em 09/07/2014 19:41, "Thiago Zoroastro" <thiago.zoroastro em bol.com.br>
escreveu:

> Os GNU/LInux precisam entrar no mercado. Mas quem controla o mercado são
> grandes corporações e a mídia que escolhe a quem ou a qual distribuição a
> dar visibilidade, mesmo com equívocos. Sem compromisso de buscar a verdade
> dos fatos, mas totalmente intencionados a recortar coisas que deveriam ser
> transmitidas.
>
> E pra entrar no mercado, como faremos? É preciso colocar no mercado, criar
> visibilidade na mídia, divulgar o que existe, porque isto é melhor como
> facilidade para o usuário, inovações tecnológicas como o compiz fusion que
> é até velho, além dos outros motivos que em essência é a liberdade do
> software, não de preço.
>
> Depois de tudo, de tornar os sistema GNU obsoletos com novas gerações de
> computadores proprietários no início, as placas de vídeo proprietárias,
> tudo aconteceu para bloquear este modelo de negócios descentralizado. Além
> de tudo mais que aconteceu para dificultarem a difusão e expansão dos
> negócios em software livre. Eu entendo esse povo que tem raiva dos que
> apoiam terem resolvido recortar a história e aceitar aquela historinha
> equivocada de que Facebook é uma grande inovação tecnológica que inventou o
> compartilhamento e a rede social. Não concordo e não concordarei é com
> ataques pessoais.
>
>  Att.
> Thiago Zoroastro
>  http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro
>
>
> ------------------------------
>
> *De:* patola em gmail.com
> *Enviada:* Quarta-feira, 9 de Julho de 2014 19:22
> *Para:* psl-brasil em listas.softwarelivre.org
> *Assunto:* [PSL-Brasil] A questão não é coerência, a questão é o foco
>
>
>
>
> 2014-07-09 18:12 GMT-03:00 cristiano furtado <cristianofurtadoba em gmail.com
> <http://../../../undefined/compose?to=cristianofurtadoba@gmail.com>>:
>
>> Quem não aceita o SL abandone e pronto.
>>
> Cristiano, Software Livre não é clubinho, não é maçonaria, não é religião,
> quem não "aceita" o SL ainda beneficia o SL usando e divulgando. Não tem
> que ser sócio ou se cadastrar ou adotar uma bandeira. Quem não "aceita"
> Software Livre não tem que deixar de usar Android ou até iOS porque tem
> partes do código que são livres. Meu ponto todo é essa mania de querer
> dividir.
>
> Se existe um sujeito que só usa Windows e software proprietário, mas gosta
> da ideia de Software Livre e a difunde, é melhor que nada.
> Se existe um sujeito que usa Windows e software proprietário, não liga
> muito pra software livre, mas usa uns de vez em quando, é melhor que nada.
> Se existe um sujeito que usa Windows e software proprietário, tenta de vez
> em quando usar software livre que substitua os proprietários de que
> depende, e defenda ardentemente o software livre, é melhor que nada, e esse
> sujeito não é hipócrita.
> Se existe um sujeito que usa um Ubuntu com flash e extensão do google
> talk, quase 100% livre, e ainda advoga o software livre, com algumas
> críticas, isso é muito, muito melhor que nada.
> Se existem sujeitos que usam somente GNU/Linuxes 100% livres, sem nem
> blobs do kernel, uau!, parabéns pra eles, mas pouquíssima gente *mesmo* consegue
> esse equilíbrio.
>
> Entende? É um degradê. Haver casos em que a pessoa usa pouco software
> livre não é ruim. O ruim, na minha opinião, é tão-somente a falta de
> consciência dos males que o software proprietário faz. Eu acho mais
> importante alguém que usa o facebook com consciência dos males de o fazer
> do que alguém usando o diaspora só pra seguir um amigo da rede, sem
> consciência da diferença. Mas, claro, isso sou eu, e acho que ambos, de
> alguma forma, contribuem; um não se calando perante aos abusos do facebook,
> outro usando um software livre e comunitário.
>
>> Usa quem quer, critica quem quiser.
>>
> Critica quem tiver críticas, não quem "quiser". Críticas não são questão
> de "querer". Críticas são conclusões decorrentes de análises, idealmente
> não se curvam à vontade.
>
>> Vou dizer de novo, muito aqui que defendem o SL como ate uma filosofia
>> usam windows ou até mac.
>>
> E daí? Cada um tem sua vida, em que o compromisso de usar e advogar
> software livre se encaixa mais ou menos bem. Para alguns - muitos -, por
> exemplo, na prática o uso de redes sociais proprietárias e censuradoras ou
> protocolos ofuscados e fechados de mensageiro instantâneo não são
> opcionais. Respeite e entenda a limitação dessas pessoas e ao invés de
> dizer que não fazem parte da "elite" que consegue "liberdade de verdade",
> colabore para que adquiram essa liberdade, sem ter que inferiorizá-lo por
> usarem facilidades que lhes têm uso e que, na mentalidade deles, "os
> atendem".
>
>> Ai vem e diz, tenho que estar no mercado, correto. Porem. Usa realmente
>> em sua casa? Continua incentivando a familia? Bom, esse tipo de coisa não
>> sei como anda. Não sei mesmo.
>>
> Sim, software é inútil sem usuários. E estar no mercado é uma das
> melhores, talvez a melhor, maneira de adquirir usuários.
> Você acha que Linus Torvalds incentiva sua família? Eu acho. Ele fala mal
> do software livre e da FSF, acha o Stallman lunático, mas programa pra
> caramba e tornou realidade o uso de um sistema livre por causa do kernel
> que iniciou e gerencia. Isso pro mundo todo. Mas a mãe dele não usa Linux,
> pelo que lembro ter lido. Você acha que entende melhor do que ele sua
> relação com a mãe, e que ele a tinha que ficar pentelhando pra que usasse?
>
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