[PSL-Brasil] Para Bárbara, Software Livre com amor

gomex em riseup.net gomex em riseup.net
Quinta Outubro 2 11:27:45 BRT 2014


Heitor,

Se você for um militante social contra o capitalismo, o riseup oferece 
conta para você :)

O espaço é bem curto, mas você pode usar pastas locais para evitar 
encher sua caixa de entrada.

www.riseup.net

Se essa não for sua opção, juntar pessoas e dividir o custo operacional 
é uma boa opção também.

Atenciosamente,

On 2014-10-02 09:38, Heitor Faria wrote:
> Anahuac,
> 
> Como facilitarmos e custearmos o acesso aos anceios de liberdade?
> Penso que o maior aprisionamento hoje seja o email. Tentei durante 
> algum
> tempo utilizar uma solução livre administrada por mim, um Postfix 
> (salvo
> engano) + Squiremail / RoundCube. Mas a quantidade de spam era surreal, 
> e
> acabei me rendendo ao Gmail.
> O próprio Expresso penso que conte com filtros de spam que não são 
> livres.
> Escolhi o tema email pois você é o papa do negócio. Mas podemos começar 
> por
> outro ponto.
> 
> Abraços,
> 
> 2014-10-02 8:45 GMT-03:00 <anahuac em anahuac.eu>:
> 
>> 
>> Enquanto isso...
>> 
>> Nem um único comentário dos apolíticos, apartidários, amorais, 
>> aéticos,
>> areligiosos e apolarizados sobre o artigo que trata sobre Software 
>> Livre!
>> 
>> 
>> 
>> ----- Mensagem original -----
>> > De: anahuac em anahuac.eu
>> > Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>> > Enviadas: Quarta-feira, 1 de outubro de 2014 18:57:57
>> > Assunto: [PSL-Brasil] Para Bárbara, Software Livre com amor
>> >
>> >
>> > Mais um artigo em http://www.anahuac.eu
>> >
>> > Longo!
>> >
>> > ---------------------------------------
>> >
>> > Querida amiga, você pediu por uma resposta. Ela é longa e bem
>> intencionada. A
>> > faço pública porque suas dúvidas e receios são também de outros.
>> >
>> > Na Campus Party Brasil de 2014 tive o prazer de te conhecer, Bárbara
>> Tostes.
>> > Naquele, então, estavas na equipe de curadores do eixo temático do
>> Software
>> > Livre e te mostrastes uma pessoa muito sagaz, empreendedora, cheia de
>> > inciativa e especialmente criativa. Assumistes para si a interação com os
>> > participantes do evento pelas redes sociais. Com nítidas habilidades
>> > gráficas estava claro que esse, era também, teu trabalho, ou seja,
>> fizestes
>> > das artes gráficas teu meio de vida e aplicavas nela todo o sentido
>> crítico
>> > do seu curso de jornalismo.
>> >
>> > Teu entusiasmo e personalidade me remeteram imediatamente aos primeiros
>> > ativistas de Software Livre que inundaram as primeiras edições do FISL e
>> > Latinoware. Então antes de mais nada, aqui há meu respeito e admiração
>> pelo
>> > seu trabalho e ativismo. Em segundo, um tremendo carinho por ser, você,
>> uma
>> > convicta e verdadeira ativista do Software Livre. E por fim, e mais
>> > importante, minha extrema preocupação pela sua absoluta inocência por não
>> > conseguir discernir Software Livre de OSI.
>> >
>> > Como tenho dito em outros artigos, OSI e Software Livre não são a mesma
>> > coisa. Na verdade suas convergências são muito menores que suas
>> diferenças.
>> > Enquanto um trata de filosofia, ética, moral e liberdade, o outro trata
>> de
>> > mercados, finanças, técnicas e modelos de negócio. Então misturar as duas
>> > coisas não poderia terminar bem. Você, Bárbara é apenas mais uma vítima,
>> > dessa mistura. E a culpa é minha. Não só minha, mas de toda a comunidade
>> de
>> > Software Livre que deliberadamente se deixou encantar pelos argumentos
>> > mercantilistas da OSI a uns 10 anos atrás.
>> >
>> > Li seu artigo “como é difícil ser livre!”, externando sua inocência e
>> > perplexidade frente aos novos argumentos levantados pelos ativistas do
>> > movimento Software Livre, que estão tentando corrigir o erro histórico de
>> > ter misturado o mercantilismo OSI com a filosofia GNU. Eu incluído e
>> citado.
>> >
>> > Já no primeiro parágrafo você deixa claro que não percebeu a mistura
>> > homogênea que foi feita com o propósito de destituir o conteúdo
>> filosófico
>> > do projeto GNU, quando fala nas Distribuições Linux. Permita-me te dizer
>> que
>> > essa não é uma verdade. O Movimento Software Livre não usa um sistema
>> Linux,
>> > não desenvolve um sistema Linux e não mantém um sistema Linux. O sistema
>> é
>> > GNU. O kernel pode ser Linux ou não. Mas o sistema como um todo é GNU.
>> Veja,
>> > no dia em que o kernel Hurd estiver usável e for feita uma distribuição
>> > usando-o, vamos chamá-la de distribuição Hurd? Pouco provável. Quer dois
>> > exemplos proprietários? Android e MacOS, usam kerneis livres. O primeiro
>> > Linux, o Segundo BSD. Não vejo ninguém chamando o MacOS de Distribuição
>> BSD.
>> > Nem o Android de distro Linux. A lista de exemplos é imensa: Gnome ou
>> KDE?
>> > Coloque o kernel no seu devido lugar: é apenas mais um componente do
>> sistema
>> > GNU.
>> >
>> > A marca Linux ganhou espaço na mídia e o consciente coletivo das massas,
>> > porque ele destitui o fator ideológico do nome do sistema operacional ao
>> > remover o GNU. Inclusive o Linus Torvalds tem um papel fundamental nesse
>> > processo por não dar a devida importância à liberdade. Como ele mesmo
>> > declara, ele “faz livre porque é divertido, o resto é bobagem”. Veja, o
>> > mesmo acontece com o termo “hacker”, que como todos nós sabemos, é algo
>> > bacana, legal, inteligente e excitante, mas que na mão da mídia marrom,
>> se
>> > transformou em sinônimo de crime, ilícito, desajustado, terrorista…
>> >
>> > Então se você defende a liberdade essencial, aquela que transforma a
>> vida,
>> > não use mais “Linux” para definir o nome de nenhum sistema operacional
>> > Livre. O Linux é um excelente projeto de Software Livre, coordenado por
>> um
>> > gênio que só olha par seu próprio umbigo. E nada mais.
>> >
>> > E você, Bárbara tem toda a razão quando diz que ser livre é muito
>> difícil.
>> > Guerras mundiais fora travadas em seu nome. Hoje o controle planetário
>> pela
>> > disseminação e uso das redes sociais devassas tem tudo haver com a
>> > manutenção ou perda das mais elementares liberdades individuais. Você não
>> > precisa ter algo a esconder para ter direito a privacidade. Até porque,
>> > pense bem, se for assim, todos os que manifestarem interesse em tê-la
>> serão
>> > alvos da curiosidade daqueles que não a querem permitir. Some à
>> complexidade
>> > natural do tema, toda a pressão de marketing e ideologias do livre
>> mercado,
>> > e teremos as reações mais absurdas, onde se justifica a perda da
>> liberdade
>> > em nome de tê-la!
>> >
>> > Confuso? Vou explicar, mas leia com calma os dois próximos parágrafos.
>> >
>> > Por volta de 2004 a comunidade de Software Livre no Brasil estava
>> > completamente convencida de que a liberdade tecnológica era o caminho
>> certo.
>> > O grande desafio era como fazer o GNU e sua filosofia chegar até as
>> pessoas.
>> > A FSF, com o Stallman e Alexandre Oliva à frente, bradavam que o objetivo
>> > não era a a massificação, mas o entendimento, o convencimento. Qualidade
>> > sobre quantidade, pois de nada adiantaria criar uma massa de usuários de
>> > tecnologias livres se eles não soubessem o que estavam usando. A
>> ignorância
>> > dos usuários seria o elo fraco que permitiria o a apropriação dos meios
>> > pelos poderosos, como sempre. E em contraponto estavam a Linux
>> > International, capitaneada pelo querido Maddog e Linus, e a OSI com seu
>> > maior expoente, Eric Raymon, que diziam exatamente o contrário: era
>> > necessário massificar o uso e a adoção a qualquer custo, em especial
>> pelas
>> > empresas que são o motor da sociedade capitalista ocidental. Uma vez que
>> a
>> > massa estivesse usando não seria nem necessário mais falar em liberdade,
>> > afinal, eles já estariam livres, certo? Dez anos depois, já podemos
>> concluir
>> > quem tinha razão.
>> >
>> > O Linux é sem dúvida um dos maiores e mais importantes projetos de
>> Software
>> > Livre, usado em 9 de cada 10 distribuições GNU. Portanto é um programa
>> > crítico que não deveria ser “infectado” por software não livre de forma
>> > alguma! Mas o argumento de que a massificação faria a diferença foi tão
>> > contundente que, como comunidade, como grupo social organizado,
>> permitirmos
>> > a inserção de código fechado nele, proprietário mesmo. Permitimos que
>> nossa
>> > liberdade fosse cerceada, na busca por garanti-la e massificá-la. Faz
>> algum
>> > sentido isso? Então agora a liberdade de escolha, aquela que você
>> menciona,
>> > está entre escolher qual será sua distribuição GNU não livre. Que
>> armadilha!
>> >
>> > Deveríamos ter reagido! Deveríamos ter dito: ei! Nada disso! Os
>> fabricantes
>> > de hardware que se ajustem, que abram seus drivers e façam maquinas
>> > compatíveis ou não compraremos seus equipamentos! Mas não fizemos isso.
>> > Porque não? Acreditávamos que se entregássemos os anéis, não perderíamos
>> os
>> > dedos. E com a massificação do Software Livre – que agora nem é tão livre
>> > assim – estaríamos levando o melhor para as pessoas. Erramos feio. E
>> estamos
>> > cometendo o mesmo erro com a adoção massiva das redes sociais devassas.
>> > Ativistas de Software Livre se lambuzando! Amanhã pagaremos o preço!
>> >
>> > O Ubuntu surgiu como sendo a prova material de que era possível ter um
>> modelo
>> > de negócio que respeita-se os conceitos filosóficos do Software Livre. Um
>> > distribuição GNU, jovem, com alto investimento financeiro, com estrutura
>> > profissional, com aquele jeito de empresa web, bom acabamento e um apelo
>> > intangível da inocência africana! Era quase como um ato de boa fé! Eu
>> mesmo
>> > embarquei nessa em 2005 e fui usuário e disseminador do Ubuntu até
>> novembro
>> > de 2012. Cheguei até a fazer um bordão com o significado, para provocar
>> os
>> > amigos do Debian: “Ubuntu é uma palavra africana que significa Debian bem
>> > feito”. Provocação pura! Assim ajudei a disseminar o Ubuntu e a
>> massificar o
>> > uso de “Linux”, como todos os demais ativistas de Software Livre! Estava
>> > militando no movimento social mais justo e revolucionário de que tenho
>> > notícia! Isso sem falar no meu uso do Gmail.
>> >
>> > O que aconteceu em outubro de 2012 foi uma das maiores traições à
>> comunidade
>> > de Software Livre mundial. Os detalhes e suas consequências estão
>> descritas
>> > no artigo “Microsoftização da Canonical“, mas em resumo, eles inseriram
>> um
>> > spyware no ambiente gráfico padrão sem avisar nada a ninguém! E como se
>> não
>> > bastasse a violação total de confiança, quando foram confrontados com os
>> > fatos, recorreram a argumentação mercadológica de que “todos estão
>> fazendo
>> > isso, então não é nada grave demais. Vocês, os radicais, estão fazendo
>> uma
>> > tempestade em um copo d’água”. Desde então, minha confiança na Canonical
>> e
>> > no Ubuntu foi reduzida a zero. Como confiar que essa é a única armadilha
>> > plantada sem conhecimento de ninguém? Afinal de contas as empresas de TI
>> são
>> > repletas de ações anti éticas, amorais e mercadológicas que “todas
>> fazem”.
>> > Na Canonical não podemos mais confiar. E mais uma vez, a comunidade
>> Software
>> > Livre em vez de se indignar, reclamar e deixar claro que não admitiria
>> > tamanha traição, fez o oposto: se fez de cega, surda e louca. Deu de
>> ombros,
>> > creditou mais uma paranoia à FSF e Stallman e continuou usando e
>> > disseminando o spyware disfarçado de Software Livre, como se estivessem
>> no
>> > maravilhoso mundo de Alice!
>> >
>> > Perceba que seu desejo é que as pessoas, prefeituras, bancos e demais
>> usem
>> > Software Livre. Então nada de Ubuntu, pois ele vem com um kernel cheio de
>> > componentes não livres e com spyware. Nada mais parecido com o Windows!
>> > Tanto que o amigo Júlio Neves o batizou de “Linux 8″! Mas alguns pseudo
>> > ativistas, inebriados pelo mercantilismo conseguem a proeza de deformar
>> > tanto a lógica livre, que tem propagado que usar Ubuntu é o mesmo que
>> usar
>> > Debian! Um absurdo completo! E se fosse um desqualificado a ter feito tal
>> > afirmação, ainda vá lá! Mas estamos falando de gente da própria
>> comunidade
>> > Debian!
>> >
>> > Mas nem tudo está perdido, pois parte da comunidade Software Livre
>> percebeu o
>> > engodo: não podemos mais pautar a liberdade tecnológica pelo dueto da
>> > massificação e mercantilização. Lentamente os sistemas operacionais estão
>> > perdendo a importância, sendo trocados por serviços e aplicativos na
>> nuvem.
>> > Inclusive os computadores, o hardware mesmo. Hoje se troca de celular,
>> > tablet ou notebook sem maiores traumas, afinal de contas os arquivos e
>> > aplicações podem ser restaurados com alguns cliques. E são esses os
>> grandes
>> > serviços que representam a maior opressão às liberdades que tanto
>> > defendemos. Google, Instagram, Facebook, Dropbox, Skype, Netflix e mais
>> um
>> > monte de aplicações proprietárias tem se apropriado das tecnologias
>> livres,
>> > das falhas em nossas licenças, e especialmente da complacência da
>> comunidade
>> > e dos movimentos, para repensar seus modelos de negócio da forma mais
>> > lucrativa para eles usando nossos meios de produção, ideias e trabalho
>> > colaborativo. Nenhuma preocupação com liberdades ou direitos, apenas
>> > massificação e lucros!
>> >
>> > Então, Bárbara, se você queria muito que as pessoas, prefeituras, bancos,
>> > negócios e demais usassem “Linux”, pode relaxar: 90% dos smartphones do
>> > mundo usam Android. Seu maior desejo já é realidade. Sabendo disso, se
>> > pergunte como essa massificação no uso aumentou a autonomia, segurança ou
>> > liberdade das pessoas? Até onde consigo perceber, ao usar Andoid de
>> fábrica,
>> > as pessoas estão carregando consigo sistemas de monitoramento em tempo
>> real.
>> > Ao adicionar suas contas do Google e permitindo, automaticamente, que a
>> mega
>> > corporação dos USA monitore cada movimento, ligação, mensagem, foto,
>> desejo,
>> > ideia ou sonho, elas estão sendo mais livres? Mas pode ser ainda mais
>> > sinistro: estudo de caso feito pelo Facebook com 700 mil pessoas provou
>> que
>> > eles são capazes, também, de influenciar diretamente o rumos e
>> expectativas
>> > dos usuários! Não estão apenas monitorando, classificando, perfilando e
>> > categorizando. Estão gerando tendências artificialmente.
>> >
>> > Sua insegurança é causada pelo choque de contrapor liberdade como algo
>> que
>> > não pode ser conseguida sem um modelo de negócios que gere receita para
>> > pagar as contas. Essa é a grande mentira do sistema capitalista, onde o
>> > objetivo maior é ganhar dinheiro e não fazer as coisas do jeito certo. A
>> > concepção de que o objetivo maior é ganhar a vida antes de educar, ser
>> > educado, respeitar e ser respeitado é o que afoga a todos no mar de lama
>> do
>> > consumismo. Como somos impelidos a nos classificar em sociedade,
>> terminamos
>> > fazendo isso pelo consumo. Onde quem consome mais é melhor. Não se
>> destaca
>> > quem respeita mais, ou quem ama mais, ou quem mais luta pelas minorias,
>> ou
>> > quem, de fato, dedica a vida a defender a liberdade. A capacidade de
>> acúmulo
>> > e consumo passou a definir quem se destaca. Antepor qualquer valor moral,
>> > ético ou até mesmo religioso a isso, te desqualifica em vez de te
>> destacar.
>> >
>> > Eu não estou me contrapondo a ganhar dinheiro. Não estou propondo viver
>> de
>> > luz, nem nenhuma outra baboseira (me desculpem os bobos) desse tipo. Eu
>> vivo
>> > de Software Livre! Ganho a vida da mesma forma que você e dos demais 95%
>> dos
>> > humanos: vendendo minha força de trabalho. Viver de Software Livre é
>> igual a
>> > viver de qualquer outro tipo de Software. É como plantar orgânico ou
>> > transgênico. Plantar é plantar oras! Mas o que se planta e como se
>> planta,
>> > definira certamente o que se colhe. Eu planto Software Livre, sem
>> > agrotóxico, sem semente transgênica e sem atravessador. Quem me ensinou
>> foi
>> > o Stallman.
>> >
>> > Concordo muito contigo quando dizes “que não podemos ser livres assim,
>> que
>> > não podemos mostrar a liberdade que temos (ou não temos), sem exemplos”.
>> > Nós, os ativistas de Software Livre devemos dar o exemplo do que é ser
>> livre
>> > tecnologicamente, e devemos defender essa liberdade. Devemos não fazer
>> > concessões, não sermos coniventes, não sermos acomodados ou complacentes,
>> > além de não nos deixar levar pelas ondas mercadológicas. Como ativistas,
>> > devemos nos recusar a usar ferramentas proprietárias e devassas como
>> > Facebook e Gmail. Devemos refutar com veemência o Ubuntu pela sua
>> traição.
>> > Não devemos assinar o NetFlix. Devemos retomar o curso da defesa do
>> Software
>> > Livre e seus símbolos: FSF, GNU e Stallman. Olhar para trás, identificar
>> o
>> > erro e corrigi-lo, como bons hackers que somos!
>> >
>> > Um dia, muitos optaram por se libertar do Windows! E isso foi muito além
>> de
>> > apenas não usar Software Proprietário. Fomos criticos contumazes de seu
>> > modelo de negócio, dos seus ardis mercadológicos e de se seus anseios
>> > monopolistas. O que difere as empresas que citei antes da Microsoft? Foi
>> a
>> > promessa de que uma nova ordem estava se estabelecendo e que nós faríamos
>> > parte dela. Uma nova ordem tecnológica que levaria liberdade, segurança e
>> > autonomia ao usuário. Então, uma vez empoderado, nós, os humanos
>> conectados,
>> > seríamos mais fortes e poderíamos usar esse poder para transformar o
>> Mundo
>> > em um lugar melhor, mais justo, mais limpo, mais fraterno. Eu sonhei isso
>> > contigo e com muitos outros.
>> >
>> > Mas a realidade é bem diferente. Ingênuos, fomos usados, fomos corroídos
>> por
>> > dentro pelo movimento contra-revolucionário chamado OSI. Esse movimento
>> > infiltrou o mercantilismo e a complacência com o Software Proprietário,
>> sob
>> > o argumento da massificação de seu uso, e promoveu o “Linux” sobre o
>> “GNU”,
>> > os modelos negociais sobre as comunidades de usuários, o ganha-pão sobre
>> o
>> > voluntariado, o Maddog sobre o Stallman, e como eles mesmo dizem, não
>> veem
>> > mal algum em usar as redes sociais e serviços on-line privativos. Hora de
>> > reagir!
>> >
>> > Então minha amiga. Concordamos que ser livre não é fácil. Será que
>> > concordaremos mais ainda?
>> >
>> > Saudações Livres!
>> >
>> >
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