[PSL-Brasil] A contrabalança contra a contrarrevolução

Pedro A D Rezende rezende em cic.unb.br
Quinta Janeiro 29 09:32:28 BRST 2015


Interessadíssimo
(o Oliva liderando, mais uma vez, a linha de frente na defesa da liberdade)

On 29-01-2015 03:40, Alexandre Oliva wrote:
> On Jan 28, 2015, Sergio Durigan Junior <sergiodj em sergiodj.net> wrote:
>
>> On Wednesday, January 28 2015, anahuac em anahuac.eu wrote:
>>> * Não compre mais computadores, celulares ou tablets que não
>>> possam usar GNU ou versões modificadas de Andoid (CyanogenMOD, OMNI
>>> ou Raptor);
>>> * Não compre ou use equipamentos com o sistema operacional
>>> privativo: MacOS, Windows ou outro qualquer;
> Vou adicionar um outro requisito: nos quais não se possa instalar uma
> BIOS Livre, como o libreboot.  Recentemente comprei e alforriei um
> Lenovo X60 usado, e assim pude trocar sua placa de Wifi para uma
> compatível com minha liberdade.  Ia fazer a mesma coisa com um Lenovo
> X200, mas já veio com Wifi Livre, e pra instalar a BIOS ainda preciso
> adquirir o equipamento para reprogramar as algemas da EPROM dele (ao
> contrário do X60, não dá pra fazer só com software).
>
> Estou pensando em palestrar sobre como fazer essas coisas no FISL.  Quem
> tem interesse numa palestra assim, misturando filosofia e prática?
>
>>> * Diga sempre sistema operacional GNU. Isso lhe forçará a ter que
>>> explicar e então ganhamos a chance de fazer as pessoas entenderem o
>>> que é Software Livre;
>> Exceto quando estiver falando do Android, ou de algum outro sistema que
>> não é GNU :-).
> Sempre dá pra dizer que o Android é um sistema GNU+Linux-GNU ;-D
>
> O -GNU já deixa clara sua desvantagem, pelo menos entre nós ;-)
>
>> Vale muito a pena mencionar o f-droid também.
> +1
>
>>> * Instale o Telegram e mostre para as pessoas que usam o WhatsApp
>>> que o azul é muito mais legal que o verde. Seja porque pode ser usado
>>> no desktop, no navegador ou no celular, seja porque é encriptado, seja
>>> porque tem autodestruir mensagens, seja porque seu cliente é livre;
>> De acordo com a Wikipedia
>> (<https://en.wikipedia.org/wiki/Telegram_%28software%29>), o servidor do
>> Telegram não é livre.  Pra mim, só isso já acaba com qualquer outra
>> qualidade que ele possa possuir.
> Então dá no mesmo que usar WhatsApp com cliente Livre, né?  (Ouvi falar
> de uma implementação livre de cliente WhatsApp em Python outro dia, mas
> não fui atrás porque, tipo, pra que o intermediário, né?)
>
>>> * Instale a última versão do Firefox e use a extensão Ghostery para
>>> barrar todos os javascripts maliciosos que monitoram sua
>>> navegação. Faça o mesmo para toda a família e transforme a ação de
>>> barrar cada monitor em concurso divertido em família ou entre os
>>> amigos do trabalho;
>> Não!!  O Ghostery é software proprietário!!!!!!
> LibreJS faz isso e mais, e ainda facilita enviar pedidos aos
> mantenedores dos sites com javascript privativo para que tomem
> providências a respeito.
>
> Pra evitar Javascript privativo no navegador, tem também o NoScript, que
> funciona até em versões bem mais antigas do
> Iceweasel/Icecat/Firefox/etc, ao contrário do LibreJS.
>
>>> * Não use Google como buscador primário. Tente o duckduckgo.com e se surpreenda.
>> Essa parte de buscador também é um problema...  Até onde vi, o DDG não
>> havia liberado todo o código do backend, e eles também fazem uso massivo
>> do Bing.  Tem também o StartPage, mas esse não é livre...
> Pra evitar prestadores de serviço de busca que usem backends ou
> terceiros privativos, tem o buscador P2P Yacy.  Claro que sempre corre o
> risco de algum peer estar usando um sistema operacional ou driver ou
> blob ou aplicativo ou roteador privativo, mas será que isso faz
> diferença na prestação do serviço?
>
>> De resto, parabéns pelo texto.
> +1
>


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prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
Computacao - Universidade de Brasilia /__\
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