[PSL-Brasil] A crise de software da nova era
Thiago
thiago.zoroastro em bol.com.br
Terça Outubro 27 13:10:55 BRST 2015
Para quem já usa um desses sistemas operacionais de interfaces simples e
com traços bastante tradicionais de navegação no computador, percebeu
que não precisa mais do Windows desde que o usuário se disponha a
compreender que uma boa utilização do computador depende do que você
coloca nele.
A maioria dos usuários do Windows não tem as dependências específicas a
programas pagos. Eles estariam livres para não depender do Windows e só
precisariam de um sistema bem colocado e com hardware adequado com um
sistema operacional apropriado para as necessidades e conforto do usuário.
Hoje em dia não há internet lenta ao contrário de 10 ou 20 anos atrás. A
internet rápida propiciou a disparada no desenvolvimento de soluções em
software livre. Nos tempos atuais é o ambiente propício para software
livre prevalecer e emergindo uma 'mais descentralizada possível' gama de
empresas provedoras de software e desnecessidade de usar o sistema
representante de um capitalismo centralizador de recursos econômicos e
financeiros. Naquele tempo anterior, de acordo com as condições de seu
tempo, propiciou o desenvolvimento rápido dos softwares privativos e
desenvolvimento lento dos softwares livres.
É visível a obsolescência de um windows 7 quando ele dá aquele bug de
demorar a ligar ou ao desligar. Quando as pessoas tem outra experiência,
percebem que eles são desnecessários e a vida pode ser mais fácil e
melhor com softwares livres.
O mundo dos multissistemas poderia fazer emergir economias de todos os
países. Um capitalismo descentralizado pode tomar conta, propiciando um
mundo com maior distribuição de riquezas. Sobretudo para garantir a
soberania tecnológica local, e também política e econômica dos países,
onde que a capacitação profissional e amadurecimento no uso das
tecnologias torna possível que cada nação tenha uma ordem estabelecida
na rede de sua própria Casa.
Problema não é nem as multinacionais. O problema é das potencias
mundiais garantirem a vontade dos nossos cidadãos de serem burros e
continuarem vacilando na tecnologia. Isto tudo infelizmente poderá
continuar nos atrasando, mas eu confio é que as coisas se arranjam
quando o Brasil deixar de ser um país pirata (que usa sistemas piratas e
redes piratas) para ser um país desenvolvido (que usa software livre e
redes próprias).
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