[PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

anahuac em anahuac.eu anahuac em anahuac.eu
Sexta Fevereiro 12 12:52:09 BRST 2016


Paulo,


"Amigos, amigos. Negócios à parte" :-)




----- Mensagem original -----
> De: "Paulo Henrique Santana" <phls em softwarelivre.org>
> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
> Enviadas: Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 10:04:56
> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo
> dividir as comunidades no evento"

> ----- Mensagem original -----
>> De: anahuac em anahuac.eu
>>
>> Olá Paulo,
> 
> Olá.
> 
>> Não vou insistir mais.
>> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
>> qual argumento eu use.
> 
> É, não vou mudar, e tenho certeza que tudo que eu disser você também não vai
> mudar.
> Mas como "insistiu", vou insistir mais um pouco também :-)
> 
>> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
>> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso cobrar
>> nada mesmo :-)
> 
> Você está nos acusando de ser complacentes com a instalação de softwares não
> livres e você mesmo admite em seu texto que, se necessário, os instaladores
> devem abrir exceção para instalar softwares não livres.
> Não estou te acusando, estou mostrando que você está alinhado com o nosso
> pensamento aqui, de que infelizmente será preciso abrir concessões.
> 
> 
>> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
>> desqualificar minha critica?
>> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um outro
>> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.
> 
> Pois é, eu não concordo com a campanha contra uma distribuição porque acho que
> hoje ela é um tiro no pé, mas ontem fui reler o texto porque eu lembrava que
> havia uma recomendação para instalação de softwares não livres.
> E tá lá, esse trecho mostra que você está alinhado com o nosso pensamento aqui,
> de que infelizmente será preciso abrir concessões.
> 
> Infelizmente foi mais fácil pra você apontar o dedo para o nosso texto e começar
> a nos desqualificar.
> 
>> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
>> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
>> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar isso
>> ao usuário final.
>> 
>> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não queremos e
>> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" para
>> o usuário.
> 
> Vou imaginar dois cenários:
> 
> Cenário 1: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou
> pacote de codec fechado.
> Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o notebook
> dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, etc, e
> pergunta se o visitante concorda com a instalação.
> O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware,
> com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
> Então o instalador digita no terminal:
> "apt-get install pacote-de-codecs-fechados driver-fechado"
> E dá enter.
> 
> Cenário 2: O instalador percebe que terá que instalar algum driver fechado ou
> pacote de codec fechado.
> Ele explica a situação para o visitante, que a partir daquele momento o notebook
> dele não terá mais apenas softwares livres, que isso é ruim, etc, etc, etc, e
> pergunta se o visitante concorda com a instalação.
> O visitante lamenta a situação, fica revoltado com os fabricantes de hardware,
> com as empresas que desenvolvem os codecs, mas ok, concorda em instalar.
> Então o instalador digita no terminal:
> "./pacote-que-instalar-codecs-fechados-e-driver-fechado.sh"
> E diz ao visitante que ele (o visitante) terá que dá enter.
> O visitante então dirige o seu dedo até a tecla enter e a aperta.
> 
> No cenário 1, o instalador "sujou as mãos" ao apertar o enter, no cenário 2 o
> instalador se isentou de toda a responsabilidade porque foi o visitante que
> apertou o enter.
> Minha avaliação é: "aham... bemmmmm diferente mesmo..."
> 
>> Minha sugestão é trazer o debate para o centro da atividade com o objetivo de
>> educar o participante.
>> Vocês do Curitiba Livre dizem que não querem instalar antes de explicar... e
>> depois de explicar quererão?
> 
> Sim, depois de explicar, se o visitante mesmo assim quiser, o instalador vai
> instalar.
> Ah, pela sua recomendação também.
> Mas ok, a ***sua*** recomendação para fazer uma discussão a respeito desses
> problemas é mais valiosa do que a nossa né?
> Afinal, ou mudamos a nossa carta ou qualquer coisa dita por nós não é válida
> para o debate.
> 
> 
>> A diferença é que eu não proponho um método para poder instalar softwares não
>> livres. A redação do seu texto, como está posta, diz claramente que depois de
>> explicar os malefícios, vocês instalarão sim software não livre. Portanto esta
>> ai o passo-a-passo para justificar a instalação de software não livre no
>> FLISOL. É como se explicar os malefícios anulasse a ação de instalar softwares
>> não livres.
>> 
>> Infelizmente o termo "indiscriminadamente" não tem nenhuma relevância nesse
>> texto, por que vocês deixam claro que fica a critério do voluntário decidir
>> qual(ais) e quanto(s) softwares não livres ele vai instalar.
> 
> Desculpe Anahauc, você se perdeu.
> Não há mais o que comentar sobre isso. Se pra você há diferença nos textos
> quando as recomendações, aí realmente eu não tenho mais nada pra argumentar.
> 
> 
>> Minha sugestão é que façamos uma ação coordenada, em conjunto, em comunidade
>> para dar um primeiro passo na direção do FLISOL ideal.
>> Vocês do Curitiba Livre decidiram sozinhos explicar que não acreditam na
>> possibilidade de termos um FLISOL ideal, e por isso vão ceder de forma
>> premeditada e planejada à instalação de softwares não livres sempre que o
>> voluntário decidir fazê-lo.
>> 
>> A diferença é que eu proponho um passo na direção do FLISOL ideal e vocês
>> documentaram e justificaram como e porque o FLISOL deve permanecer do jeito que
>> está.
> 
> Putz, ok, você se perdeu de novo.
> Se os trechos copiados não provam que você também está recomendando instalar
> softwares não livres, eu nem sei o mais o que dizer.
> Vou até colocar aqui de novo:
> "e) Automatizem via script a instalação dos pacotes não livres mais comuns:
> codecs multimídia privativos, Java, e outros, mas não executem vocês mesmos.
> Deixem que as pessoas façam isso elas mesmas."
> 
> Sinceramente não sei o que aconteceu Anahuac. Não sei se os elogios que fizemos,
> as afirmações de que era importante ter um cara que nem você na comunidade
> fazendo as cobranças, te subiram a cabeça e você se coloca numa posição
> egocentrista de achar que apenas aquilo que ***você*** propõe é importante.
> 
> O FLISOL é do jeito que é há 11 anos. As pessoas que organizam no FLISOL não
> mudaram nos últimos 2 ou 3 anos. Elas sempre foram (como você mesmo diz)
> complacentes com a instalação de softwares não livres.
> Mas você colocou na cabeça que sua missão é mudar o pensamento das pessoas que
> organizam o FLISOL.
> Ok, não há problema nenhum publicar textos sobre como você acredita que deveria
> ser o FLISOL, sobre instalar ou não uma determinada distribuição, sobre qual
> deveria ser a postura dos instaladores. É normal, é salutar, é benéfico. Mas as
> custas de mostrar o que ***você*** quer mudar, você tratora os outros.
> 
> Mas quando nós (seus amigos) te dizemos "calma cara, não continua com a campanha
> sem ubuntu, vamos mudar o foco", você não aceita.
> Quando nós (seus amigos) te dizemos "não vamos polemizar tanto, vamos propor
> iniciativas positivistas", você não aceita
> Quando nós (seus amigos) te dizemos "vamos organizar um novo install fest com os
> métodos que a gente acredita que pode fazer diferença", você não aceita.
> 
> O resultado disso tá aí. Só você e outro colega assinaram o texto contra o
> ubuntu. E estamos há dois dias discutindo sobre o texto que até o momento,
> apenas você resolveu desqualificar por completo.
> 
>> Paulo, eu acredito na honestidade e na sinceridade da intenção do Coletivo
>> Curitiba Livre ao publicar esse texto, até porque te conheço e conheço a outros
>> membros do coletivo pessoalmente.
> 
> Sinceramente, por tudo o que você disse até agora, você realmente não acredita
> nisso.
> 
>> Estou reafirmando que essa carta não diz o
>> que você acha que ela diz. Ela expressa e documenta formas claras de justificar
>> a instalação de software não livre no FLISOL e fora dele também.
>> A leitura do documento não incita ao cuidado em não instalar software não livre,
>> ela incita a quais cuidados tomar para poder instalar software não livre.
>> 
>> E isso tanto é verdade que basta ver como ele foi comemorado por OSIstas
>> clássicos como o Patola e seu asseclas no post e nos comentários do br-linux. O
>> texto é condescendente e tenta ser comedido e cauteloso. Ele coloca a liberdade
>> do voluntário em querer/poder instalar software não livre acima da
>> responsabilidade dele como voluntário em um evento de instalação de Software
>> Livre em não instalar software não livre.
> 
> Esse texto só deveria desagradar dois grupos de pessoas:
> - Aqueles que não vão deixar de forma nenhuma instaladores de uma determinada
> distribuição sequer entrar no seu evento.
> - Aqueles que acreditam que o FLISOL não deve em hipótese nenhuma ter instalação
> de softwares não livres.
> 
> Qualquer outra pessoa que aceita que (infelizmente) será preciso instalar
> softwares não livres está alinhado com o nosso texto.
> 
>> A divergência é que o manifesto "FLISOL #semUbuntu" irrita os OSIstas e o seu os
>> agrada.
> 
> Os "OSIstas" deveriam ter lido com mais atenção o seu texto. Eles iam perceber
> que você também recomenda a instalação de softwares não livres. Mas eles só se
> preocuparam em ler a parte da campanha contra o ubuntu.
> Ah, claro, o jeito que você recomenda a instalação de softwares não livres é
> mais justo que o jeito que afirmamos que vamos fazer em Curitiba...
> 
> Abraços,
> 
> --
> Paulo Henrique de Lima Santana
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