[CuritibaLivre] [Vagas] Oportunidade de Trabalho com Software Livre

Leandro Henrique Stein leandro.h.stein em gmail.com
Sexta Maio 24 10:51:39 BRT 2013


Bom dia pessoal,

Fiz a graduação na Federal em curso de Tecnologia (mais voltado para o
mercado) e mestrado também pela Federal.

A visão de que a faculdade não vale nada é errada. Muitos alunos tem que
visão que vão entrar na universidade (não importa se é pública ou privada)
e vão receber tudo sobre o mercado, que é obrigação do curso/instituição
dar todo o conhecimento que ele irá precisar em sua vida profissional
futura.

Na verdade a universidade é o ambiente "livre" para conhecimento, em todas
as áreas ocorre isso, entram alunos com currículo exemplar no ensino
fundamental e médio, onde estão acostumados com o ouvir e repetir e quando
"caem" num ambiente onde o material é passado de forma genérica não
conseguem se adaptar e manter o "mesmo nível". Para se tornar um
profissional "requisitado" no mercado todos devem fazer o seu diferencial,
se estou na universidade e todos aprendemos JAVA "for GLT" (como no caso do
curso que fiz) a iniciativa tem que partir do aluno em ir aprender novas
tecnologias, sejam elas "ultrapassadas" ou "inovadoras", por exemplo na
empresa que trabalho atualmente, estamos em um ambiente em migração, a base
em ASP/VBScript esta sendo migrada para ASP.NET e o CMS (interno) sendo
migrado para PHP.

Sobre os profissionais que não tem experiência (comprovada) depende muito
da empresa, tem empresas mais "jovens" pedindo o github e/ou perfis de
contribuição para comprovar experiência.

No meu caso entrei aqui com 10 de experiência em programação, mas sem
nenhum registro em carteira, mas mesmo não tendo o "documento" tinha como
provar a minha experiência via "portifólio" e mostrando durante a
entrevista que possuia os conhecimentos necessários. Mas também não podemos
esperar entrar numa empresas como Programador/Analista Senior (mesmo tendo
8/10 anos de experiência), se você for bom vai entrar como Junior ou Pleno
e vai crescer dentro da empresa, se esta não mostrar interesse modificar
seu cargo com o tempo é melhor seguir em frente e buscar novas
oportunidades.

Um tópico que acho válido citar, são profissionais que são entusiastas em
SL e se recusam em trabalhar com ferramentas proprietárias (apenas por ter
"princípios"), conheço inúmeros profissionais que são ativos em comunidades
SL (inclusive alguns mantenedores e desenvolvedores) que usam o SL como
diferencial, tem conhecimento amplo em SL mas também conhecem software
prorietário e trabalham em ambientes "reais" onde a heterogeneidade é regra.

Ser um profissional SL-only é o mesmo que ser um profissional qualquer com
conhecimento em software proprietário. Sempre uso meu conhecimento em SL
como diferencial e oportunidades de "arrumar" as coisas quando uma
ferramenta fechada não consegue entregar o que é preciso. Mas nunca impus o
uso de SL, isso é intransigente, imagine entrar num ambiente MS-partner é
como "operário" querer forçar uma mudança global na regra de negócio para
colocar um SL para rodar, com certeza vão optar pela MS.

Espero ter conseguido mostrar de forma clara meu ponto de vista.

Abç

Leandro Henrique Stein
Analista de Informática
Claro: (41) 9935-9960
Skype: leandro.h.stein
Twitter: @leandrohstein

"Desculpar-se é um sinal de fraqueza. Exceto entre amigos" - Leroy Jethro
Gibbs


Em 24 de maio de 2013 10:46, Paulo de Souza Lima
<paulo.s.lima em varekai.org>escreveu:

>
>
> Em 24 de maio de 2013 10:26, Paulo Henrique Santana <phls00 em gmail.com>escreveu:
>
>> Em 24 de maio de 2013 10:15, Rodrigo Muniz
>>
>> <rodrigo.temiski1995 em gmail.com> escreveu:
>> >
>> > Mais pura verdade. Sei porque vejo meus colegas que estão pra se formar
>> e até mesmo os que já estão em pós, mestrado e afins. Acham que só a
>> faculdade garante tudo, mas não é assim que funciona. Quem quer se garantir
>> MESMO no mercado tem que buscar aprender o que não se aprende no meio
>> acadêmico.
>>
>> Realmetne esse é um erro bem comum. Nossos jovens são estimulados a
>> entrar nas universidades achando que lá vão aprender tudo do mercado
>> lá e que vão sair com um emprego garantido, e o mercado acha que eles
>> vão aprender tudo nas universidades e estarão prontos para trabalhar.
>> É uma questão de conceito equivocado.
>>
>
> Bom nesse caso, a VERDADE é que a faculdade só garante um papel chamado
> diploma, de credibilidade prática duvidosa, e mais nada. Se é preciso que
> as pessoas busquem conhecimento fora, pra que pagar um absurdo de
> mensalidades e passar no mínimo dois anos na câmara de tortura chamada sala
> de aula?
>
> Acho que as empresas poderiam ser bem mais servidas assim:
>
> 1 - Evitando contratar pessoal especializado através de "agências de
> empregos". O pessoal deles não sabe nem a hora que está com fome.
> 2 - Dando menos ênfase à formação do que à real capacidade do indivíduo.
> 3 - Procurando avaliar mais adequadamente o potencial de candidatos sem
> experiência.
> 4 -  Vendo o histórico do candidato em listas de discussão, fóruns,
> projetos, etc.
>
> Fazendo isso, dariam um recado direto às universidades: "Não estamos
> gostando do que estamos recebendo e conseguimos gente mais qualificada fora
> daí."
>
> Agora, quanto à questão do Joelson:
>
> Cara, experiência é diferencial fundamental. Se você não tem, procure ter.
> Não precisa ser em empresa. desenvolva seus próprios projetos, participe em
> comunidades, faça trabalhos voluntários, participe de eventos. Tudo isso dá
> experiência. E experiência só se adquire fazendo.
>
> Abraços.
>
>
> --
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