Fwd: pra que usar tanto javascript de cliente?

Daniel Tygel dtygel at gmail.com
Tue Sep 10 12:11:35 BRT 2013


Isso seria lindo...

Nós desativamos o chat no cirandas. É inútil ter um chat que não mostra 
as pessoas conectadas no noosfero (fica sempre "amigos: 0"). O ideal era 
que quando alguém logasse no noosfero, aparecesse no chat como online.

Abraços!

daniel

Em 10-09-2013 09:07, Bráulio Bhavamitra escreveu:
> com o turbolinks vamos poder ter o chat como no facebook!
>
> ---------- Forwarded message ----------
> From: *Bráulio Bhavamitra* <braulio em eita.org.br 
> <mailto:braulio em eita.org.br>>
> Date: 2013/9/3
> Subject: pra que usar tanto javascript de cliente?
> To: Hitendra Hugo Melo <hitendra em riseup.net 
> <mailto:hitendra em riseup.net>>, Lucas Vignoli <lucas em preface.com.br 
> <mailto:lucas em preface.com.br>>
>
>
> http://37signals.com/svn/posts/3112-how-basecamp-next-got-to-be-so-damn-fast-without-using-much-client-side-ui 
>
> https://github.com/rails/turbolinks/
> http://weblog.rubyonrails.org/2013/6/25/Rails-4-0-final/
>
>
> -- 
> "Lute pela sua ideologia. Seja um com sua ideologia. Viva pela sua 
> ideologia. Morra por sua ideologia" P.R. Sarkar
>
> EITA - Educação, Informação e Tecnologias para Autogestão
> http://cirandas.net/brauliobo
> http://eita.org.br
>
> "Paramapurusha é meu pai e Parama Prakriti é minha mãe. O universo é
> meu lar e todos nós somos cidadãos deste cosmo. Este universo é a
> imaginação da Mente Macrocósmica, e todas as entidades estão sendo
> criadas, preservadas e destruídas nas fases de extroversão e
> introversão do fluxo imaginativo cósmico. No âmbito pessoal, quando
> uma pessoa imagina algo em sua mente, naquele momento, essa pessoa é a
> única proprietária daquilo que ela imagina, e ninguém mais. Quando um
> ser humano criado mentalmente caminha por um milharal também
> imaginado, a pessoa imaginada não é a propriedade desse milharal, pois
> ele pertence ao indivíduo que o está imaginando. Este universo foi
> criado na imaginação de Brahma, a Entidade Suprema, por isso a
> propriedade deste universo é de Brahma, e não dos microcosmos que
> também foram criados pela imaginação de Brahma. Nenhuma propriedade
> deste mundo, mutável ou imutável, pertence a um indivíduo em
> particular; tudo é o patrimônio comum de todos."
> Depois de desenvolver a ideia da sociedade humana como uma família
> integrada, ressaltando que a "a natureza não delegou nenhuma porção
> dessa propriedade a qualquer indivíduo em particular", e de traçar
> paralelos com os direitos tradicionais de propriedade de famílias
> integradas na Índia antiga, Baba se lançou numa dura acusação ao
> capitalismo, sem se preocupar em suavizar suas palavras:
> "Os capitalistas deste mundo moderno são criaturas antissociais e
> antidharma. Para acumular riquezas imensas, elas reduzem outras
> pessoas ao estado de pele e osso, obrigando-as a morrer de fome; para
> deslumbrar as pessoas com o glamour de sua vestimenta, outros se veem
> forçados a vestir trapos; para ter mais energia vital, sugam a
> vitalidade dos outros até o fim... Um membro de uma família integrada
> não será considerado como um ser social, se não possuir o sentimento
> de unidade com os outros membros dessa família, ou se não quiser
> aceitar o nobre ideal dos direitos em conjunto e o princípio da
> racionalidade."
> A análise do capitalismo, feita em seguida por Baba, logo o levou a
> ser rotulado na Índia como um revolucionário social:
> "Uma vez que toda a propriedade do universo é uma herança comum de
> todas as suas criaturas, como pode haver qualquer justificativa para
> um sistema no qual alguns se esbaldam no luxo, enquanto outros morrem
> de fome por falta de um punhado de grãos?... Considerando os
> interesses coletivos de todos os seres vivos, é essencial que o
> capitalismo seja erradicado."
> Na opinião de Baba, a mentalidade capitalista - ou, como dizia ele, "a
> ambição de se tornar rico pela exploração dos outros",- é uma doença
> psíquica.
> "Se os anseios da mente humana não encontrarem o caminho certo para a
> realização espiritual e psíquica, a mente se ocupará em acumular
> riqueza física excedente, em detrimento de outras pessoas... Quando os
> capitalistas declaram que "Nós acumulamos riquezas por meio de nosso
> próprio talento e trabalho; se os outros tiverem capacidade e empenho,
> eles que façam o mesmo; ninguém os está impedindo de fazê-lo", eles
> não se importam com o fato que o volume de recursos naturais do
> planeta é limitado, enquanto as necessidades são comuns a todos. A
> riqueza individual excedente, na maioria dos casos, priva outras
> pessoas das necessidades mínimas da vida."
> Baba prosseguiu, passando então a discutir quais métodos deveriam ser
> adotados para pôr um fim ao capitalismo. Enquanto enfatizava que "nada
> seria melhor, se fosse possível, do que a erradicação do capitalismo
> através da persuasão amigável e de apelos humanistas", ele deixava
> claro que os incontáveis milhões de pessoas que estavam sofrendo não
> poderiam esperar indefinidamente "pelo dia em que o bom-senso
> prevaleceria entre os exploradores". Sua argumentação foi diretamente
> contrária ao ideal gandhiano de não violência, um ideal que é, como
> Baba posteriormente explicou, uma distorção do antigo princípio iogue
> de ahimsa, o de não causar mal a outros seres vivos.
> "Embora a abordagem humanista funcione em certos casos, ela na maioria
> das vezes não produz resultado algum; e mesmo quando funciona, demora
> muito tempo a fazê-lo. Portanto, sempre que necessário, o capitalismo
> deve ser forçado a abandonar sua ganância voraz por meio de medidas
> drásticas... Uma enorme pressão circunstancial deverá criada. Para
> criar essa pressão circunstancial, é absolutamente necessária
> aplicação da força. Aqueles que acreditam que a não aplicação da força
> por si só é ahimsa estão destinados ao fracasso. Nenhum problema neste
> mundo pode ser resolvido quando se adota este tipo de ahimsa."
> "Se qualquer país comete atrocidades contra suas minorias ou ataca
> qualquer vizinho frágil, então os outros vizinhos devem reagir;
> mobilizando a força necessária, eles devem deter o tirano para
> estabelecer a paz sutil. Por isso, as pessoas que desejam restaurar a
> paz sutil terão de fazer esforços contínuos para ganhar forças. É
> impossível que as cabras estabeleçam a paz sutil numa sociedade de
> tigres. Infelizmente, aqueles que acreditam que a não violência seja
> evitar o uso da força não podem estabelecer a paz sutil, e nem
> defender a liberdade conquistada a duras penas."
> Num país onde o ideal gandhiano de não violência era reverenciado
> igualmente pelo povo e pelos políticos, esse era um argumento que não
> apenas colocaria Baba firmemente do lado dos mais radicais
> revolucionários sociais, mas também lhe valeria entre as autoridades
> governamentais a reputação de ser uma figura "perigosa" para a
> sociedade indiana.
> Após determinar que era para o bem maior dos seres humanos que o
> capitalismo deveria ser erradicado, Baba continuou com a discussão de
> como reorganizar a sociedade. Segundo ele, isso começa com a
> descentralização econômica; a criação de regiões economicamente
> autossuficientes; e o gerenciamento da indústria, da agricultura, do
> comércio e negócios através de organizações cooperativas. Na visão de
> Baba, somente as empresas pequenas demais ou grandes e complexas
> demais para serem gerenciadas como cooperativas, por exemplo, os
> negócios muito pequenos ou as indústrias de larga escala como energia
> e aço, deveriam ser administradas por indivíduos ou pelo estado e
> governos locais.
> Conforme a discussão se desenrolava, Baba ia tocando em diversas
> mazelas sociais, como o sistemas de castas, a discriminação contra as
> mulheres, o provincianismo e o comunalismo, o uso indevido da ciência,
> e outras. Ele ofereceu soluções para cada uma dessas áreas, e isso o
> levou às questões políticas.
> "As cores do provincianismo, do nacionalismo, do comunalismo e do
> sistema de castas, vêm desbotando com o tempo. Os seres humanos de
> hoje precisam compreender que num futuro próximo eles terão de aceitar
> o universalismo. Aqueles que buscam promover o bem-estar social terão
> que mobilizar toda a sua força vital e seu intelecto para o esforço de
> estabelecer um governo mundial, abandonando todos os planos de formar
> organizações comunais ou nacionais."
> Ao apontar os diferentes obstáculos para a formação de um governo
> mundial, Baba sugeriu que o maior empecilho era o medo dos próprios
> líderes locais perderem seu poder e influência dentro de suas
> respectivas comunidades. Para contornar tais obstáculos, ele propôs
> uma transição gradual para o governo mundial, começando pela criação
> de um fórum global para a reformulação das leis, com o poder
> administrativo permanecendo temporariamente nas mãos dos diferentes
> países, para em seguida avançar passo a passo até ceder todo o poder
> para o órgão global:
> "Como [o governo local] não terá qualquer poder de promulgar leis
> arbitrárias, não será facilitada a nenhum governo a efetivação de
> atrocidades contra suas minorias linguísticas, religiosas ou políticas
> conforme os caprichos da maioria governante."
> Ao mencionar as deficiências da política partidária, chamando-a de
> "uma doença mais perigosa do que os germes", ele propôs o
> estabelecimento de um futuro governo mundial formado por aqueles que
> trabalhassem fora do âmbito dos conflitos políticos:
> "O maior bem-estar social para a raça humana será concretizado se
> aqueles que desejam estabelecer um governo mundial, ou Ananda
> Parivara, se envolverem somente em atividades construtivas e serviços
> altruístas, ao invés de desperdiçarem sua energia vital no turbilhão
> da política, ou em conflitos políticos... Os estados que cooperarem
> com esses missionários em suas atividades de serviço social serão
> considerados favoráveis ao estabelecimento do governo mundial, ou
> Ananda Parivara. As pessoas comuns dos estados que não cooperarem
> ficarão inconformadas, e essas pessoas inconformadas vão formar o
> governo mundial, ou Ananda Parivara, através da revolução."
> Em sua análise política, Baba não hesitou em apontar os defeitos
> intrínsecos à democracia.
> Restante em 
> http://cirandas.net/brauliobo/blog/a-problematica-de-hoje-em-dia
>
>
>
> -- 
> "Lute pela sua ideologia. Seja um com sua ideologia. Viva pela sua 
> ideologia. Morra por sua ideologia" P.R. Sarkar
>
> EITA - Educação, Informação e Tecnologias para Autogestão
> http://cirandas.net/brauliobo
> http://eita.org.br
>
> "Paramapurusha é meu pai e Parama Prakriti é minha mãe. O universo 
> é meu lar e todos nós somos cidadãos deste cosmo. Este universo é 
> a imaginação da Mente Macrocósmica, e todas as entidades estão 
> sendo criadas, preservadas e destruídas nas fases de extroversão 
> e introversão do fluxo imaginativo cósmico. No âmbito pessoal, 
> quando uma pessoa imagina algo em sua mente, naquele momento, essa 
> pessoa é a única proprietária daquilo que ela imagina, e ninguém mais. 
> Quando um ser humano criado mentalmente caminha por um milharal 
> também imaginado, a pessoa imaginada não é a propriedade desse 
> milharal, pois ele pertence ao indivíduo que o está imaginando. Este 
> universo foi criado na imaginação de Brahma, a Entidade Suprema, por 
> isso a propriedade deste universo é de Brahma, e não dos microcosmos 
> que também foram criados pela imaginação de Brahma. Nenhuma 
> propriedade deste mundo, mutável ou imutável, pertence a um indivíduo 
> em particular; tudo é o patrimônio comum de todos."
> Restante do texto em 
> http://cirandas.net/brauliobo/blog/a-problematica-de-hoje-em-dia
>
>
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