Fwd: pra que usar tanto javascript de cliente?

Hugo hugo at riseup.net
Tue Sep 10 12:14:48 BRT 2013


On 10-09-2013 12:11, Daniel Tygel wrote:
> Isso seria lindo...
> 
> Nós desativamos o chat no cirandas. É inútil ter um chat que não mostra
> as pessoas conectadas no noosfero (fica sempre "amigos: 0"). O ideal era
> que quando alguém logasse no noosfero, aparecesse no chat como online.

Mas isso estava funcionando sim. Eu testei com o Bráulio agora a pouco
no cirandas mesmo..

Talvez você não tivesse mesmo nenhum amigo conectado quando testou..

> 
> Abraços!
> 
> daniel
> 
> Em 10-09-2013 09:07, Bráulio Bhavamitra escreveu:
>> com o turbolinks vamos poder ter o chat como no facebook!
>>
>> ---------- Forwarded message ----------
>> From: *Bráulio Bhavamitra* <braulio em eita.org.br
>> <mailto:braulio em eita.org.br>>
>> Date: 2013/9/3
>> Subject: pra que usar tanto javascript de cliente?
>> To: Hitendra Hugo Melo <hitendra em riseup.net
>> <mailto:hitendra em riseup.net>>, Lucas Vignoli <lucas em preface.com.br
>> <mailto:lucas em preface.com.br>>
>>
>>
>> http://37signals.com/svn/posts/3112-how-basecamp-next-got-to-be-so-damn-fast-without-using-much-client-side-ui
>>
>> https://github.com/rails/turbolinks/
>> http://weblog.rubyonrails.org/2013/6/25/Rails-4-0-final/
>>
>>
>> -- 
>> "Lute pela sua ideologia. Seja um com sua ideologia. Viva pela sua
>> ideologia. Morra por sua ideologia" P.R. Sarkar
>>
>> EITA - Educação, Informação e Tecnologias para Autogestão
>> http://cirandas.net/brauliobo
>> http://eita.org.br
>>
>> "Paramapurusha é meu pai e Parama Prakriti é minha mãe. O universo é
>> meu lar e todos nós somos cidadãos deste cosmo. Este universo é a
>> imaginação da Mente Macrocósmica, e todas as entidades estão sendo
>> criadas, preservadas e destruídas nas fases de extroversão e
>> introversão do fluxo imaginativo cósmico. No âmbito pessoal, quando
>> uma pessoa imagina algo em sua mente, naquele momento, essa pessoa é a
>> única proprietária daquilo que ela imagina, e ninguém mais. Quando um
>> ser humano criado mentalmente caminha por um milharal também
>> imaginado, a pessoa imaginada não é a propriedade desse milharal, pois
>> ele pertence ao indivíduo que o está imaginando. Este universo foi
>> criado na imaginação de Brahma, a Entidade Suprema, por isso a
>> propriedade deste universo é de Brahma, e não dos microcosmos que
>> também foram criados pela imaginação de Brahma. Nenhuma propriedade
>> deste mundo, mutável ou imutável, pertence a um indivíduo em
>> particular; tudo é o patrimônio comum de todos."
>> Depois de desenvolver a ideia da sociedade humana como uma família
>> integrada, ressaltando que a "a natureza não delegou nenhuma porção
>> dessa propriedade a qualquer indivíduo em particular", e de traçar
>> paralelos com os direitos tradicionais de propriedade de famílias
>> integradas na Índia antiga, Baba se lançou numa dura acusação ao
>> capitalismo, sem se preocupar em suavizar suas palavras:
>> "Os capitalistas deste mundo moderno são criaturas antissociais e
>> antidharma. Para acumular riquezas imensas, elas reduzem outras
>> pessoas ao estado de pele e osso, obrigando-as a morrer de fome; para
>> deslumbrar as pessoas com o glamour de sua vestimenta, outros se veem
>> forçados a vestir trapos; para ter mais energia vital, sugam a
>> vitalidade dos outros até o fim... Um membro de uma família integrada
>> não será considerado como um ser social, se não possuir o sentimento
>> de unidade com os outros membros dessa família, ou se não quiser
>> aceitar o nobre ideal dos direitos em conjunto e o princípio da
>> racionalidade."
>> A análise do capitalismo, feita em seguida por Baba, logo o levou a
>> ser rotulado na Índia como um revolucionário social:
>> "Uma vez que toda a propriedade do universo é uma herança comum de
>> todas as suas criaturas, como pode haver qualquer justificativa para
>> um sistema no qual alguns se esbaldam no luxo, enquanto outros morrem
>> de fome por falta de um punhado de grãos?... Considerando os
>> interesses coletivos de todos os seres vivos, é essencial que o
>> capitalismo seja erradicado."
>> Na opinião de Baba, a mentalidade capitalista - ou, como dizia ele, "a
>> ambição de se tornar rico pela exploração dos outros",- é uma doença
>> psíquica.
>> "Se os anseios da mente humana não encontrarem o caminho certo para a
>> realização espiritual e psíquica, a mente se ocupará em acumular
>> riqueza física excedente, em detrimento de outras pessoas... Quando os
>> capitalistas declaram que "Nós acumulamos riquezas por meio de nosso
>> próprio talento e trabalho; se os outros tiverem capacidade e empenho,
>> eles que façam o mesmo; ninguém os está impedindo de fazê-lo", eles
>> não se importam com o fato que o volume de recursos naturais do
>> planeta é limitado, enquanto as necessidades são comuns a todos. A
>> riqueza individual excedente, na maioria dos casos, priva outras
>> pessoas das necessidades mínimas da vida."
>> Baba prosseguiu, passando então a discutir quais métodos deveriam ser
>> adotados para pôr um fim ao capitalismo. Enquanto enfatizava que "nada
>> seria melhor, se fosse possível, do que a erradicação do capitalismo
>> através da persuasão amigável e de apelos humanistas", ele deixava
>> claro que os incontáveis milhões de pessoas que estavam sofrendo não
>> poderiam esperar indefinidamente "pelo dia em que o bom-senso
>> prevaleceria entre os exploradores". Sua argumentação foi diretamente
>> contrária ao ideal gandhiano de não violência, um ideal que é, como
>> Baba posteriormente explicou, uma distorção do antigo princípio iogue
>> de ahimsa, o de não causar mal a outros seres vivos.
>> "Embora a abordagem humanista funcione em certos casos, ela na maioria
>> das vezes não produz resultado algum; e mesmo quando funciona, demora
>> muito tempo a fazê-lo. Portanto, sempre que necessário, o capitalismo
>> deve ser forçado a abandonar sua ganância voraz por meio de medidas
>> drásticas... Uma enorme pressão circunstancial deverá criada. Para
>> criar essa pressão circunstancial, é absolutamente necessária
>> aplicação da força. Aqueles que acreditam que a não aplicação da força
>> por si só é ahimsa estão destinados ao fracasso. Nenhum problema neste
>> mundo pode ser resolvido quando se adota este tipo de ahimsa."
>> "Se qualquer país comete atrocidades contra suas minorias ou ataca
>> qualquer vizinho frágil, então os outros vizinhos devem reagir;
>> mobilizando a força necessária, eles devem deter o tirano para
>> estabelecer a paz sutil. Por isso, as pessoas que desejam restaurar a
>> paz sutil terão de fazer esforços contínuos para ganhar forças. É
>> impossível que as cabras estabeleçam a paz sutil numa sociedade de
>> tigres. Infelizmente, aqueles que acreditam que a não violência seja
>> evitar o uso da força não podem estabelecer a paz sutil, e nem
>> defender a liberdade conquistada a duras penas."
>> Num país onde o ideal gandhiano de não violência era reverenciado
>> igualmente pelo povo e pelos políticos, esse era um argumento que não
>> apenas colocaria Baba firmemente do lado dos mais radicais
>> revolucionários sociais, mas também lhe valeria entre as autoridades
>> governamentais a reputação de ser uma figura "perigosa" para a
>> sociedade indiana.
>> Após determinar que era para o bem maior dos seres humanos que o
>> capitalismo deveria ser erradicado, Baba continuou com a discussão de
>> como reorganizar a sociedade. Segundo ele, isso começa com a
>> descentralização econômica; a criação de regiões economicamente
>> autossuficientes; e o gerenciamento da indústria, da agricultura, do
>> comércio e negócios através de organizações cooperativas. Na visão de
>> Baba, somente as empresas pequenas demais ou grandes e complexas
>> demais para serem gerenciadas como cooperativas, por exemplo, os
>> negócios muito pequenos ou as indústrias de larga escala como energia
>> e aço, deveriam ser administradas por indivíduos ou pelo estado e
>> governos locais.
>> Conforme a discussão se desenrolava, Baba ia tocando em diversas
>> mazelas sociais, como o sistemas de castas, a discriminação contra as
>> mulheres, o provincianismo e o comunalismo, o uso indevido da ciência,
>> e outras. Ele ofereceu soluções para cada uma dessas áreas, e isso o
>> levou às questões políticas.
>> "As cores do provincianismo, do nacionalismo, do comunalismo e do
>> sistema de castas, vêm desbotando com o tempo. Os seres humanos de
>> hoje precisam compreender que num futuro próximo eles terão de aceitar
>> o universalismo. Aqueles que buscam promover o bem-estar social terão
>> que mobilizar toda a sua força vital e seu intelecto para o esforço de
>> estabelecer um governo mundial, abandonando todos os planos de formar
>> organizações comunais ou nacionais."
>> Ao apontar os diferentes obstáculos para a formação de um governo
>> mundial, Baba sugeriu que o maior empecilho era o medo dos próprios
>> líderes locais perderem seu poder e influência dentro de suas
>> respectivas comunidades. Para contornar tais obstáculos, ele propôs
>> uma transição gradual para o governo mundial, começando pela criação
>> de um fórum global para a reformulação das leis, com o poder
>> administrativo permanecendo temporariamente nas mãos dos diferentes
>> países, para em seguida avançar passo a passo até ceder todo o poder
>> para o órgão global:
>> "Como [o governo local] não terá qualquer poder de promulgar leis
>> arbitrárias, não será facilitada a nenhum governo a efetivação de
>> atrocidades contra suas minorias linguísticas, religiosas ou políticas
>> conforme os caprichos da maioria governante."
>> Ao mencionar as deficiências da política partidária, chamando-a de
>> "uma doença mais perigosa do que os germes", ele propôs o
>> estabelecimento de um futuro governo mundial formado por aqueles que
>> trabalhassem fora do âmbito dos conflitos políticos:
>> "O maior bem-estar social para a raça humana será concretizado se
>> aqueles que desejam estabelecer um governo mundial, ou Ananda
>> Parivara, se envolverem somente em atividades construtivas e serviços
>> altruístas, ao invés de desperdiçarem sua energia vital no turbilhão
>> da política, ou em conflitos políticos... Os estados que cooperarem
>> com esses missionários em suas atividades de serviço social serão
>> considerados favoráveis ao estabelecimento do governo mundial, ou
>> Ananda Parivara. As pessoas comuns dos estados que não cooperarem
>> ficarão inconformadas, e essas pessoas inconformadas vão formar o
>> governo mundial, ou Ananda Parivara, através da revolução."
>> Em sua análise política, Baba não hesitou em apontar os defeitos
>> intrínsecos à democracia.
>> Restante em
>> http://cirandas.net/brauliobo/blog/a-problematica-de-hoje-em-dia
>>
>>
>>
>> -- 
>> "Lute pela sua ideologia. Seja um com sua ideologia. Viva pela sua
>> ideologia. Morra por sua ideologia" P.R. Sarkar
>>
>> EITA - Educação, Informação e Tecnologias para Autogestão
>> http://cirandas.net/brauliobo
>> http://eita.org.br
>>
>> "Paramapurusha é meu pai e Parama Prakriti é minha mãe. O universo é
>> meu lar e todos nós somos cidadãos deste cosmo. Este universo é a
>> imaginação da Mente Macrocósmica, e todas as entidades estão sendo
>> criadas, preservadas e destruídas nas fases de extroversão e
>> introversão do fluxo imaginativo cósmico. No âmbito pessoal, quando
>> uma pessoa imagina algo em sua mente, naquele momento, essa pessoa é a
>> única proprietária daquilo que ela imagina, e ninguém mais. Quando um
>> ser humano criado mentalmente caminha por um milharal também
>> imaginado, a pessoa imaginada não é a propriedade desse milharal, pois
>> ele pertence ao indivíduo que o está imaginando. Este universo foi
>> criado na imaginação de Brahma, a Entidade Suprema, por isso a
>> propriedade deste universo é de Brahma, e não dos microcosmos que
>> também foram criados pela imaginação de Brahma. Nenhuma propriedade
>> deste mundo, mutável ou imutável, pertence a um indivíduo em
>> particular; tudo é o patrimônio comum de todos."
>> Restante do texto em
>> http://cirandas.net/brauliobo/blog/a-problematica-de-hoje-em-dia
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