Fwd: pra que usar tanto javascript de cliente?

Daniel Tygel dtygel at gmail.com
Tue Sep 10 12:43:15 BRT 2013


Olá Hugo,

    Que eu saiba, isso ainda não foi resolvido. Se você loga no 
Cirandas, não aparece como conectado no chat. Você precisa 
explicitamente "entrar no bate-papo" pelo menu de usuário. Isso não tem 
sentido: o correto era você logar no chat automaticamente ao fazer login 
no Cirandas, sem precisar ir para o chat. Se quiser, podemos testar juntos.

          Abraços,

               daniel

Em 10-09-2013 09:14, Hugo escreveu:
> On 10-09-2013 12:11, Daniel Tygel wrote:
>> Isso seria lindo...
>>
>> Nós desativamos o chat no cirandas. É inútil ter um chat que não mostra
>> as pessoas conectadas no noosfero (fica sempre "amigos: 0"). O ideal era
>> que quando alguém logasse no noosfero, aparecesse no chat como online.
> Mas isso estava funcionando sim. Eu testei com o Bráulio agora a pouco
> no cirandas mesmo..
>
> Talvez você não tivesse mesmo nenhum amigo conectado quando testou..
>
>> Abraços!
>>
>> daniel
>>
>> Em 10-09-2013 09:07, Bráulio Bhavamitra escreveu:
>>> com o turbolinks vamos poder ter o chat como no facebook!
>>>
>>> ---------- Forwarded message ----------
>>> From: *Bráulio Bhavamitra* <braulio em eita.org.br
>>> <mailto:braulio em eita.org.br>>
>>> Date: 2013/9/3
>>> Subject: pra que usar tanto javascript de cliente?
>>> To: Hitendra Hugo Melo <hitendra em riseup.net
>>> <mailto:hitendra em riseup.net>>, Lucas Vignoli <lucas em preface.com.br
>>> <mailto:lucas em preface.com.br>>
>>>
>>>
>>> http://37signals.com/svn/posts/3112-how-basecamp-next-got-to-be-so-damn-fast-without-using-much-client-side-ui
>>>
>>> https://github.com/rails/turbolinks/
>>> http://weblog.rubyonrails.org/2013/6/25/Rails-4-0-final/
>>>
>>>
>>> -- 
>>> "Lute pela sua ideologia. Seja um com sua ideologia. Viva pela sua
>>> ideologia. Morra por sua ideologia" P.R. Sarkar
>>>
>>> EITA - Educação, Informação e Tecnologias para Autogestão
>>> http://cirandas.net/brauliobo
>>> http://eita.org.br
>>>
>>> "Paramapurusha é meu pai e Parama Prakriti é minha mãe. O universo é
>>> meu lar e todos nós somos cidadãos deste cosmo. Este universo é a
>>> imaginação da Mente Macrocósmica, e todas as entidades estão sendo
>>> criadas, preservadas e destruídas nas fases de extroversão e
>>> introversão do fluxo imaginativo cósmico. No âmbito pessoal, quando
>>> uma pessoa imagina algo em sua mente, naquele momento, essa pessoa é a
>>> única proprietária daquilo que ela imagina, e ninguém mais. Quando um
>>> ser humano criado mentalmente caminha por um milharal também
>>> imaginado, a pessoa imaginada não é a propriedade desse milharal, pois
>>> ele pertence ao indivíduo que o está imaginando. Este universo foi
>>> criado na imaginação de Brahma, a Entidade Suprema, por isso a
>>> propriedade deste universo é de Brahma, e não dos microcosmos que
>>> também foram criados pela imaginação de Brahma. Nenhuma propriedade
>>> deste mundo, mutável ou imutável, pertence a um indivíduo em
>>> particular; tudo é o patrimônio comum de todos."
>>> Depois de desenvolver a ideia da sociedade humana como uma família
>>> integrada, ressaltando que a "a natureza não delegou nenhuma porção
>>> dessa propriedade a qualquer indivíduo em particular", e de traçar
>>> paralelos com os direitos tradicionais de propriedade de famílias
>>> integradas na Índia antiga, Baba se lançou numa dura acusação ao
>>> capitalismo, sem se preocupar em suavizar suas palavras:
>>> "Os capitalistas deste mundo moderno são criaturas antissociais e
>>> antidharma. Para acumular riquezas imensas, elas reduzem outras
>>> pessoas ao estado de pele e osso, obrigando-as a morrer de fome; para
>>> deslumbrar as pessoas com o glamour de sua vestimenta, outros se veem
>>> forçados a vestir trapos; para ter mais energia vital, sugam a
>>> vitalidade dos outros até o fim... Um membro de uma família integrada
>>> não será considerado como um ser social, se não possuir o sentimento
>>> de unidade com os outros membros dessa família, ou se não quiser
>>> aceitar o nobre ideal dos direitos em conjunto e o princípio da
>>> racionalidade."
>>> A análise do capitalismo, feita em seguida por Baba, logo o levou a
>>> ser rotulado na Índia como um revolucionário social:
>>> "Uma vez que toda a propriedade do universo é uma herança comum de
>>> todas as suas criaturas, como pode haver qualquer justificativa para
>>> um sistema no qual alguns se esbaldam no luxo, enquanto outros morrem
>>> de fome por falta de um punhado de grãos?... Considerando os
>>> interesses coletivos de todos os seres vivos, é essencial que o
>>> capitalismo seja erradicado."
>>> Na opinião de Baba, a mentalidade capitalista - ou, como dizia ele, "a
>>> ambição de se tornar rico pela exploração dos outros",- é uma doença
>>> psíquica.
>>> "Se os anseios da mente humana não encontrarem o caminho certo para a
>>> realização espiritual e psíquica, a mente se ocupará em acumular
>>> riqueza física excedente, em detrimento de outras pessoas... Quando os
>>> capitalistas declaram que "Nós acumulamos riquezas por meio de nosso
>>> próprio talento e trabalho; se os outros tiverem capacidade e empenho,
>>> eles que façam o mesmo; ninguém os está impedindo de fazê-lo", eles
>>> não se importam com o fato que o volume de recursos naturais do
>>> planeta é limitado, enquanto as necessidades são comuns a todos. A
>>> riqueza individual excedente, na maioria dos casos, priva outras
>>> pessoas das necessidades mínimas da vida."
>>> Baba prosseguiu, passando então a discutir quais métodos deveriam ser
>>> adotados para pôr um fim ao capitalismo. Enquanto enfatizava que "nada
>>> seria melhor, se fosse possível, do que a erradicação do capitalismo
>>> através da persuasão amigável e de apelos humanistas", ele deixava
>>> claro que os incontáveis milhões de pessoas que estavam sofrendo não
>>> poderiam esperar indefinidamente "pelo dia em que o bom-senso
>>> prevaleceria entre os exploradores". Sua argumentação foi diretamente
>>> contrária ao ideal gandhiano de não violência, um ideal que é, como
>>> Baba posteriormente explicou, uma distorção do antigo princípio iogue
>>> de ahimsa, o de não causar mal a outros seres vivos.
>>> "Embora a abordagem humanista funcione em certos casos, ela na maioria
>>> das vezes não produz resultado algum; e mesmo quando funciona, demora
>>> muito tempo a fazê-lo. Portanto, sempre que necessário, o capitalismo
>>> deve ser forçado a abandonar sua ganância voraz por meio de medidas
>>> drásticas... Uma enorme pressão circunstancial deverá criada. Para
>>> criar essa pressão circunstancial, é absolutamente necessária
>>> aplicação da força. Aqueles que acreditam que a não aplicação da força
>>> por si só é ahimsa estão destinados ao fracasso. Nenhum problema neste
>>> mundo pode ser resolvido quando se adota este tipo de ahimsa."
>>> "Se qualquer país comete atrocidades contra suas minorias ou ataca
>>> qualquer vizinho frágil, então os outros vizinhos devem reagir;
>>> mobilizando a força necessária, eles devem deter o tirano para
>>> estabelecer a paz sutil. Por isso, as pessoas que desejam restaurar a
>>> paz sutil terão de fazer esforços contínuos para ganhar forças. É
>>> impossível que as cabras estabeleçam a paz sutil numa sociedade de
>>> tigres. Infelizmente, aqueles que acreditam que a não violência seja
>>> evitar o uso da força não podem estabelecer a paz sutil, e nem
>>> defender a liberdade conquistada a duras penas."
>>> Num país onde o ideal gandhiano de não violência era reverenciado
>>> igualmente pelo povo e pelos políticos, esse era um argumento que não
>>> apenas colocaria Baba firmemente do lado dos mais radicais
>>> revolucionários sociais, mas também lhe valeria entre as autoridades
>>> governamentais a reputação de ser uma figura "perigosa" para a
>>> sociedade indiana.
>>> Após determinar que era para o bem maior dos seres humanos que o
>>> capitalismo deveria ser erradicado, Baba continuou com a discussão de
>>> como reorganizar a sociedade. Segundo ele, isso começa com a
>>> descentralização econômica; a criação de regiões economicamente
>>> autossuficientes; e o gerenciamento da indústria, da agricultura, do
>>> comércio e negócios através de organizações cooperativas. Na visão de
>>> Baba, somente as empresas pequenas demais ou grandes e complexas
>>> demais para serem gerenciadas como cooperativas, por exemplo, os
>>> negócios muito pequenos ou as indústrias de larga escala como energia
>>> e aço, deveriam ser administradas por indivíduos ou pelo estado e
>>> governos locais.
>>> Conforme a discussão se desenrolava, Baba ia tocando em diversas
>>> mazelas sociais, como o sistemas de castas, a discriminação contra as
>>> mulheres, o provincianismo e o comunalismo, o uso indevido da ciência,
>>> e outras. Ele ofereceu soluções para cada uma dessas áreas, e isso o
>>> levou às questões políticas.
>>> "As cores do provincianismo, do nacionalismo, do comunalismo e do
>>> sistema de castas, vêm desbotando com o tempo. Os seres humanos de
>>> hoje precisam compreender que num futuro próximo eles terão de aceitar
>>> o universalismo. Aqueles que buscam promover o bem-estar social terão
>>> que mobilizar toda a sua força vital e seu intelecto para o esforço de
>>> estabelecer um governo mundial, abandonando todos os planos de formar
>>> organizações comunais ou nacionais."
>>> Ao apontar os diferentes obstáculos para a formação de um governo
>>> mundial, Baba sugeriu que o maior empecilho era o medo dos próprios
>>> líderes locais perderem seu poder e influência dentro de suas
>>> respectivas comunidades. Para contornar tais obstáculos, ele propôs
>>> uma transição gradual para o governo mundial, começando pela criação
>>> de um fórum global para a reformulação das leis, com o poder
>>> administrativo permanecendo temporariamente nas mãos dos diferentes
>>> países, para em seguida avançar passo a passo até ceder todo o poder
>>> para o órgão global:
>>> "Como [o governo local] não terá qualquer poder de promulgar leis
>>> arbitrárias, não será facilitada a nenhum governo a efetivação de
>>> atrocidades contra suas minorias linguísticas, religiosas ou políticas
>>> conforme os caprichos da maioria governante."
>>> Ao mencionar as deficiências da política partidária, chamando-a de
>>> "uma doença mais perigosa do que os germes", ele propôs o
>>> estabelecimento de um futuro governo mundial formado por aqueles que
>>> trabalhassem fora do âmbito dos conflitos políticos:
>>> "O maior bem-estar social para a raça humana será concretizado se
>>> aqueles que desejam estabelecer um governo mundial, ou Ananda
>>> Parivara, se envolverem somente em atividades construtivas e serviços
>>> altruístas, ao invés de desperdiçarem sua energia vital no turbilhão
>>> da política, ou em conflitos políticos... Os estados que cooperarem
>>> com esses missionários em suas atividades de serviço social serão
>>> considerados favoráveis ao estabelecimento do governo mundial, ou
>>> Ananda Parivara. As pessoas comuns dos estados que não cooperarem
>>> ficarão inconformadas, e essas pessoas inconformadas vão formar o
>>> governo mundial, ou Ananda Parivara, através da revolução."
>>> Em sua análise política, Baba não hesitou em apontar os defeitos
>>> intrínsecos à democracia.
>>> Restante em
>>> http://cirandas.net/brauliobo/blog/a-problematica-de-hoje-em-dia
>>>
>>>
>>>
>>> -- 
>>> "Lute pela sua ideologia. Seja um com sua ideologia. Viva pela sua
>>> ideologia. Morra por sua ideologia" P.R. Sarkar
>>>
>>> EITA - Educação, Informação e Tecnologias para Autogestão
>>> http://cirandas.net/brauliobo
>>> http://eita.org.br
>>>
>>> "Paramapurusha é meu pai e Parama Prakriti é minha mãe. O universo é
>>> meu lar e todos nós somos cidadãos deste cosmo. Este universo é a
>>> imaginação da Mente Macrocósmica, e todas as entidades estão sendo
>>> criadas, preservadas e destruídas nas fases de extroversão e
>>> introversão do fluxo imaginativo cósmico. No âmbito pessoal, quando
>>> uma pessoa imagina algo em sua mente, naquele momento, essa pessoa é a
>>> única proprietária daquilo que ela imagina, e ninguém mais. Quando um
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>>> imaginado, a pessoa imaginada não é a propriedade desse milharal, pois
>>> ele pertence ao indivíduo que o está imaginando. Este universo foi
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>>> propriedade deste universo é de Brahma, e não dos microcosmos que
>>> também foram criados pela imaginação de Brahma. Nenhuma propriedade
>>> deste mundo, mutável ou imutável, pertence a um indivíduo em
>>> particular; tudo é o patrimônio comum de todos."
>>> Restante do texto em
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