[PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo

Bruno F. Souza bruno em javaman.com.br
Sexta Maio 23 11:35:47 BRT 2014


Ola Anahuac,

> Quem cresceu e se sustenta é o Open Source Initiative, não a comunidade Software Livre. E exatamente isso o que estou propondo que revertamos. 


A OSI cresceu? A OSI eh uma entidade que define e aprova licencas "open source" :-) Assim como a FSF eh a entidade que define "free software". O que cresce nao eh nem uma nem outra, mas eh a comunidade de desenvolvedores que acredita no modelo, e desenvolve software livre. Ambas as entidades sao tao absurdamente pequenas, que eh obvio que o importante sao as comunidade de desenvolvedores, que deram o alcance que o software livre tem. A OSI tem um funcionario. A FSF tem uns 10. Ambas sao efetivamente irrisorias sem os desenvovedores e as empresas que (gostando ou nao, sabendo ou nao, eticas ou nao) desenvolvem software livre. 

Quando voce diz que sao "movimentos diferentes", sao na verdade as mesmas pessoas, a mesma comunidade... O cara que escreveu o compilador da FSF, o GNU C++, Michael Tiemann, foi presidente da OSI. O CEO da fundacao MariaDB, o mais famoso banco de dados livre, Simon Phipps, eh o atual presidente da OSI (isso sem falar que o MySQL eh desenvolvido pela Oracle...). Zak Rogoff, da FSF, faz a ponte e participa da lista de discussao de licencas da OSI. Karl Fogel, desenvolvedor do Subversion e do Launchpad, foi tesoureiro da OSI. A terceira licenca mais usada para projetos software livre eh mantida pela Apache, que se considera uma organizacao "open source". O Diretor Executivo da Eclipse Foundation, Mike Milinkovich eh hoje diretor da OSI. Linus Torvalds foi um dos primeiros a apoiar as taticas open source, e uma frase famosa dele eh "open source is the only right way to do software". Ate porque a nocao de open source nasceu dentro da comunidade Debian, e foi o mesmo cara (Bruce Perens) que escreveu tanto o The Debian Free Software Guidelines (DFSG) e a Open Source Definition (OSD), que sao basicamente a mesma coisa. No site do Debian eles acreditam que "both [free software and open source] refer to essentially the same thing."

No fundo, quem cresce e se fortalece eh essa comunidade, formada por gente que acredita no desenvovlimento etico. Basta voce ver o posicionamento de qualquer uma dessas pessoas que cito acima, para voce ver que todas elas acreditam na discusao etica, mesmo aquelas que sao mais pragmaticas. Somos apenas 0,25% de desenvolvedores no mundo, e um numero ainda menor, que acreditam em software livre, sejam eles "open source" ou "free software", estamos brigando juntos pela mesma coisa. 

Termino com uma frase do Richard Stallman, no artigo no qual ele critica o termo "open source":

	"We in the free software movement don't think of the open source camp as an enemy; the enemy is proprietary (nonfree) software."
	http://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html

Faz parte do seu ponto de vista deixar bem claro pra todos que software livre eh um movimento etico. Faz parte do meu ponto de vista deixar claro pra todos que software livre eh a melhor forma de desenvolver software. E a comunidade brasilieira nunca teve problemas em fomentar as duas coisas. Uma nao contradiz a outra.

[]s,
Bruno.


On 22/05/2014, at 22:35, anahuac em anahuac.eu wrote:

> 
> Olá Bruno,
> 
> Que bom que as mensagens vão ficando ais curtas e objetivas :-)
> 
> Eu já disse antes, e vou repetir: eu não falo em nome da FSF. Não tenho autoridade para tal. Falo exclusivamente por mim.
> Eu não coaduno com a visão pragmática e tolerante da OSI. 
> 
> Quando você afirma que "foi assim que a comunidade software livre brasileira cresceu e se sustentou" acho que você comete um erro grave de avaliação. Quem cresceu e se sustenta é o Open Source Initiative, não a comunidade Software Livre. E exatamente isso o que estou propondo que revertamos. 
> 
> Quando dois métodos, um mais ortodoxo e outro mais pragmático, se encontram com o um mundo estabelecido por relações comerciais mais pragmáticas, quem evolui é o método mais pragmático. Isso é simples de ser entendido.
> 
> O problema são as consequências. E a mais visível delas é que o Movimento Software Livre, pela influência dos métodos da OSI, está ficando tão pragmático e tolerante que está se contradizendo, ou seja, está usando ferramentas e ideias que ela mesmo combate e deve combater. É por isso que temos que dar alguns passos para trás e corrigir a rota, sob o risco eminente de deixarmos de existir como Movimento Software Livre, sendo apenas executores dos métodos OSI.
> 
> E me parece evidente que o primeiro passo é nos afastarmos das técnicas OSI e nos reaproximarmos das técnicas SL de ativismo. É resgatar nossa identidade como Movimento Software Livre e não como executores das técnicas OSI, disfarçados de Software Livre. São diferentes e devemos presar por essa diferença.
> 
> E veja, não acho que precisemos ser extremistas, sugiro ao Movimento Software Livre, duas ações bem simples:
> 
> 1 - Estimular de forma ampla e coordenada o entendimento de que OSI e SL são movimentos diferentes;
> 2 - Estimular de forma ampla e coordenada o não uso de softwares proprietários(skype e etc), sabotadores do software livre(Ubuntu e etc) e das redes sociais "devassas" (face e etc).
> 
> Esse seria um excelente começo :-)
> 
> Saudações Livres!
> 
> 
> 
> ----- Mensagem original -----
>> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 22:10:48
>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>> 
>> 
>> On 22/05/2014, at 20:19, anahuac em anahuac.eu wrote:
>> 
>>> 
>>> Olá Bruno,
>>> 
>>> Não importa o quanto você repita: acredito muito mais no nosso
>>> posicionamento nacional da comunidade software livre de utilizar tecnicas
>>> "open source" para discutir a etica "free software".
>>> 
>>> Eu não acredito nisso, simplesmente refuto essa afirmação.
>> 
>> Nao duvido que voce refute... E ate _concordo_ que refute! Mas a questao eh
>> que eh assim que a comunidade software livre brasileira cresceu e se
>> sustentou. Eh exatamente por isso que voce considera que o movimento
>> "morreu"! Temos uma visao diferente, e eu acho que o movimento nao morreu, e
>> que cada vez mais software livre faz parte da vida das pessoas, _apesar_ de
>> muitos nao entenderem o porque.
>> 
>>> Eu acho sim que é péssimo usar as ferramentas do Google, não importando o
>>> quanto ela financie desenvolvedores de software de código aberto. Da mesma
>>> forma que refuto colaboração ou investimentos desse tipo provindos da
>>> Microsoft. As duas tem o mesmo objetivo, apenas usam abordagens diferentes
>>> para alcançá-lo.
>> 
>> Eh obvio que "usar as ferramentas do Google" (que nao sao software livre!) eh
>> pessimo! Achei que estavamos falando de software livre aqui! Mas, se voce
>> desqualifica todo o software _livre_ desenvolvido e liberado pelo Google (e
>> tambem pela Microsoft, Oracle e tantos outros) e voce desconsidera a
>> importancia desse software _livre_, e dos desenvolvedores que estao
>> desenvolvendo, eu realmente me questiono se estamos discutindo a mesma
>> coisa... Porque nao estamos mais falando de ser contra software
>> proprietario, mas de ser contra o software livre desenvolvido por essas
>> empresas? Essa sua visao nao eh compartilhada nem pela FSF...
>> 
>>> Dentro da minha visão de Software Livre, o financiamento de uma empresa no
>>> código aberto não a transforma em amiga da ética. Essa ética não está a
>>> venda.
>> 
>> Empresas nao sao amigas. Nem da etica. Nem de voce ou de mim. Nem mesmo de
>> seus usuarios ou funcionarios. Empresas sao entidades juridicas, que nao
>> fazem amizade. Agora, os desenvolvedores de software, junto com seus
>> gerentes e diretores, que sao pagos por essas empresas para desenvolver
>> software livre, sao parte integrantes desse nosso movimento, e muitos deles
>> tem visoes pragmaticas (em geral os gerentes e diretores) e outros tantos
>> tem objetivos eticos (em geral os desenvolvedores).
>> 
>> Se voce nao vai valorizar os desenvolvedores que sao capazes de fazer
>> software livre mesmo dentro de empresas, eu acho que vai sobrar pouca gente
>> nessa sua visao de comunidade...
>> 
>> []s,
>> Bruno.
>> 
>>> 
>>> Saudações Livres!
>>> 
>>> 
>>> 
>>> ----- Mensagem original -----
>>>> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
>>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>>>> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 16:59:19
>>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>>> 
>>>> 
>>>> Ola Anahuac,
>>>> 
>>>> Fico feliz que essa troca de emails serviu para chegarmos a uma discussao
>>>> muito mais interessante. Voce esta mostrando que eh perfeitamente possivel
>>>> discordar de um posicionamento sem recorrer a criticas distorcidas. Voce
>>>> tem
>>>> toda a razao em defender o software livre como discurso etico e social,
>>>> acho
>>>> importante o debate.
>>>> 
>>>> O movimento software livre no Brasil -- ate pelo envolvimento de pessoas
>>>> como
>>>> voce -- nunca abandonou o discurso etico, e eh por isso que eu acredito
>>>> muito mais no nosso posicionamento nacional da comunidade software livre
>>>> --
>>>> de utilizar tecnicas "open source" para discutir a etica "free software"
>>>> --
>>>> do que a polarizacao de "free software" vs "open source" que vemos em
>>>> outros
>>>> lugares.
>>>> 
>>>> Talvez nao tenha ficado claro dessa discussao, mas a OSI nao despreza os
>>>> pontos eticos do software livre. Vou reforcar isso, ja que parece que se
>>>> perde no meio de tao longos emails: a OSI foi fundada por desenvolvedores
>>>> e
>>>> sempre acreditou na etica do desenvolvimento de software livre. Mas a OSI
>>>> reconhece que a mensagem da etica eh de dificil aceitacao para a grande
>>>> maioria dos envolvidos no desenvolvimento de software -- em especial
>>>> empresas e nao-desenvolvedores -- e portanto, a OSI foca em uma mensagem
>>>> mais pragmatica, focada nos beneficios. A discussao da etica sera sempre a
>>>> melhor estrategia para falar com os desenvolvedores, mas em geral, nao sao
>>>> eles que precisam ser convencidos.
>>>> 
>>>> O fato que muito mais gente participa do movimento, e que a discussao eh
>>>> global, apenas permite com que a sua mensagem etica possa atingir um
>>>> publico
>>>> mais preparado para aceitar e ouvir o que voce tem a dizer. Antes, quando
>>>> se
>>>> falava de software livre, a discussao era ingloria... Como voce mesmo
>>>> colocou, era necessario mostrar que era possivel ganhar dinheiro, que era
>>>> possivel se fazer software de qualidade, que outros modelos que nao fossem
>>>> o
>>>> modelo proprietario eram viaveis. Hoje, apenas os totalmente alienados nao
>>>> veem que software livre eh a base para tudo o que fazemos no mundo do
>>>> software. Voce pode ate achar incongruente que alguem use software livre e
>>>> proprietario ao mesmo tempo, mas o fato dele perceber que ambos estao em
>>>> patamares semelhantes (tecnico, financeiro, de adocao, etc), torna o
>>>> convencimento etico muito mais viavel. Enquanto o software livre era
>>>> marginal, a vantagem etica nao era suficiente para convencer a maioria.
>>>> Com
>>>> o software livre se tornando parte do dia a dia de todos, a etica eh uma
>>>> vantagem nossa que o software proprietario nao tem como copiar, e que eh
>>>> portanto muito mais facil de ser apresentada.
>>>> 
>>>> A comunidade de software livre nao deixou de ser etica. O que eu acredito
>>>> eh
>>>> que mais gente faz parte dela, e nem todos estao educados e entendem a
>>>> discussao etica. Acredito que eh sim importante reposicionar e fortalecer
>>>> essa discussao, mas acredito que isso eh mais facil hoje do que foi ontem.
>>>> 
>>>> Por outro lado, muita dessa discussao ignora os principais motores da
>>>> comunidade software livre, que sao os desenvolvedores. Por exemplo, voce
>>>> considera incoerente que alguem venha palestrar no FISL usando MacOS ou
>>>> Windows, mas se esse palestrante vem mostrar o software livre que ele
>>>> desenvolveu em uma dessas plataformas, ele deveria ser aplaudido e nao
>>>> escorracado. Nao importa qual plataforma o desenvolvedor utilize, se o
>>>> foco
>>>> dele eh desenvolver software livre, ele esta sim sendo etico e esta sim do
>>>> lado da comunidade software livre. Citando Richard Stallman:
>>>> 
>>>> 	"If your program is free software, it is basically ethical [...]
>>>> 	Whether any given program in source form is free software depends solely
>>>> 	on the meaning of its license."
>>>> 	
>>>> 	"Se seu programa eh software livre, ele é basicamente ético [...]
>>>> 	Um programa ser software livre depende basicamente do significado da
>>>> 	sua licenca."
>>>> 	https://www.gnu.org/philosophy/java-trap.html
>>>> 
>>>> Portanto, sejamos coerentes, e vamos sempre aplaudir o desenvolvedor que
>>>> esta
>>>> fazendo a sua parte, e esta sendo etico. Inclusive, se voce quer resgatar
>>>> a
>>>> discussao etica, seria importante que eventos como o FISL tivessem um
>>>> maior
>>>> foco no desenvolvimento de software. Essa eh uma discussao que eu sempre
>>>> tive durante a montagem do conteudo do evento, que eh aumentar o foco no
>>>> desenvolvimento. As discussoes politicas, sociais e eticas sao muito bem
>>>> vindas, mas de nada adiantam se nao atraem o desenvolvedor de software,
>>>> que
>>>> eh basicamente a base dessa comunidade.
>>>> 
>>>> Quando o foco eh a geracao de software livre, existem dois grupos que sao
>>>> capazes de colocar uma licenca livre em um software. O desenvolvedor, se
>>>> ele
>>>> desenvolve por conta propria. Ou seu chefe (a "empresa"), se ele trabalha
>>>> para alguem. Convencer o desenvolvedor com o valor etico eh valido.
>>>> Convencer a empresa com o valor pratico tambem eh valido. Ambos resultam
>>>> em
>>>> mais software livre. Qualquer outro esforco, que promova o uso de software
>>>> livre pelos usuarios, que mostre aos usuarios as vantagens da liberdade,
>>>> etc, pode ser importante para promover o software livre. Mas sem ter quem
>>>> o
>>>> crie, eh uma discussao esvaziada.
>>>> 
>>>> Isso eh importante tambem para os esforcos com o governo. Investe-se muito
>>>> em
>>>> convencer o uso. Discute-se leis que promovam ou exigam a adocao. E todo o
>>>> software desenvolvido para o governo, sendo pago pelo governo? Porque
>>>> esses
>>>> desenvolvedores nao tem o direito, ou talvez devessem ter o dever, de
>>>> desenvolver software livre, que possa beneficiar a todos? Isso vale para
>>>> as
>>>> empresas tambem. Voce pode considerar que ao se render ao Google foi
>>>> pessimo
>>>> para voce como usuario. Mas se nosso foco eh o desenvolvedor, considerar a
>>>> quantidade de pessoas que sao pagas pelo Google para desenvolver software
>>>> livre, isso eh valido? Richard Stallman disse uma vez:
>>>> 
>>>> 	 “I think Sun has contributed more than any other company to the
>>>> 	free software community in the form of software. It shows leadership.
>>>> 	It's an example I hope others will follow.”
>>>> 	"Eu acho que a Sun contribuiu mais do que qualquer outra empresa
>>>> 	aa comunidade software livre na forma de software. Mostra lideranca.
>>>> 	Eh um exemplo que eu espero outros vao seguir."
>>>> 	http://www.fsf.org/news/fsf-welcomes-gpl-java.html
>>>> 
>>>> Eu tenho certeza que voce vai encontrar dezenas de razoes para nao usar os
>>>> produtos e servicos que a Sun disponibilizava na epoca. Ou agora, a
>>>> Oracle.
>>>> Mas isso nao muda o fato que a Sun (e agora a Oracle) pagam centenas de
>>>> desenvolvedores para desenvolver software livre. Se queremos um mundo
>>>> realmente livre, onde os usuarios terao a liberdade de fazer o que
>>>> quiserem
>>>> com seu software, nos precisamos de mais desenvolvedores nessa situacao. E
>>>> convencer as empresas eh uma forma de acelerar isso!
>>>> 
>>>> Eu tenho certeza que a comunidade software livre brasileira pode
>>>> incentivar a
>>>> criacao. Nao acredito que seja necessario ostracizar quem parece
>>>> incoerente.
>>>> Precisamos eh que 100% de todo o software distribuido, seja distribuido
>>>> sob
>>>> uma licenca livre. Pra isso, podemos ate incentivar o uso, mas o foco tem
>>>> que ser na criacao.
>>>> 
>>>> []s,
>>>> Bruno.
>>>> 
>>>> 
>>>> 
>>>> 
>>>> On 22/05/2014, at 00:20, anahuac em anahuac.eu wrote:
>>>> 
>>>>> 
>>>>> Olá Pessoal,
>>>>> 
>>>>> Demorei um pouco para elaborar da forma mais elegante que pude o que
>>>>> penso
>>>>> sobre o assunto.
>>>>> Terminou saindo mais um artigo,longo, sobre o tema.
>>>>> 
>>>>> Aos que quiserem imergir, boa sorte :-)
>>>>> 
>>>>> Olá Bruno,
>>>>> 
>>>>> O artigo não é uma resposta direcionada a você, mas como você me citou
>>>>> nominalmente tomei a liberdade de fazer o mesmo.
>>>>> Sugiro que você dê uma lida nos demais artigos que escrevi sobre o tema,
>>>>> começando por um chamado "A microsoftização da Canonical".
>>>>> Estão todos disponíveis no meu site: http://www.anahuac.eu
>>>>> 
>>>>> E só para finalizar, eu não sou membro da FSF, nem da FSFLA, nem da ASL,
>>>>> nem da organização do FISL... na verdade eu sou apenas dedicado ativista
>>>>> do Movimento Software Livre.
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> -----------------
>>>>> 
>>>>> Pragmatismo Open Source ameaça o Software Livre
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> É sério, tenho me sentido dentro de um episódio do fantástico Além da
>>>>> Imaginação, serie de TV dos anos 80 que colocava seus personagens em
>>>>> situações surreais. Num desses episódios um cara acorda e ninguém entende
>>>>> o que ele fala. As palavras estão trocadas, ou seja, tem significados
>>>>> diferentes. Na cena final, resignado, ele ouve o filhinho lhe ensinando
>>>>> que o ultimo dia da semana se chamava "dinossauro". Tenho me sentido
>>>>> assim. Liberdade e coerência perderam completamente o significado. Entrei
>>>>> numa máquina do tempo ou perdi o bonde?
>>>>> 
>>>>> Em que momento Software Livre virou sinônimo de Open Source? Quando foi
>>>>> que
>>>>> GNU virou sinônimo de Linux? Quando foi que usar Facebook e Gmail passou
>>>>> a
>>>>> ser aceitável?
>>>>> 
>>>>> Como o significado mudou, o que eu escrevo não tem o efeito esperado. Os
>>>>> leitores reagem como se eu os estivesse ofendendo, acusando, diminuindo.
>>>>> Não dá para refutar a Lei da Gravidade nesta dimensão, é algo que se
>>>>> aplica a tudo e a todos. Não é uma ofensa pessoal lembrar as pessoas que
>>>>> ela existe e é imutável. Você tem todo o direito de se ofender, de
>>>>> berrar,
>>>>> de apontar minhas incoerências, me taxar de improdutivo, estrela, chato,
>>>>> feio e bobo. Mas adivinha? A Gravidade não vai deixar de existir por
>>>>> causa
>>>>> disso. Então vou repetir, de novo: Software Livre e Open Source
>>>>> Initiative
>>>>> não são a mesma coisa. Mas não tome a minha palavra apenas.
>>>>> 
>>>>> Na lista do PSL-BR, Bruno Souza, diretor da OSI, me deu uma explicação
>>>>> prolixa[1], dizendo que SL e OSI são de fato movimentos diferentes -
>>>>> obrigado Bruno -  mas que lutam pela mesma coisa: liberdade do código
>>>>> para
>>>>> proteger o usuário. Segundo a explicação o que diferencia o movimentos da
>>>>> iniciativa é a abordagem. A OSI teria um "aproach" mais pragmático,
>>>>> direcionado aos tomadores de decisão, empresários e pessoas que não
>>>>> entendem argumentos como liberdade e ética como vantagens competitivas em
>>>>> uma economia de mercado, então a OSI usa argumentos como qualidade de
>>>>> software, desempenho, custo e outros que soam mais atraentes para esse
>>>>> público. Segundo meu entendimento da lógica OSI a ideia é levar o código
>>>>> livre a maior quantidade possível de pessoas através do convencimento dos
>>>>> usuários e tomadores de decisão, inclusive sendo complacente com o uso de
>>>>> Software Proprietários e serviços privativos se isso for necessário. O
>>>>> objetivo é, no fim, popularizar o uso de softwares que tenham códigos
>>>>> disponíveis.
>>>>> 
>>>>> Enquanto isso no SL a preocupação é com os princípios éticos,
>>>>> ideológicos,
>>>>> sociais e políticos do uso de Software Livre e por conseguinte, dos
>>>>> malefícios do uso de Softwares Proprietários e serviços privativos. A
>>>>> abordagem é focada nos benefícios sociais, no combate às mazelas
>>>>> políticas
>>>>> e de controle impostas pelo código fechado. O "aproach" é mais na linha
>>>>> do
>>>>> "por um Mundo melhor", algo meio hippie, meio ecologista, algo mais
>>>>> lúdico. Alguns, inclusive, definem essa abordagem de utópica. Como o
>>>>> próprio Stallman diz que o Software Livre é "um movimento social e
>>>>> político pela liberdade dos usuários de programas"[2]. Não se trata de
>>>>> fazer o programa ser mais vendável ou aceitável, é sobre convencimento
>>>>> ético e filosófico através do entendimento dos benefícios do uso de
>>>>> Softwares Livres. Dureza! Mas é isso.
>>>>> 
>>>>> Então temos duas formas de propagar uma ideia. Uma focada nos benefícios
>>>>> éticos e o outro nos benefícios comerciais. Eu não vou fazer juízo de
>>>>> valor. Resumindo é isso.
>>>>> 
>>>>> Compreendidas as diferenças elementares agora cabe avaliar a evolução do
>>>>> movimento e da iniciativa e ver como estamos hoje. Esta é a minha visão e
>>>>> pode não ser fidedigna e, talvez, nem mesmo realista. No decorrer da
>>>>> última década a abordagem da OSI foi extremamente bem sucedida, pois o
>>>>> convencimento pelos argumentos OSI massificaram o uso de softwares com
>>>>> código aberto para pessoas que nem sabem o que é isso. O Android é um
>>>>> excelente exemplo disso, por exemplo. Entretanto o companheiro de luta, o
>>>>> SL vem falhando fragorosamente. Trata-se de uma  relação inversamente
>>>>> proporcional: quanto mais usuários de softwares de códigos abertos, menos
>>>>> usuários nas fileiras do Software Livre. Porque será?
>>>>> 
>>>>> Permitam-me ir um pouco mais fundo na análise. Quando o movimento SL
>>>>> nasceu
>>>>> no Brasil, ele era eminentemente SL. Foi a convicção ética, social e
>>>>> política de que o Software Livre era bom para a sociedade que motivou a
>>>>> maioria dos ativistas. Foi baseado nessas premissas que se fundou o
>>>>> CIPSGA, o Projeto Software Livre Brasil , a ASL, o FISL e tantos outros
>>>>> exemplos. A prova disso são as infindáveis palestras sobre como ganhar
>>>>> dinheiro com Software Livre em quase todos os eventos. Fomos uma legião
>>>>> de
>>>>> ativistas que eram constantemente chamados de radicais pelas empresas de
>>>>> Software Proprietário e seus aliados. Essa foi a tônica até que o Google
>>>>> mudou a forma de lidar com o Software. A licença GPL define lealmente o
>>>>> que é Software Livre e ficava fácil distinguir. Com os serviços em nuvem
>>>>> a
>>>>> faixa cinza do que era ou não aceitável ficou muito maior. Era possível
>>>>> usar os serviços do Google, como Gmail, sem desrespeitar a GPL nem nenhum
>>>>> princípio explícito da FSF. Esse argumento foi usado massivamente por
>>>>> praticamente todos os ativistas.A GPL3 não emplacou.
>>>>> 
>>>>> Me lembro bem do primeiro FISL em que o Google apareceu nos crachás do
>>>>> evento. Minha primeira reação foi pedir uma caneta Pilot e riscar o nome
>>>>> dela. Lembro das caras de indignação de todos, afinal o Google era uma
>>>>> empresa "amiga" que estimula e contribui com o Software Livre e a prova
>>>>> estava ali, no patrocínio do FISL. Gastei muitas horas tentando explicar
>>>>> às pessoas o porque elas estavam erradas e como o Google se aproveitou
>>>>> das
>>>>> brechas da GPL2 e usando todos os argumentos comerciais tinha convencido
>>>>> a
>>>>> todos. Foi muito triste. Mas, vejam vocês: três anos depois eu mesmo me
>>>>> convenci de que não havia problema e criei minha conta no Gmail. E vivi
>>>>> feliz na "Matrix" por dois anos. Foram os argumentos de popularização, de
>>>>> massificação, de otimização e toda essa terminologia mercantilista
>>>>> associada à verdadeira funcionalidade de suas ferramentas que tinham me
>>>>> convencido. Porque não fui cativado pelo Windows, mas sim pelo Google?
>>>>> Agora éramos uma legião de ativistas de Software Livre que tínhamos
>>>>> sucumbido ao argumento OSI de atingir as massas através do pragmatismo
>>>>> mercantilista, enfurnados como felizes usuários de uma ferramenta
>>>>> proprietária e todos seus encantos.
>>>>> 
>>>>> O salto das ferramentas do Google para o Facebook, Skype, OS X, iPhones e
>>>>> outras é mais da mesma explicação acima. Trata-se da evolução lenta e
>>>>> gradual da complacência dos argumentos do "aproach" OSI de militância que
>>>>> permitiu atingir milhares de pessoas, mas usando as ferramentas e meios
>>>>> complacentes que o SL não aceita: uso do Facebook, catalisando as
>>>>> relações
>>>>> com a Apple que usa BSD, justificando a inserção de códigos proprietários
>>>>> no Kernel Linux, achando que a inserção de spyware no Ubuntu é algo
>>>>> irrelevante, e muito mais. E com esses resultados palpáveis para mostrar
>>>>> que sua forma de atingir o mesmo objetivo do Software Livre era certa,
>>>>> grupos de usuários inteiros, eventos inteiros e muitos radicais foram
>>>>> convencidos a também serem complacentes. Assim, de complacência em
>>>>> complacência, os ativistas que outrora se posicionavam pela forma SL de
>>>>> atingir o objetivo, migraram para a forma OSI de atingir o objetivo.
>>>>> 
>>>>> Essa migração natural é fruto da complacência pragmática do OSI. Fui
>>>>> vítima
>>>>> dela. Como disse num artigo anterior, é difícil trocar os confortos da
>>>>> Matrix pelo creme sintético à bordo da Nabucodonosor. As tentações são
>>>>> muitas, sejam comerciais, de alcance efetivo da militância. Quem pode
>>>>> desprezar o argumento de que de atingem, literalmente, milhões de pessoas
>>>>> usando o Facebook? Quem pode desprezar as pressões sociais de nosso
>>>>> modelo
>>>>> econômico lhe empurrando todo santo dia para o consumismo e portanto para
>>>>> o "ganhar dinheiro" é mais importante? Quem pode suportar todos os
>>>>> inconvenientes de não estar "na moda", "na onda", "com o melhor design"?
>>>>> Quem consegue suportara tudo isso mesmo vendo que seus companheiros de
>>>>> ativismo também estão nessa onda? Quase impossível. Sem nenhum medo de
>>>>> errar, só posso citar o Stallman. E é exatamente por isso que ele foi
>>>>> transformado em um "mal necessário". Percebam a inversão da situação. Um
>>>>> dia o argumento era de que a convivência com o Software Proprietário
>>>>> seria
>>>>> "um mal necessário" para poder atingir nosso objetivo. Hoje, em quase
>>>>> todas as mensagens mais elaboradas vejo algo do tipo "os radicais são
>>>>> necessários". O Stallman pela sua inabilidade natural de relacionamento
>>>>> interpessoal, tem sido agredido de todas as formas possíveis, exatamente
>>>>> porque ele não se deixa levar pela complacência.
>>>>> 
>>>>> Juntam-se então a fome com a vontade de comer: o pragmatismo técnico
>>>>> mercadológico dos argumentos OSI cai como uma luva na insaciável busca
>>>>> das
>>>>> corporações e governos de eliminar custos e aumentar produtividade sem
>>>>> nenhum questionamento ideológico. Empresas modernas e antenadas percebem
>>>>> a
>>>>> oportunidade e faturam, se apropriando da inteligência coletiva, do
>>>>> esforço de milhares para criar seus monopólios, suas redes sociais, seus
>>>>> dispositivos interconectados, sempre com o mesmo objetivo: ganhar para
>>>>> eles. Aos "bobinhos" do Software Livre organizam gincanas como o Google
>>>>> Summer of Code. Arregimentam os melhores do mercado do código aberto,
>>>>> agora para trabalhar internamente em suas super estruturas. Não é mera
>>>>> coincidência, no Brasil, que esses melhores eram também os líderes de
>>>>> diversas comunidades, grupos e eventos de Software Livre. É assim que o
>>>>> GNU se transforma em Linux. É o argumento OSI quem elimina o GNU.
>>>>> 
>>>>> Então, se SL e OSI são aliados para alcançar o mesmo objetivo, é chegada
>>>>> a
>>>>> hora de fortalecer os argumentos Software Livre e ver se podemos nos
>>>>> beneficiar dessa massa de usuários para trazer a tona os aspectos éticos
>>>>> e
>>>>> filosóficos. Esse sempre foi o papel do FISL, por exemplo, trazer todos
>>>>> para um centro de convivência onde se buscava a demonstração clara de que
>>>>> se pode transformar o mundo não apenas usando programas de código aberto,
>>>>> mas entendendo os princípios éticos e o alcance transformador de sua
>>>>> ideologia.
>>>>> 
>>>>> Quando preconizei a morte do Movimento Software Livre, me referi à busca
>>>>> pelo convencimento através de argumentos baseados na ética, na ideologia,
>>>>> no movimento transformador social e político. Se o crescimento da massa
>>>>> de
>>>>> complacentes continuar nesse ritmo, muito em breve não haverá mais efeito
>>>>> transformador algum, pois as ferramentas em nuvem que não desrespeitam as
>>>>> liberdades do usuário serão absolutas e dentro delas estará um seleto
>>>>> grupo de produtores de Softwares abertos que não tem a menor percepção da
>>>>> importância de seu código ser aberto. O movimento Software Livre e seus
>>>>> argumentos serão suplantados pelo pragmatismo mercadológico.
>>>>> 
>>>>> Acredito que agora ficou fácil de perceber que é exatamente esse
>>>>> pragmatismo e complacência que o OSI implementa o maior responsável pela
>>>>> redução do entendimento ético e ideológico do Software Livre. Portanto eu
>>>>> acredito que está na hora de fazer uma desassociação do OSI. Em minha
>>>>> opinião o objeto final do método OSI pode até ser o mesmo que o do
>>>>> Software Livre, mas estou convencido de que seus meios terminarão por
>>>>> extingui-lo. Nós, os defensores do Software Livre, se não sairmos das
>>>>> redes sociais devassas, se não deixarmos de usar Ubuntu, se não tornarmos
>>>>> inaceitável o uso de Gmail, Skype, iPhone, se não migrarmos para redes
>>>>> sociais livres e federadas, se nos não formos capazes de gerar um
>>>>> antagonismo a tudo isso como fizemos com o uso do Windows, seremos
>>>>> extintos.
>>>>> 
>>>>> Não serei hipócrita, pois nunca fui. Incongruências e incoerências todos
>>>>> temos. O problema é que esse pragmatismo OSI, que leva à complacência,
>>>>> que
>>>>> confunde, tem se tornado o padrão do movimento. A relação de incoerência
>>>>> é
>>>>> de 95% incoerente para 5% coerente. Temos que fazer algo para trazer essa
>>>>> relação para patamares mais próximos de nossos interesses como Movimento
>>>>> Software Livre. Há alguns anos poucos se arriscariam a fazer uma palestra
>>>>> usando Windows ou Mac. Hoje é quase maioria. Há alguma coisa fora da
>>>>> ordem.
>>>>> 
>>>>> Por isso, para que não haja nenhuma dúvida: muito menos OSI para que
>>>>> possa
>>>>> haver muito mais Software Livre.
>>>>> 
>>>>> Saudações Livres
>>>>> 
>>>>> Links
>>>>> 
>>>>> 1 -
>>>>> http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/2014-May/002006.html
>>>>> 2 - https://www.youtube.com/watch?v=MKDn9quw5sc
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> De: "ricardo ruiz" <doutorsocratesoreidofutebol em gmail.com>
>>>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>>>>> Enviadas: Quarta-feira, 21 de maio de 2014 22:28:19
>>>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>>>> 
>>>>> ótima discussão. estamos  todos no caminho certo. (uma mensagem curta,
>>>>> para
>>>>> variar)
>>>>> 
>>>>> Em 21/05/2014 21:57, "Frederico Goncalves Guimaraes"
>>>>> <fgguimaraes em teia.bio.br> escreveu:
>>>>> Olá Tobias e demais,
>>>>> 
>>>>> Consta no registro TS21203 do Livro da Grande Teia que
>>>>> Tobias, em 21/05/14 escreveu o seguinte:
>>>>> 
>>>>>>> Um dos equívocos que tenho percebido desde que essa discussão
>>>>>>> começou é a tentativa de encontrar "culpados" pelos problemas que
>>>>>>> estamos enfrentando - além de, na minha opinião, um exagero na
>>>>>>> dimensão desse problema. Apontar dedos não ajuda em nada o
>>>>>>> movimento de software livre. Ao contrário, só faz reforçar a ideia
>>>>>>> de que somos exclusivistas e chatos.
>>>>>>> 
>>>>>> 
>>>>>> Desculpe-me se a impressão que passei foi essa! O objetivo não era
>>>>>> apontar dedos, mas sim rever onde esse fato-não-tão-bom ocorreu para
>>>>>> poder refletir sobre e corrigi-lo.
>>>>> 
>>>>> Sou eu quem peço desculpas se minha mensagem ficou parecendo como um
>>>>> recado específico pra você. Não era essa a intenção. Era uma
>>>>> constatação do conjunto das mensagens e não só da sua.
>>>>> 
>>>>> Um abraço e até mais.
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> Fred
>>>>> --
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>>>>> ninguém que explique e ninguém que não entenda." (Cecília Meireles)
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