[PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo

anahuac em anahuac.eu anahuac em anahuac.eu
Sexta Maio 23 11:51:53 BRT 2014


Olá Bruno,

Acho que vamos ter que concordar em discordar :-)
Você insiste e colocar OSI e SL na mesma cesta, usando seus argumento para continuar misturando tudo e chamando o resultado de vitória. Não vejo vitórias, vejo apropriações de código pelos grandes poderes para continuar nos dominando.
Eu simplesmente não concordo e não vou achar outras formas de explicar isso. Já o fiz.

Não acho que o OSI seja o inimigo, concordo plenamente com o Stallman, o Software Proprietário é o inimigo.

Na minha linha de pensamento a ameaça mais evidente é a forma pragmática e complacente que a OSI usa para disseminar o uso de seu código e deus meios de produção. É a capacidade de se aproximar tanto do Software Proprietário que já quase não se distingue mais o que e quando. Essa é uma técnica de conquista e neste caso as vítimas somos nós. Suavizar o contexto ético e ideológico em nome do desempenho, qualidade e todos os demais argumentos mercadológicos.

Um bom começo é separar as coisas: OSI != SL

Saudações Livres!


----- Mensagem original -----
> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
> Enviadas: Sexta-feira, 23 de maio de 2014 11:35:47
> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
> 
> 
> Ola Anahuac,
> 
> > Quem cresceu e se sustenta é o Open Source Initiative, não a comunidade
> > Software Livre. E exatamente isso o que estou propondo que revertamos.
> 
> 
> A OSI cresceu? A OSI eh uma entidade que define e aprova licencas "open
> source" :-) Assim como a FSF eh a entidade que define "free software". O que
> cresce nao eh nem uma nem outra, mas eh a comunidade de desenvolvedores que
> acredita no modelo, e desenvolve software livre. Ambas as entidades sao tao
> absurdamente pequenas, que eh obvio que o importante sao as comunidade de
> desenvolvedores, que deram o alcance que o software livre tem. A OSI tem um
> funcionario. A FSF tem uns 10. Ambas sao efetivamente irrisorias sem os
> desenvovedores e as empresas que (gostando ou nao, sabendo ou nao, eticas ou
> nao) desenvolvem software livre.
> 
> Quando voce diz que sao "movimentos diferentes", sao na verdade as mesmas
> pessoas, a mesma comunidade... O cara que escreveu o compilador da FSF, o
> GNU C++, Michael Tiemann, foi presidente da OSI. O CEO da fundacao MariaDB,
> o mais famoso banco de dados livre, Simon Phipps, eh o atual presidente da
> OSI (isso sem falar que o MySQL eh desenvolvido pela Oracle...). Zak Rogoff,
> da FSF, faz a ponte e participa da lista de discussao de licencas da OSI.
> Karl Fogel, desenvolvedor do Subversion e do Launchpad, foi tesoureiro da
> OSI. A terceira licenca mais usada para projetos software livre eh mantida
> pela Apache, que se considera uma organizacao "open source". O Diretor
> Executivo da Eclipse Foundation, Mike Milinkovich eh hoje diretor da OSI.
> Linus Torvalds foi um dos primeiros a apoiar as taticas open source, e uma
> frase famosa dele eh "open source is the only right way to do software". Ate
> porque a nocao de open source nasceu dentro da comunidade Debian, e foi o
> mesmo cara (Bruce Perens) que escreveu tanto o The Debian Free Software
> Guidelines (DFSG) e a Open Source Definition (OSD), que sao basicamente a
> mesma coisa. No site do Debian eles acreditam que "both [free software and
> open source] refer to essentially the same thing."
> 
> No fundo, quem cresce e se fortalece eh essa comunidade, formada por gente
> que acredita no desenvovlimento etico. Basta voce ver o posicionamento de
> qualquer uma dessas pessoas que cito acima, para voce ver que todas elas
> acreditam na discusao etica, mesmo aquelas que sao mais pragmaticas. Somos
> apenas 0,25% de desenvolvedores no mundo, e um numero ainda menor, que
> acreditam em software livre, sejam eles "open source" ou "free software",
> estamos brigando juntos pela mesma coisa.
> 
> Termino com uma frase do Richard Stallman, no artigo no qual ele critica o
> termo "open source":
> 
> 	"We in the free software movement don't think of the open source camp as an
> 	enemy; the enemy is proprietary (nonfree) software."
> 	http://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html
> 
> Faz parte do seu ponto de vista deixar bem claro pra todos que software livre
> eh um movimento etico. Faz parte do meu ponto de vista deixar claro pra
> todos que software livre eh a melhor forma de desenvolver software. E a
> comunidade brasilieira nunca teve problemas em fomentar as duas coisas. Uma
> nao contradiz a outra.
> 
> []s,
> Bruno.
> 
> 
> On 22/05/2014, at 22:35, anahuac em anahuac.eu wrote:
> 
> > 
> > Olá Bruno,
> > 
> > Que bom que as mensagens vão ficando ais curtas e objetivas :-)
> > 
> > Eu já disse antes, e vou repetir: eu não falo em nome da FSF. Não tenho
> > autoridade para tal. Falo exclusivamente por mim.
> > Eu não coaduno com a visão pragmática e tolerante da OSI.
> > 
> > Quando você afirma que "foi assim que a comunidade software livre
> > brasileira cresceu e se sustentou" acho que você comete um erro grave de
> > avaliação. Quem cresceu e se sustenta é o Open Source Initiative, não a
> > comunidade Software Livre. E exatamente isso o que estou propondo que
> > revertamos.
> > 
> > Quando dois métodos, um mais ortodoxo e outro mais pragmático, se encontram
> > com o um mundo estabelecido por relações comerciais mais pragmáticas, quem
> > evolui é o método mais pragmático. Isso é simples de ser entendido.
> > 
> > O problema são as consequências. E a mais visível delas é que o Movimento
> > Software Livre, pela influência dos métodos da OSI, está ficando tão
> > pragmático e tolerante que está se contradizendo, ou seja, está usando
> > ferramentas e ideias que ela mesmo combate e deve combater. É por isso que
> > temos que dar alguns passos para trás e corrigir a rota, sob o risco
> > eminente de deixarmos de existir como Movimento Software Livre, sendo
> > apenas executores dos métodos OSI.
> > 
> > E me parece evidente que o primeiro passo é nos afastarmos das técnicas OSI
> > e nos reaproximarmos das técnicas SL de ativismo. É resgatar nossa
> > identidade como Movimento Software Livre e não como executores das
> > técnicas OSI, disfarçados de Software Livre. São diferentes e devemos
> > presar por essa diferença.
> > 
> > E veja, não acho que precisemos ser extremistas, sugiro ao Movimento
> > Software Livre, duas ações bem simples:
> > 
> > 1 - Estimular de forma ampla e coordenada o entendimento de que OSI e SL
> > são movimentos diferentes;
> > 2 - Estimular de forma ampla e coordenada o não uso de softwares
> > proprietários(skype e etc), sabotadores do software livre(Ubuntu e etc) e
> > das redes sociais "devassas" (face e etc).
> > 
> > Esse seria um excelente começo :-)
> > 
> > Saudações Livres!
> > 
> > 
> > 
> > ----- Mensagem original -----
> >> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
> >> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
> >> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 22:10:48
> >> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
> >> 
> >> 
> >> On 22/05/2014, at 20:19, anahuac em anahuac.eu wrote:
> >> 
> >>> 
> >>> Olá Bruno,
> >>> 
> >>> Não importa o quanto você repita: acredito muito mais no nosso
> >>> posicionamento nacional da comunidade software livre de utilizar tecnicas
> >>> "open source" para discutir a etica "free software".
> >>> 
> >>> Eu não acredito nisso, simplesmente refuto essa afirmação.
> >> 
> >> Nao duvido que voce refute... E ate _concordo_ que refute! Mas a questao
> >> eh
> >> que eh assim que a comunidade software livre brasileira cresceu e se
> >> sustentou. Eh exatamente por isso que voce considera que o movimento
> >> "morreu"! Temos uma visao diferente, e eu acho que o movimento nao morreu,
> >> e
> >> que cada vez mais software livre faz parte da vida das pessoas, _apesar_
> >> de
> >> muitos nao entenderem o porque.
> >> 
> >>> Eu acho sim que é péssimo usar as ferramentas do Google, não importando o
> >>> quanto ela financie desenvolvedores de software de código aberto. Da
> >>> mesma
> >>> forma que refuto colaboração ou investimentos desse tipo provindos da
> >>> Microsoft. As duas tem o mesmo objetivo, apenas usam abordagens
> >>> diferentes
> >>> para alcançá-lo.
> >> 
> >> Eh obvio que "usar as ferramentas do Google" (que nao sao software livre!)
> >> eh
> >> pessimo! Achei que estavamos falando de software livre aqui! Mas, se voce
> >> desqualifica todo o software _livre_ desenvolvido e liberado pelo Google
> >> (e
> >> tambem pela Microsoft, Oracle e tantos outros) e voce desconsidera a
> >> importancia desse software _livre_, e dos desenvolvedores que estao
> >> desenvolvendo, eu realmente me questiono se estamos discutindo a mesma
> >> coisa... Porque nao estamos mais falando de ser contra software
> >> proprietario, mas de ser contra o software livre desenvolvido por essas
> >> empresas? Essa sua visao nao eh compartilhada nem pela FSF...
> >> 
> >>> Dentro da minha visão de Software Livre, o financiamento de uma empresa
> >>> no
> >>> código aberto não a transforma em amiga da ética. Essa ética não está a
> >>> venda.
> >> 
> >> Empresas nao sao amigas. Nem da etica. Nem de voce ou de mim. Nem mesmo de
> >> seus usuarios ou funcionarios. Empresas sao entidades juridicas, que nao
> >> fazem amizade. Agora, os desenvolvedores de software, junto com seus
> >> gerentes e diretores, que sao pagos por essas empresas para desenvolver
> >> software livre, sao parte integrantes desse nosso movimento, e muitos
> >> deles
> >> tem visoes pragmaticas (em geral os gerentes e diretores) e outros tantos
> >> tem objetivos eticos (em geral os desenvolvedores).
> >> 
> >> Se voce nao vai valorizar os desenvolvedores que sao capazes de fazer
> >> software livre mesmo dentro de empresas, eu acho que vai sobrar pouca
> >> gente
> >> nessa sua visao de comunidade...
> >> 
> >> []s,
> >> Bruno.
> >> 
> >>> 
> >>> Saudações Livres!
> >>> 
> >>> 
> >>> 
> >>> ----- Mensagem original -----
> >>>> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
> >>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
> >>>> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 16:59:19
> >>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
> >>>> 
> >>>> 
> >>>> Ola Anahuac,
> >>>> 
> >>>> Fico feliz que essa troca de emails serviu para chegarmos a uma
> >>>> discussao
> >>>> muito mais interessante. Voce esta mostrando que eh perfeitamente
> >>>> possivel
> >>>> discordar de um posicionamento sem recorrer a criticas distorcidas. Voce
> >>>> tem
> >>>> toda a razao em defender o software livre como discurso etico e social,
> >>>> acho
> >>>> importante o debate.
> >>>> 
> >>>> O movimento software livre no Brasil -- ate pelo envolvimento de pessoas
> >>>> como
> >>>> voce -- nunca abandonou o discurso etico, e eh por isso que eu acredito
> >>>> muito mais no nosso posicionamento nacional da comunidade software livre
> >>>> --
> >>>> de utilizar tecnicas "open source" para discutir a etica "free software"
> >>>> --
> >>>> do que a polarizacao de "free software" vs "open source" que vemos em
> >>>> outros
> >>>> lugares.
> >>>> 
> >>>> Talvez nao tenha ficado claro dessa discussao, mas a OSI nao despreza os
> >>>> pontos eticos do software livre. Vou reforcar isso, ja que parece que se
> >>>> perde no meio de tao longos emails: a OSI foi fundada por
> >>>> desenvolvedores
> >>>> e
> >>>> sempre acreditou na etica do desenvolvimento de software livre. Mas a
> >>>> OSI
> >>>> reconhece que a mensagem da etica eh de dificil aceitacao para a grande
> >>>> maioria dos envolvidos no desenvolvimento de software -- em especial
> >>>> empresas e nao-desenvolvedores -- e portanto, a OSI foca em uma mensagem
> >>>> mais pragmatica, focada nos beneficios. A discussao da etica sera sempre
> >>>> a
> >>>> melhor estrategia para falar com os desenvolvedores, mas em geral, nao
> >>>> sao
> >>>> eles que precisam ser convencidos.
> >>>> 
> >>>> O fato que muito mais gente participa do movimento, e que a discussao eh
> >>>> global, apenas permite com que a sua mensagem etica possa atingir um
> >>>> publico
> >>>> mais preparado para aceitar e ouvir o que voce tem a dizer. Antes,
> >>>> quando
> >>>> se
> >>>> falava de software livre, a discussao era ingloria... Como voce mesmo
> >>>> colocou, era necessario mostrar que era possivel ganhar dinheiro, que
> >>>> era
> >>>> possivel se fazer software de qualidade, que outros modelos que nao
> >>>> fossem
> >>>> o
> >>>> modelo proprietario eram viaveis. Hoje, apenas os totalmente alienados
> >>>> nao
> >>>> veem que software livre eh a base para tudo o que fazemos no mundo do
> >>>> software. Voce pode ate achar incongruente que alguem use software livre
> >>>> e
> >>>> proprietario ao mesmo tempo, mas o fato dele perceber que ambos estao em
> >>>> patamares semelhantes (tecnico, financeiro, de adocao, etc), torna o
> >>>> convencimento etico muito mais viavel. Enquanto o software livre era
> >>>> marginal, a vantagem etica nao era suficiente para convencer a maioria.
> >>>> Com
> >>>> o software livre se tornando parte do dia a dia de todos, a etica eh uma
> >>>> vantagem nossa que o software proprietario nao tem como copiar, e que eh
> >>>> portanto muito mais facil de ser apresentada.
> >>>> 
> >>>> A comunidade de software livre nao deixou de ser etica. O que eu
> >>>> acredito
> >>>> eh
> >>>> que mais gente faz parte dela, e nem todos estao educados e entendem a
> >>>> discussao etica. Acredito que eh sim importante reposicionar e
> >>>> fortalecer
> >>>> essa discussao, mas acredito que isso eh mais facil hoje do que foi
> >>>> ontem.
> >>>> 
> >>>> Por outro lado, muita dessa discussao ignora os principais motores da
> >>>> comunidade software livre, que sao os desenvolvedores. Por exemplo, voce
> >>>> considera incoerente que alguem venha palestrar no FISL usando MacOS ou
> >>>> Windows, mas se esse palestrante vem mostrar o software livre que ele
> >>>> desenvolveu em uma dessas plataformas, ele deveria ser aplaudido e nao
> >>>> escorracado. Nao importa qual plataforma o desenvolvedor utilize, se o
> >>>> foco
> >>>> dele eh desenvolver software livre, ele esta sim sendo etico e esta sim
> >>>> do
> >>>> lado da comunidade software livre. Citando Richard Stallman:
> >>>> 
> >>>> 	"If your program is free software, it is basically ethical [...]
> >>>> 	Whether any given program in source form is free software depends
> >>>> 	solely
> >>>> 	on the meaning of its license."
> >>>> 	
> >>>> 	"Se seu programa eh software livre, ele é basicamente ético [...]
> >>>> 	Um programa ser software livre depende basicamente do significado da
> >>>> 	sua licenca."
> >>>> 	https://www.gnu.org/philosophy/java-trap.html
> >>>> 
> >>>> Portanto, sejamos coerentes, e vamos sempre aplaudir o desenvolvedor que
> >>>> esta
> >>>> fazendo a sua parte, e esta sendo etico. Inclusive, se voce quer
> >>>> resgatar
> >>>> a
> >>>> discussao etica, seria importante que eventos como o FISL tivessem um
> >>>> maior
> >>>> foco no desenvolvimento de software. Essa eh uma discussao que eu sempre
> >>>> tive durante a montagem do conteudo do evento, que eh aumentar o foco no
> >>>> desenvolvimento. As discussoes politicas, sociais e eticas sao muito bem
> >>>> vindas, mas de nada adiantam se nao atraem o desenvolvedor de software,
> >>>> que
> >>>> eh basicamente a base dessa comunidade.
> >>>> 
> >>>> Quando o foco eh a geracao de software livre, existem dois grupos que
> >>>> sao
> >>>> capazes de colocar uma licenca livre em um software. O desenvolvedor, se
> >>>> ele
> >>>> desenvolve por conta propria. Ou seu chefe (a "empresa"), se ele
> >>>> trabalha
> >>>> para alguem. Convencer o desenvolvedor com o valor etico eh valido.
> >>>> Convencer a empresa com o valor pratico tambem eh valido. Ambos resultam
> >>>> em
> >>>> mais software livre. Qualquer outro esforco, que promova o uso de
> >>>> software
> >>>> livre pelos usuarios, que mostre aos usuarios as vantagens da liberdade,
> >>>> etc, pode ser importante para promover o software livre. Mas sem ter
> >>>> quem
> >>>> o
> >>>> crie, eh uma discussao esvaziada.
> >>>> 
> >>>> Isso eh importante tambem para os esforcos com o governo. Investe-se
> >>>> muito
> >>>> em
> >>>> convencer o uso. Discute-se leis que promovam ou exigam a adocao. E todo
> >>>> o
> >>>> software desenvolvido para o governo, sendo pago pelo governo? Porque
> >>>> esses
> >>>> desenvolvedores nao tem o direito, ou talvez devessem ter o dever, de
> >>>> desenvolver software livre, que possa beneficiar a todos? Isso vale para
> >>>> as
> >>>> empresas tambem. Voce pode considerar que ao se render ao Google foi
> >>>> pessimo
> >>>> para voce como usuario. Mas se nosso foco eh o desenvolvedor, considerar
> >>>> a
> >>>> quantidade de pessoas que sao pagas pelo Google para desenvolver
> >>>> software
> >>>> livre, isso eh valido? Richard Stallman disse uma vez:
> >>>> 
> >>>> 	 “I think Sun has contributed more than any other company to the
> >>>> 	free software community in the form of software. It shows leadership.
> >>>> 	It's an example I hope others will follow.”
> >>>> 	"Eu acho que a Sun contribuiu mais do que qualquer outra empresa
> >>>> 	aa comunidade software livre na forma de software. Mostra lideranca.
> >>>> 	Eh um exemplo que eu espero outros vao seguir."
> >>>> 	http://www.fsf.org/news/fsf-welcomes-gpl-java.html
> >>>> 
> >>>> Eu tenho certeza que voce vai encontrar dezenas de razoes para nao usar
> >>>> os
> >>>> produtos e servicos que a Sun disponibilizava na epoca. Ou agora, a
> >>>> Oracle.
> >>>> Mas isso nao muda o fato que a Sun (e agora a Oracle) pagam centenas de
> >>>> desenvolvedores para desenvolver software livre. Se queremos um mundo
> >>>> realmente livre, onde os usuarios terao a liberdade de fazer o que
> >>>> quiserem
> >>>> com seu software, nos precisamos de mais desenvolvedores nessa situacao.
> >>>> E
> >>>> convencer as empresas eh uma forma de acelerar isso!
> >>>> 
> >>>> Eu tenho certeza que a comunidade software livre brasileira pode
> >>>> incentivar a
> >>>> criacao. Nao acredito que seja necessario ostracizar quem parece
> >>>> incoerente.
> >>>> Precisamos eh que 100% de todo o software distribuido, seja distribuido
> >>>> sob
> >>>> uma licenca livre. Pra isso, podemos ate incentivar o uso, mas o foco
> >>>> tem
> >>>> que ser na criacao.
> >>>> 
> >>>> []s,
> >>>> Bruno.
> >>>> 
> >>>> 
> >>>> 
> >>>> 
> >>>> On 22/05/2014, at 00:20, anahuac em anahuac.eu wrote:
> >>>> 
> >>>>> 
> >>>>> Olá Pessoal,
> >>>>> 
> >>>>> Demorei um pouco para elaborar da forma mais elegante que pude o que
> >>>>> penso
> >>>>> sobre o assunto.
> >>>>> Terminou saindo mais um artigo,longo, sobre o tema.
> >>>>> 
> >>>>> Aos que quiserem imergir, boa sorte :-)
> >>>>> 
> >>>>> Olá Bruno,
> >>>>> 
> >>>>> O artigo não é uma resposta direcionada a você, mas como você me citou
> >>>>> nominalmente tomei a liberdade de fazer o mesmo.
> >>>>> Sugiro que você dê uma lida nos demais artigos que escrevi sobre o
> >>>>> tema,
> >>>>> começando por um chamado "A microsoftização da Canonical".
> >>>>> Estão todos disponíveis no meu site: http://www.anahuac.eu
> >>>>> 
> >>>>> E só para finalizar, eu não sou membro da FSF, nem da FSFLA, nem da
> >>>>> ASL,
> >>>>> nem da organização do FISL... na verdade eu sou apenas dedicado
> >>>>> ativista
> >>>>> do Movimento Software Livre.
> >>>>> 
> >>>>> 
> >>>>> -----------------
> >>>>> 
> >>>>> Pragmatismo Open Source ameaça o Software Livre
> >>>>> 
> >>>>> 
> >>>>> É sério, tenho me sentido dentro de um episódio do fantástico Além da
> >>>>> Imaginação, serie de TV dos anos 80 que colocava seus personagens em
> >>>>> situações surreais. Num desses episódios um cara acorda e ninguém
> >>>>> entende
> >>>>> o que ele fala. As palavras estão trocadas, ou seja, tem significados
> >>>>> diferentes. Na cena final, resignado, ele ouve o filhinho lhe ensinando
> >>>>> que o ultimo dia da semana se chamava "dinossauro". Tenho me sentido
> >>>>> assim. Liberdade e coerência perderam completamente o significado.
> >>>>> Entrei
> >>>>> numa máquina do tempo ou perdi o bonde?
> >>>>> 
> >>>>> Em que momento Software Livre virou sinônimo de Open Source? Quando foi
> >>>>> que
> >>>>> GNU virou sinônimo de Linux? Quando foi que usar Facebook e Gmail
> >>>>> passou
> >>>>> a
> >>>>> ser aceitável?
> >>>>> 
> >>>>> Como o significado mudou, o que eu escrevo não tem o efeito esperado.
> >>>>> Os
> >>>>> leitores reagem como se eu os estivesse ofendendo, acusando,
> >>>>> diminuindo.
> >>>>> Não dá para refutar a Lei da Gravidade nesta dimensão, é algo que se
> >>>>> aplica a tudo e a todos. Não é uma ofensa pessoal lembrar as pessoas
> >>>>> que
> >>>>> ela existe e é imutável. Você tem todo o direito de se ofender, de
> >>>>> berrar,
> >>>>> de apontar minhas incoerências, me taxar de improdutivo, estrela,
> >>>>> chato,
> >>>>> feio e bobo. Mas adivinha? A Gravidade não vai deixar de existir por
> >>>>> causa
> >>>>> disso. Então vou repetir, de novo: Software Livre e Open Source
> >>>>> Initiative
> >>>>> não são a mesma coisa. Mas não tome a minha palavra apenas.
> >>>>> 
> >>>>> Na lista do PSL-BR, Bruno Souza, diretor da OSI, me deu uma explicação
> >>>>> prolixa[1], dizendo que SL e OSI são de fato movimentos diferentes -
> >>>>> obrigado Bruno -  mas que lutam pela mesma coisa: liberdade do código
> >>>>> para
> >>>>> proteger o usuário. Segundo a explicação o que diferencia o movimentos
> >>>>> da
> >>>>> iniciativa é a abordagem. A OSI teria um "aproach" mais pragmático,
> >>>>> direcionado aos tomadores de decisão, empresários e pessoas que não
> >>>>> entendem argumentos como liberdade e ética como vantagens competitivas
> >>>>> em
> >>>>> uma economia de mercado, então a OSI usa argumentos como qualidade de
> >>>>> software, desempenho, custo e outros que soam mais atraentes para esse
> >>>>> público. Segundo meu entendimento da lógica OSI a ideia é levar o
> >>>>> código
> >>>>> livre a maior quantidade possível de pessoas através do convencimento
> >>>>> dos
> >>>>> usuários e tomadores de decisão, inclusive sendo complacente com o uso
> >>>>> de
> >>>>> Software Proprietários e serviços privativos se isso for necessário. O
> >>>>> objetivo é, no fim, popularizar o uso de softwares que tenham códigos
> >>>>> disponíveis.
> >>>>> 
> >>>>> Enquanto isso no SL a preocupação é com os princípios éticos,
> >>>>> ideológicos,
> >>>>> sociais e políticos do uso de Software Livre e por conseguinte, dos
> >>>>> malefícios do uso de Softwares Proprietários e serviços privativos. A
> >>>>> abordagem é focada nos benefícios sociais, no combate às mazelas
> >>>>> políticas
> >>>>> e de controle impostas pelo código fechado. O "aproach" é mais na linha
> >>>>> do
> >>>>> "por um Mundo melhor", algo meio hippie, meio ecologista, algo mais
> >>>>> lúdico. Alguns, inclusive, definem essa abordagem de utópica. Como o
> >>>>> próprio Stallman diz que o Software Livre é "um movimento social e
> >>>>> político pela liberdade dos usuários de programas"[2]. Não se trata de
> >>>>> fazer o programa ser mais vendável ou aceitável, é sobre convencimento
> >>>>> ético e filosófico através do entendimento dos benefícios do uso de
> >>>>> Softwares Livres. Dureza! Mas é isso.
> >>>>> 
> >>>>> Então temos duas formas de propagar uma ideia. Uma focada nos
> >>>>> benefícios
> >>>>> éticos e o outro nos benefícios comerciais. Eu não vou fazer juízo de
> >>>>> valor. Resumindo é isso.
> >>>>> 
> >>>>> Compreendidas as diferenças elementares agora cabe avaliar a evolução
> >>>>> do
> >>>>> movimento e da iniciativa e ver como estamos hoje. Esta é a minha visão
> >>>>> e
> >>>>> pode não ser fidedigna e, talvez, nem mesmo realista. No decorrer da
> >>>>> última década a abordagem da OSI foi extremamente bem sucedida, pois o
> >>>>> convencimento pelos argumentos OSI massificaram o uso de softwares com
> >>>>> código aberto para pessoas que nem sabem o que é isso. O Android é um
> >>>>> excelente exemplo disso, por exemplo. Entretanto o companheiro de luta,
> >>>>> o
> >>>>> SL vem falhando fragorosamente. Trata-se de uma  relação inversamente
> >>>>> proporcional: quanto mais usuários de softwares de códigos abertos,
> >>>>> menos
> >>>>> usuários nas fileiras do Software Livre. Porque será?
> >>>>> 
> >>>>> Permitam-me ir um pouco mais fundo na análise. Quando o movimento SL
> >>>>> nasceu
> >>>>> no Brasil, ele era eminentemente SL. Foi a convicção ética, social e
> >>>>> política de que o Software Livre era bom para a sociedade que motivou a
> >>>>> maioria dos ativistas. Foi baseado nessas premissas que se fundou o
> >>>>> CIPSGA, o Projeto Software Livre Brasil , a ASL, o FISL e tantos outros
> >>>>> exemplos. A prova disso são as infindáveis palestras sobre como ganhar
> >>>>> dinheiro com Software Livre em quase todos os eventos. Fomos uma legião
> >>>>> de
> >>>>> ativistas que eram constantemente chamados de radicais pelas empresas
> >>>>> de
> >>>>> Software Proprietário e seus aliados. Essa foi a tônica até que o
> >>>>> Google
> >>>>> mudou a forma de lidar com o Software. A licença GPL define lealmente o
> >>>>> que é Software Livre e ficava fácil distinguir. Com os serviços em
> >>>>> nuvem
> >>>>> a
> >>>>> faixa cinza do que era ou não aceitável ficou muito maior. Era possível
> >>>>> usar os serviços do Google, como Gmail, sem desrespeitar a GPL nem
> >>>>> nenhum
> >>>>> princípio explícito da FSF. Esse argumento foi usado massivamente por
> >>>>> praticamente todos os ativistas.A GPL3 não emplacou.
> >>>>> 
> >>>>> Me lembro bem do primeiro FISL em que o Google apareceu nos crachás do
> >>>>> evento. Minha primeira reação foi pedir uma caneta Pilot e riscar o
> >>>>> nome
> >>>>> dela. Lembro das caras de indignação de todos, afinal o Google era uma
> >>>>> empresa "amiga" que estimula e contribui com o Software Livre e a prova
> >>>>> estava ali, no patrocínio do FISL. Gastei muitas horas tentando
> >>>>> explicar
> >>>>> às pessoas o porque elas estavam erradas e como o Google se aproveitou
> >>>>> das
> >>>>> brechas da GPL2 e usando todos os argumentos comerciais tinha
> >>>>> convencido
> >>>>> a
> >>>>> todos. Foi muito triste. Mas, vejam vocês: três anos depois eu mesmo me
> >>>>> convenci de que não havia problema e criei minha conta no Gmail. E vivi
> >>>>> feliz na "Matrix" por dois anos. Foram os argumentos de popularização,
> >>>>> de
> >>>>> massificação, de otimização e toda essa terminologia mercantilista
> >>>>> associada à verdadeira funcionalidade de suas ferramentas que tinham me
> >>>>> convencido. Porque não fui cativado pelo Windows, mas sim pelo Google?
> >>>>> Agora éramos uma legião de ativistas de Software Livre que tínhamos
> >>>>> sucumbido ao argumento OSI de atingir as massas através do pragmatismo
> >>>>> mercantilista, enfurnados como felizes usuários de uma ferramenta
> >>>>> proprietária e todos seus encantos.
> >>>>> 
> >>>>> O salto das ferramentas do Google para o Facebook, Skype, OS X, iPhones
> >>>>> e
> >>>>> outras é mais da mesma explicação acima. Trata-se da evolução lenta e
> >>>>> gradual da complacência dos argumentos do "aproach" OSI de militância
> >>>>> que
> >>>>> permitiu atingir milhares de pessoas, mas usando as ferramentas e meios
> >>>>> complacentes que o SL não aceita: uso do Facebook, catalisando as
> >>>>> relações
> >>>>> com a Apple que usa BSD, justificando a inserção de códigos
> >>>>> proprietários
> >>>>> no Kernel Linux, achando que a inserção de spyware no Ubuntu é algo
> >>>>> irrelevante, e muito mais. E com esses resultados palpáveis para
> >>>>> mostrar
> >>>>> que sua forma de atingir o mesmo objetivo do Software Livre era certa,
> >>>>> grupos de usuários inteiros, eventos inteiros e muitos radicais foram
> >>>>> convencidos a também serem complacentes. Assim, de complacência em
> >>>>> complacência, os ativistas que outrora se posicionavam pela forma SL de
> >>>>> atingir o objetivo, migraram para a forma OSI de atingir o objetivo.
> >>>>> 
> >>>>> Essa migração natural é fruto da complacência pragmática do OSI. Fui
> >>>>> vítima
> >>>>> dela. Como disse num artigo anterior, é difícil trocar os confortos da
> >>>>> Matrix pelo creme sintético à bordo da Nabucodonosor. As tentações são
> >>>>> muitas, sejam comerciais, de alcance efetivo da militância. Quem pode
> >>>>> desprezar o argumento de que de atingem, literalmente, milhões de
> >>>>> pessoas
> >>>>> usando o Facebook? Quem pode desprezar as pressões sociais de nosso
> >>>>> modelo
> >>>>> econômico lhe empurrando todo santo dia para o consumismo e portanto
> >>>>> para
> >>>>> o "ganhar dinheiro" é mais importante? Quem pode suportar todos os
> >>>>> inconvenientes de não estar "na moda", "na onda", "com o melhor
> >>>>> design"?
> >>>>> Quem consegue suportara tudo isso mesmo vendo que seus companheiros de
> >>>>> ativismo também estão nessa onda? Quase impossível. Sem nenhum medo de
> >>>>> errar, só posso citar o Stallman. E é exatamente por isso que ele foi
> >>>>> transformado em um "mal necessário". Percebam a inversão da situação.
> >>>>> Um
> >>>>> dia o argumento era de que a convivência com o Software Proprietário
> >>>>> seria
> >>>>> "um mal necessário" para poder atingir nosso objetivo. Hoje, em quase
> >>>>> todas as mensagens mais elaboradas vejo algo do tipo "os radicais são
> >>>>> necessários". O Stallman pela sua inabilidade natural de relacionamento
> >>>>> interpessoal, tem sido agredido de todas as formas possíveis,
> >>>>> exatamente
> >>>>> porque ele não se deixa levar pela complacência.
> >>>>> 
> >>>>> Juntam-se então a fome com a vontade de comer: o pragmatismo técnico
> >>>>> mercadológico dos argumentos OSI cai como uma luva na insaciável busca
> >>>>> das
> >>>>> corporações e governos de eliminar custos e aumentar produtividade sem
> >>>>> nenhum questionamento ideológico. Empresas modernas e antenadas
> >>>>> percebem
> >>>>> a
> >>>>> oportunidade e faturam, se apropriando da inteligência coletiva, do
> >>>>> esforço de milhares para criar seus monopólios, suas redes sociais,
> >>>>> seus
> >>>>> dispositivos interconectados, sempre com o mesmo objetivo: ganhar para
> >>>>> eles. Aos "bobinhos" do Software Livre organizam gincanas como o Google
> >>>>> Summer of Code. Arregimentam os melhores do mercado do código aberto,
> >>>>> agora para trabalhar internamente em suas super estruturas. Não é mera
> >>>>> coincidência, no Brasil, que esses melhores eram também os líderes de
> >>>>> diversas comunidades, grupos e eventos de Software Livre. É assim que o
> >>>>> GNU se transforma em Linux. É o argumento OSI quem elimina o GNU.
> >>>>> 
> >>>>> Então, se SL e OSI são aliados para alcançar o mesmo objetivo, é
> >>>>> chegada
> >>>>> a
> >>>>> hora de fortalecer os argumentos Software Livre e ver se podemos nos
> >>>>> beneficiar dessa massa de usuários para trazer a tona os aspectos
> >>>>> éticos
> >>>>> e
> >>>>> filosóficos. Esse sempre foi o papel do FISL, por exemplo, trazer todos
> >>>>> para um centro de convivência onde se buscava a demonstração clara de
> >>>>> que
> >>>>> se pode transformar o mundo não apenas usando programas de código
> >>>>> aberto,
> >>>>> mas entendendo os princípios éticos e o alcance transformador de sua
> >>>>> ideologia.
> >>>>> 
> >>>>> Quando preconizei a morte do Movimento Software Livre, me referi à
> >>>>> busca
> >>>>> pelo convencimento através de argumentos baseados na ética, na
> >>>>> ideologia,
> >>>>> no movimento transformador social e político. Se o crescimento da massa
> >>>>> de
> >>>>> complacentes continuar nesse ritmo, muito em breve não haverá mais
> >>>>> efeito
> >>>>> transformador algum, pois as ferramentas em nuvem que não desrespeitam
> >>>>> as
> >>>>> liberdades do usuário serão absolutas e dentro delas estará um seleto
> >>>>> grupo de produtores de Softwares abertos que não tem a menor percepção
> >>>>> da
> >>>>> importância de seu código ser aberto. O movimento Software Livre e seus
> >>>>> argumentos serão suplantados pelo pragmatismo mercadológico.
> >>>>> 
> >>>>> Acredito que agora ficou fácil de perceber que é exatamente esse
> >>>>> pragmatismo e complacência que o OSI implementa o maior responsável
> >>>>> pela
> >>>>> redução do entendimento ético e ideológico do Software Livre. Portanto
> >>>>> eu
> >>>>> acredito que está na hora de fazer uma desassociação do OSI. Em minha
> >>>>> opinião o objeto final do método OSI pode até ser o mesmo que o do
> >>>>> Software Livre, mas estou convencido de que seus meios terminarão por
> >>>>> extingui-lo. Nós, os defensores do Software Livre, se não sairmos das
> >>>>> redes sociais devassas, se não deixarmos de usar Ubuntu, se não
> >>>>> tornarmos
> >>>>> inaceitável o uso de Gmail, Skype, iPhone, se não migrarmos para redes
> >>>>> sociais livres e federadas, se nos não formos capazes de gerar um
> >>>>> antagonismo a tudo isso como fizemos com o uso do Windows, seremos
> >>>>> extintos.
> >>>>> 
> >>>>> Não serei hipócrita, pois nunca fui. Incongruências e incoerências
> >>>>> todos
> >>>>> temos. O problema é que esse pragmatismo OSI, que leva à complacência,
> >>>>> que
> >>>>> confunde, tem se tornado o padrão do movimento. A relação de
> >>>>> incoerência
> >>>>> é
> >>>>> de 95% incoerente para 5% coerente. Temos que fazer algo para trazer
> >>>>> essa
> >>>>> relação para patamares mais próximos de nossos interesses como
> >>>>> Movimento
> >>>>> Software Livre. Há alguns anos poucos se arriscariam a fazer uma
> >>>>> palestra
> >>>>> usando Windows ou Mac. Hoje é quase maioria. Há alguma coisa fora da
> >>>>> ordem.
> >>>>> 
> >>>>> Por isso, para que não haja nenhuma dúvida: muito menos OSI para que
> >>>>> possa
> >>>>> haver muito mais Software Livre.
> >>>>> 
> >>>>> Saudações Livres
> >>>>> 
> >>>>> Links
> >>>>> 
> >>>>> 1 -
> >>>>> http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/2014-May/002006.html
> >>>>> 2 - https://www.youtube.com/watch?v=MKDn9quw5sc
> >>>>> 
> >>>>> 
> >>>>> 
> >>>>> De: "ricardo ruiz" <doutorsocratesoreidofutebol em gmail.com>
> >>>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
> >>>>> Enviadas: Quarta-feira, 21 de maio de 2014 22:28:19
> >>>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
> >>>>> 
> >>>>> ótima discussão. estamos  todos no caminho certo. (uma mensagem curta,
> >>>>> para
> >>>>> variar)
> >>>>> 
> >>>>> Em 21/05/2014 21:57, "Frederico Goncalves Guimaraes"
> >>>>> <fgguimaraes em teia.bio.br> escreveu:
> >>>>> Olá Tobias e demais,
> >>>>> 
> >>>>> Consta no registro TS21203 do Livro da Grande Teia que
> >>>>> Tobias, em 21/05/14 escreveu o seguinte:
> >>>>> 
> >>>>>>> Um dos equívocos que tenho percebido desde que essa discussão
> >>>>>>> começou é a tentativa de encontrar "culpados" pelos problemas que
> >>>>>>> estamos enfrentando - além de, na minha opinião, um exagero na
> >>>>>>> dimensão desse problema. Apontar dedos não ajuda em nada o
> >>>>>>> movimento de software livre. Ao contrário, só faz reforçar a ideia
> >>>>>>> de que somos exclusivistas e chatos.
> >>>>>>> 
> >>>>>> 
> >>>>>> Desculpe-me se a impressão que passei foi essa! O objetivo não era
> >>>>>> apontar dedos, mas sim rever onde esse fato-não-tão-bom ocorreu para
> >>>>>> poder refletir sobre e corrigi-lo.
> >>>>> 
> >>>>> Sou eu quem peço desculpas se minha mensagem ficou parecendo como um
> >>>>> recado específico pra você. Não era essa a intenção. Era uma
> >>>>> constatação do conjunto das mensagens e não só da sua.
> >>>>> 
> >>>>> Um abraço e até mais.
> >>>>> 
> >>>>> 
> >>>>> Fred
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