[PSL-Brasil] sustentabilidade de Apps Livres: #comofaz?

Thiago Zoroastro thiago.zoroastro em bol.com.br
Segunda Novembro 24 12:17:47 BRST 2014


Será que a piada "aqui estão meus 20 centavos" pode virar realidade?

Se 1000 pessoas contribuem com 0,20 centavos, são 200 reais.


On 23-11-2014 23:32, Filipe Saraiva wrote:
> Oi Fabs,
>
> Pra começar eu sou da opinião que boa parte das preocupações que a amiga
> pontuou também servem para softwares livres de desktop, além dos móveis.
>
> Por outro lado vejo uma vantagem no mercado de software para
> dispositivos móveis: nesse modelo de distribuição via loja de
> aplicativos, o desenvolvedor pode cobrar pelo software, de forma
> simples. Isso permite ao desenvolvedor ganhar algum e poder bancar o seu
> trabalho.
>
> Em termos legais um software livre que cobre para ser distribuído
> poderia sim ser distribuído por outro desenvolvedor, de graça, na mesma
> loja de aplicativos inclusive. Na prática acho que isso ainda não
> ocorreu, e seria curioso ver como seriam as reações e o que aconteceria
> a partir de algo assim.
>
> On 23-11-2014 20:33, fabianne balvedi wrote:
>> alguém aqui tem um case de app livre não-subsidiada que tenha sido
>> bem sucedida no sentido de ter conseguido pelo menos pagar o tempo
>> de dedicação dispendido pela sua equipe de desenvolvimento?
>>
> Eu posso citar alguns casos que são de relativo sucesso, nada estupendo.
> O OsmAnd [1] é software livre de mapas que utiliza o OpenStreetMaps.
> Essa versão em [1] permite download de até 10 mapas, depois se o usuário
> quiser ele pode pagar uma versão que não tem restrição de downloads [2].
> Segundo o Google Play, a versão com restrição tem entre 1.000.000 -
> 5.000.000 de instalações; a paga tem entre 100.000 - 500.000 instalações.
>
> Um outro software, esse bem recente, é o cliente XMPP Conversations, que
> é software livre [3] e que é vendido no Google Play [4]. Atualmente tem
> 1.000 - 5.000 instalações. Você pode inclusive baixá-lo no F-Droid, ele
> está disponível lá de graça.
>
> Agora tenho um exemplo bizarro e curioso que faz o contrário do que a
> amiga imaginou que poderia acontecer. Um cara pegou o cliente do
> Telegram, adicionou propaganda lá, e distribuiu com o nome ZapZap [5].
> Esse inclusive deve violar a GPL porque o código disponibilizado [6],
> que só foi liberado depois de muita reclamação [7], não deve condizer
> com a atual versão do software.
>
> Ou seja, o desenvolvedor *piorou* um software livre (pq o original não
> tem propaganda) e diversas pessoas instalaram. Atualmente ele tem
> 1.000.000 - 5.000.000 instalações.
>
> Algumas vezes a realidade consegue ser mais surpreendente que a
> imaginação. =)
>
> Abraços;
>
> [1] https://play.google.com/store/apps/details?id=net.osmand
> [2] https://play.google.com/store/apps/details?id=net.osmand.plus
> [3] https://github.com/siacs/Conversations/
> [4] https://play.google.com/store/apps/details?id=eu.siacs.conversations
> [5]
> https://play.google.com/store/apps/details?id=org.telegram.messenger.erick
> [6] https://github.com/ZapZapBR/zapzap
> [7]
> http://br-linux.org/2014/01/zapzap-adware-baseado-no-app-gpl-telegram-nao-disponibiliza-seus-fontes.html
>
>
>
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