[PSL-Brasil] If it's not practical to redistribute free software, it's not free software in practice

fabianne balvedi fabs em estudiolivre.org
Sábado Novembro 21 11:40:00 BRST 2015


2015-11-21 9:51 GMT-02:00 Alexandre Oliva <lxoliva em fsfla.org>:
> On Nov 21, 2015, Cláudio Sampaio <patola em gmail.com> wrote:
>
>> Me pareceu um bando de moleques crescidos que têm uma solução fácil à sua
>> frente mas não a querem adotar porque seria mostrar fraqueza. Ou seja, pura
>> birra.
>
> Peraí, eu até concordo com seu diagnóstico, mas não colocaria no plural.
> Tem um que foi vítima de um problema real, e outra que poderia
> resolvê-lo com uma simples canetada mas tá de birra.
>
>> Imagino que o Matthew ter colocado uma "causa" à frente da questão
>> ("redefinindo" o que é software livre, nas palavras do Mark)
>
> Palavras maldosas, inclusive, porque já vimos falando de abuso de marcas
> como meio de privação de liberdade de software desde bem antes dos
> termos da atual licença da Canonical virem à tona.  Então se tem alguém
> tentando redefinir alguma coisa é o Mark, não o Matthew.

Oliva, eu também acho que é birra pra tudo quanto é lado,
porque facilitar o fork tampouco está na definição do que
seja SL. Ambas as partes não querem risco jurídico, e o
modo da Canonical evitar isso é perfeitamente válido.
Não é simpático, nem um pouco atrativo, mas é válido.

sobre isso dificultar ao EXTREMO, sério mesmo?

porque me passa a sensação de que tudo isso só está dando
confusão porque é o ubuntu e a canonical é a malvada da vez,
uma vez que códigos bagunçados e não comentados também
dificultam enormemente o fork e nunca vi alguém reclamar que
eles eram gatos disfarçados.


>> tenha servido como uma das razões pra gerar o antagonismo do Mark.
>
> Aí até parece aquele argumento de culpar a vítima do estupro porque tava
> vestida de forma provocante.  Se Mark tá só de má vontade, ou tá
> realmente de má fé armando uma arapuca com os termos ambíguos e
> excessivos que *insiste* em não esclarecer, é difícil dizer, mas
> comprova que algum antagonismo já estava lá antes mesmo de o Matthew
> levantar a questão.
>
> A questão é: o risco tá aí, bem claro, e a Canonical não tá a fim de
> limpar a barra.  E agora?


agora é parar com a birra de ambos os lados e buscar uma
mediação, não uma confrontação. Isso porque se houvesse
alguém na comunidade do Debian, do Fedora, ou da Red Hat,
que quisesse dificultar o fork de alguém, mesmo com aquilo
que você chama de "limpar a barra" estando presente
nestas comunidades, teria armas para tal. Leis são algoritmos
subjetivos passíveis de interpretação, e advogados hábeis
sempre conseguem achar brechas pra encher o saco
de alguém se orientados para tal. Eu mesma, quando ainda
estava engatinhando no movimento do SL, achava um absurdo
a existẽncia de trademarks nesse ecossistema, principalmente
por ter lido o "No Logo", da Naomi Klein. Mas depois compreendi
o quanto elas ainda são necessárias por conta dessa atual
configuração capitalista de nossa sociedade.

o Mark nunca escondeu suas excentricidades de ninguém,
tampouco suas vaidades. E se o ubuntu é seu brinquedinho
mais querido e ele usa o poder da marca para dificultar que
outros brinquem ou façam coisas ruins com ele (lembrando
que dificuldade não é sinônimo de proibição), me parece meio
óbvio que a estratégia do Mattew de trazer o assunto a público
dessa forma, acusando deliberadamente a Canonical desse
jeito, iria surtir algum efeito no sentido de faze-la finalmente
facilitar o fork.


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