[PSL-Brasil] Que lindo, a ficha está caindo: "FLISOL de Curitiba rejeita repeteco da campanha querendo dividir as comunidades no evento"

Thiago thiago.zoroastro em yahoo.com.br
Sexta Fevereiro 12 09:27:58 BRST 2016


Pode-se instalar Metamorphose, Kaiana e Zorin OS para depois remover
todos softwares não-livres que for possível.

Quando instalo eles para alguém (não no FLISOL), removo o Adobe e
instalo o HTML5 Everywhere. Outros itens nonfree podem ser substituídos
por software GPL. O GPL é a única que garante realmente todas liberdades
de software.

Ou fazer isso também não é conveniente?


Em 12-02-2016 09:02, Daniel Lenharo escreveu:
> Quando escrevemos nossa posição e deixamo ela publica, foi apenas com o intuito de deixar claro para quem for participar do FLISOL em CURITIBA como será o funcionamento.
> 
> Temos como principio aqui o Software Livre e não o Open Source. Jamais iremos ficar satisfeitos ou indiferentes por instalar Firmwares não-livres (observem que é FIRMWARES e não Softwares).
> Em cada reunião que tivemos, esse assunto é pauta garantida. Queremos e idealizamos a realização de um FLISOL como ele realmente deve ser, porém desde os primórdios ele é assim, e não é em 1 ou 2 anos que tudo mudará.
> 
> Em 2015, a carta do #FLISOLsemUbuntu foi e ainda é fundamental para gerar a reflexão pela Comunidade de Software Livre Brasileira. Embora ela tenha gerado ruídos, principalmente por parte de pessoas que não carregam consigo a verdadeira ideologia do SL.
> 
> Optamos em 2016 por uma "estratégia" um pouco mais branda, contudo jamais mais relaxada. A cada instalação, a cada abordagem, nosso foco é e sempre será a Liberdade do Usuário. As únicas exceções é a instalação de Firmwares não-livres quando não houver possibilidades e isto será feito somente com a devida explicação ao dono da máquina e o mesmo optar por tal. 
> Poderíamos, fazer um script e dizer para ele apertar o enter e "sujar as mãos", mas sinceramente isso não iria fazer diferença alguma para o movimento e para o usuário. 
> Iremos fazer durante as instalações uma coleta dos dados das máquinas (principalmente as que tiverem problemas de HW) para gerar estatísticas e se preparar para que em 2017 estas necessidades sejam ainda menores.
> 
> 
> Saudações
> 
> ----- Em 12 de Fev de 2016, em 2:22,  anahuac em anahuac.eu escreveu:
> 
>> Olá Paulo,
>>
>> Não vou insistir mais.
>> Entendo definitivamente que você não pretende mudar de opinião e não importa
>> qual argumento eu use.
>>
>> Se for pela coerência plena você me acusará de estar sendo incoerente com o
>> manifesto do FLISOL #semUbuntu e se não for por ela, é por que não posso cobrar
>> nada mesmo :-)
>>
>> Ponto para você.
>>
>> Vou responder as comparações abaixo para que fique o registro histórico. Nada
>> mais.
>>
>>
>>>
>>> Copio abaixo uma das recomendações do seu texto "FLISOL 2016 #semUbuntu":
>>
>> Aquele manifesto que você mesmo não apoia, mas vira sua referência para
>> desqualificar minha critica?
>> Interessante você usar um texto com o qual não concorda para justificar um outro
>> que, supostamente diz o mesmo, e com o qual você concorda.
>>
>> Tudo bem, vamos lá....
>>
>>>
>>> "E qual é a sugestão?
>>> ...
>>> e) Automatizem via script a instalação dos pacotes não livres mais comuns:
>>> codecs multimídia privativos, Java, e outros, mas não executem vocês mesmos.
>>> Deixem que as pessoas façam isso elas mesmas."
>>>
>>> E copio abaixo uma das nossas orientações de Curitiba:
>>>
>>> "Sempre que um voluntário/instalador achar necessário instalar um software não
>>> livre, como por exemplo o Flash Player da Adobe para execução de alguns sites
>>> ou blobs binários para o funcionamento de algum hardware, ele deverá explicar
>>> ao visitante quais os motivos envolvidos (fabricantes que não tem interesse em
>>> desenvolver ou disponibilizar especificações para o desenvolvimento de drivers
>>> livres), quais as consequências dessa ação (falta de privacidade, falta de
>>> segurança, etc),  e que a partir daquele momento, o computador/notebook não
>>> terá apenas softwares livres. Após o visitante se sentir esclarecido sobre esse
>>> assunto, o voluntário/instalador deverá perguntar se ele concorda ou não com a
>>> instalação de softwares não livres, e apenas dar continuidade a instalação com
>>> o consentimento do vistante."
>>
>> Na minha sugestão é o usuário quem "suja as mãos" e age de forma livre e
>> autônoma para infectar seu equipamento com softwares não livres.
>> Vocês do Curitiba Livre preferem sujar as próprias mãos em vez de delegar isso
>> ao usuário final.
>>
>> A diferença é simbólica mas fundamental: eu sugiro que no FLISOL não queremos e
>> achamos tão ruim instalar software não livre deixamos esse "trabalho sujo" para
>> o usuário.
>>
>>
>>>
>>> Outro trecho do seu texto:
>>>
>>> "O terceiro é trazer de volta a discussão sobre os problemas que os drivers
>>> privativos e dados funcionais não livres causam: dependência tecnológica
>>> imposta pelo poder econômico dos donos/proprietários. Neste momento é o
>>> inconveniente do DRM e amanhã será o boot restrito. Até quando vamos permitir
>>> passivamente sermos limitados, constrangidos e relegados? O dia em que não será
>>> possível instalar mais um sistema operacional livre está chegando. Vamos
>>> reagir?"
>>>
>>> Nosso texto de Curitiba:
>>>
>>> "Mas não queremos instalar indiscriminadamente softwares não livres nos
>>> computadores/notebooks dos visitantes sem explicar antes o porquê isso acontece
>>> e quais as consequências dessa ação. Seja qual for a distribuição GNU/Linux
>>> escolhida para instalar, todos os voluntários/instaladores se comprometerão a
>>> mostrar os benefícios mas também os malefícios, caso envolvam a instalação de
>>> softwares não livres."
>>
>> Minha sugestão é trazer o debate para o centro da atividade com o objetivo de
>> educar o participante.
>> Vocês do Curitiba Livre dizem que não querem instalar antes de explicar... e
>> depois de explicar quererão?
>>
>> A diferença é que eu não proponho um método para poder instalar softwares não
>> livres. A redação do seu texto, como está posta, diz claramente que depois de
>> explicar os malefícios, vocês instalarão sim software não livre. Portanto esta
>> ai o passo-a-passo para justificar a instalação de software não livre no
>> FLISOL. É como se explicar os malefícios anulasse a ação de instalar softwares
>> não livres.
>>
>> Infelizmente o termo "indiscriminadamente" não tem nenhuma relevância nesse
>> texto, por que vocês deixam claro que fica a critério do voluntário decidir
>> qual(ais) e quanto(s) softwares não livres ele vai instalar.
>>
>>
>>>
>>> Outro trecho do seu texto:
>>>
>>> "Não estamos buscando coerência plena neste momento. Trata-se do primeiro passo
>>> do resto de nossas vidas. Todos juntos podemos fazer do Mundo um lugar melhor.
>>> Usar, difundir, desenvolver e se manter firme ao lados dos preceitos éticos e
>>> filosóficos do Software Livre é um dos caminhos para se alcançar esse
>>> objetivo."
>>>
>>> Nosso texto de Curitiba:
>>>
>>> "Hoje estamos fazendo um FLISOL "possível", mas no futuro, com a pressão das
>>> sociedade sobre os fabricantes de hardware e desenvolvedores de software,
>>> queremos ter a chance de fazer um FLISOL ideal."
>>
>> Minha sugestão é que façamos uma ação coordenada, em conjunto, em comunidade
>> para dar um primeiro passo na direção do FLISOL ideal.
>> Vocês do Curitiba Livre decidiram sozinhos explicar que não acreditam na
>> possibilidade de termos um FLISOL ideal, e por isso vão ceder de forma
>> premeditada e planejada à instalação de softwares não livres sempre que o
>> voluntário decidir fazê-lo.
>>
>> A diferença é que eu proponho um passo na direção do FLISOL ideal e vocês
>> documentaram e justificaram como e porque o FLISOL deve permanecer do jeito que
>> está.
>>
>>
>>> Se esses trechos não provam que estamos alinhados quanto a questão da instalação
>>> de softwares não livres, e que estamos preocupados em instalar softwares não
>>> livres mas explicar claramente para o visitante quais as implicações disso, eu
>>> sinceramente não sei do que você está nos acusando.
>>
>> Paulo, eu acredito na honestidade e na sinceridade da intenção do Coletivo
>> Curitiba Livre ao publicar esse texto, até porque te conheço e conheço a outros
>> membros do coletivo pessoalmente. Estou reafirmando que essa carta não diz o
>> que você acha que ela diz. Ela expressa e documenta formas claras de justificar
>> a instalação de software não livre no FLISOL e fora dele também.
>> A leitura do documento não incita ao cuidado em não instalar software não livre,
>> ela incita a quais cuidados tomar para poder instalar software não livre.
>>
>> E isso tanto é verdade que basta ver como ele foi comemorado por OSIstas
>> clássicos como o Patola e seu asseclas no post e nos comentários do br-linux. O
>> texto é condescendente e tenta ser comedido e cauteloso. Ele coloca a liberdade
>> do voluntário em querer/poder instalar software não livre acima da
>> responsabilidade dele como voluntário em um evento de instalação de Software
>> Livre em não instalar software não livre.
>>
>>
>>> Seu texto não é mais, ou menos puro que o nosso.
>>
>> Não estou comparando "purezas". Tenho dito que o seu texto é um "tiro no pé", só
>> isso.
>>
>>> Então pra mim, a divergência é quanto a apoiar ou não a campanha contra Ubuntu.
>>
>> A divergência é que o manifesto "FLISOL #semUbuntu" irrita os OSIstas e o seu os
>> agrada.
>>
>> Pense nisso.
>>
>>>
>>> Abraços,
>>
>> Saudações Livres!
>>
>>>
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