[CuritibaLivre] Treinamento LibreOffice PMC

[fabianne balvedi]

ok, Paulo, apesar de eu discordar de que não houve afirmação neste
sentido, paremos com a polêmica. E sugiro que faça parte da pauta de
nossa próxima reunião uma conversa para estabelecer diretrizes sobre
como lidar com situações em que sejam solicitados serviços para a
comunidade. Pois minha opinião é de que a comunidade em si, como
movimento que é, não deve ser configurada como uma prestadora de
serviços, mas sim uma distribuidora. E aí quem quiser se juntar pra
fazer uma proposta, se junta. Quem quiser fazer sozinho, faz.

em relação ao aspecto educativo e de conscientização em treinamentos,
isso é algo que acredito que quem faz parte de uma comunidade como a
nossa nunca vai deixar de fazer. Pra mim essa parte sempre esteve
implícita. Nunca fiz um treinamento ou capacitação  que não incluísse
os aspectos filosóficos, políticos e sociais do software livre. Claro
que a quantidade de tempo dedicada a isso varia de acordo com a
receptividade da turma. Mas confesso que nunca participei de uma
comunidade de software livre que não prezasse por ter esse compromisso
com a conscientização, e acho que aqui não é diferente. Seja quem for
daqui que vá dar algum treinamento, seja a Logicus, seja eu, seja o
Paulo Lima ou o Santana, seja Joelson, seja a Ambiente Livre, enfim,
seja autônomo ou empresa, seja MEI ou sociedade anônima, seja a
proposta comercial ou voluntária, vai acabar falando destes aspectos.
Acho que isso é um compromisso mínimo para com o desenvolvimento da
rede, a retribuição mínima que se deve dar à comunidade.

.abraços,

.f4bs
.
.

On 11/29/13, Paulo Henrique Santana <phls00 em gmail.com> wrote:
> Em 29 de novembro de 2013 13:32, fabianne balvedi
> <fabs em estudiolivre.org> escreveu:
>> a atitude da PMC é realmente indesculpável. Mas em relação aos
>> serviços, a proposta que apresentaram não foi construída coletivamente
>> para vocês agora dizerem que foi a comunidade que ofereceu, como
>> assim? ela foi proposta por um grupo que faz parte da comunidade, mas
>> não pela comunidade. Não é o recebimento de um pagamento revertido em
>> prol da comunidade que faz uma proposta ser algo comunitário, mas a
>> sua construção em conjunto. E eu não vi nada disso compartilhado por
>> aqui, nem o plano de ensino, nem a metodologia, muito menos a decisão
>> sobre os custos.
>>
>> se queriam fazer rápido porque tinham prazo, beleza. Mas isso não é
>> desculpa pra chamar uma proposta de comunitária quando ela não é, né?
>
> Fabs, vamos tentar não polemizar com isso agora até porque não vi
> nenhuma afirmação nesse sentido.
> O que a gente quer dizer com "proposta da comunidade" é que não foi
> uma empresa que fez e sim 2 pessoas que deixaram claro que o valor
> arrecadado seria revertido para o grupo. Seria impossível criar uma
> proposta verdadeiramente da comunidade porque somos mais de 100
> pessoas aqui na lista e se 1 pessoa discordasse de qualquer coisa,
> deixaria de ser "da comunidade".
> Até onde nós sabemos houve uma proposta da Ambiente Livre, uma da
> Logicus e uma dos "Paulos" :-)
>
> --
> Paulo Henrique de Lima Santana
> http://www.phls.com.br
> Tim  (41) 9638-1897
> GNU/Linux user: 228719  GPG ID: 0443C450
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