[CuritibaLivre] Treinamento LibreOffice PMC

[Paulo Henrique Santana]

Em 30 de novembro de 2013 12:11, Paulo de Souza Lima
<paulo.s.lima em varekai.org> escreveu:
> Em 30 de novembro de 2013 09:09, fabianne balvedi <fabs em estudiolivre.org>
> escreveu:
>>
>> ok, Paulo, apesar de eu discordar de que não houve afirmação neste
>> sentido, paremos com a polêmica. E sugiro que faça parte da pauta de
>> nossa próxima reunião uma conversa para estabelecer diretrizes sobre
>> como lidar com situações em que sejam solicitados serviços para a
>> comunidade. Pois minha opinião é de que a comunidade em si, como
>> movimento que é, não deve ser configurada como uma prestadora de
>> serviços, mas sim uma distribuidora. E aí quem quiser se juntar pra
>> fazer uma proposta, se junta. Quem quiser fazer sozinho, faz.
>
>
> Eu discordo totalmente disso. A comunidade é sim uma prestadora de serviços.
> Uma prestadora de serviços comunitários. Nós prestamos serviços fazendo
> eventos de promoção do SL, prestamos serviços ajudando as pessoas a
> conhecerem mais o SL. Nós não somos "distribuidores de serviços". Se a
> intensão dessa comunidade é agir como uma "cooperativa", me desculpem, mas
> isso é uma desvirtuação do termo "comunidade".


Olá a todos, especialmente a Fabianne e ao Paulo.

Concordo que na próxima reunião devemos conversar sobre esse assunto
porque pessoalmente vai ser MUITO mais fácil de chegarmos a uma
conclusão do que aqui pela lista.
Para tentar acalmar os ânimos, minha opinião é que vocês dois estão
falando a mesma coisa, mas de maneira diferente :-)

Concordo com a Fabianne quando ela diz que a comunidade não é uma
prestadora de serviços se a gente pensar que "prestar serviços"
significa uma pessoa jurídica  (ou uma pessoa física) oferecer um
serviço, receber uma remuneração e emitir uma nota fiscal (ou RPA)
depois. Obviamente a comunidade Curitiba Livre nunca poderá ser uma
prestadora de serviços porque não somos uma pessoa jurídica, e quem
presta os serviços são as ***pessoas*** e ***empresas*** que fazem
parte dessa comunidade. Nesse sentido sim, o coletivo apenas
"distribui" no sentido de indicar pessoas e empresas que poderiam
prestar o serviço.

E na verdade nem devemos nos sentir obrigado a indicar, porque a lista
é aberta, qualquer empresa ou entidade pode chegar aqui, pedir uma
prestação de serviço e cada um que "se indique" para ela. Recentemente
eu fiz aquele trabalho de levantamento de quais pessoas poderiam dar o
treinamento de gimp/inkscape para ajudar a SME e as pessoas
interessadas, não porque eu me senti na obrigação de "como comunidade
indicar as pessoas". Foi um trabalho voluntário que eu quis fazer,
qualquer pessoa poderia ter feito ou poderíamos deixar que cada um
procurasse a SME independentemente.

Mas se a gente pensar que a comunidade enquanto coletivo de pessoas
que trabalham voluntariamente para prestar serviços a sociedade por
exemplo organizando eventos e ajudando as pessoas, aí concordo com o
Paulo. Essa "prestação de serviços" não envolve uma pessoa jurídica
receber remuneração e emitir uma nota fiscal no final, mas não deixa
de ser um trabalho coletivo.

Abraços,

-- 
Paulo Henrique de Lima Santana
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