[gt-educacao] inscrição de trabalhos

[Alexandre Oliva]

Oi, Cris,

On Mar 24, 2015, Ana Cristina Fricke Matte <acris em textolivre.org> wrote:

> para lembrar a todos que precisam inscrever
> seus trabalhos no http://segue.fisl16.softwarelivre.org/ e nos avisar,
> informando também resumo, título e autores, aqui pela lista, para a
> repescagem, se necessária.

Larissa Garcia Oliva, que creio que tenha entrado na lista de convidados
de vocês, acaba de formalizar a submissão dela:

Olha só, professora! Descobri que o computador me obedece! :-)
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Tenho 11 anos e programo um pouco em Logo, Python e Scratch. Gostaria
que mais crianças tivessem essa oportunidade, mas quando falo de
computação com meus colegas, percebo que eles têm muito medo de
programar. Pensam que é um bicho de sete cabeças! Suspeito que alguns
adultos acham isso também!

Vou contar como perdi meu medo e fiquei com vontade de aprender cada
vez mais; onde precisei de ajuda e onde a curiosidade me conduziu
sozinha; limites que me levaram a outras linguagens e mais dicas para
quem quiser ajudar crianças a descobrirem que seus computadores
obedecem!  Gritar, brigar, chorar, implorar, nada disso adianta! É só
aprender a língua deles! :-)



Islene Calciolari Garcia, minha esposa e mão da Larissa, se animou e
também mandou a dela, que pode ser de interesse pra repescagem também
:-)

A busca pelo happy hacking na formação acadêmica dos alunos de computação
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Projetos tradicionais propostos em disciplinas na área de computação são
muitas vezes exercícios artificiais, controlados e entediantes. Enquanto
isso, a formação de alunos na área da saúde é marcada pela atuação em
casos reais, pelo inesperado e pelo desafiador.  Comunidades de software
livre, por meio de suas ferramentas de rastreamento de bugs e sugestão
de melhorias, fornecem um ambiente extremamente rico que permitem essa
vivência da prática. Alunos podem fazer experimentos em código de
dimensões e complexidade que não são de brinquedo.  Podem escolher
problemas em aberto, verificar sua autenticidade, acompanhar discussões,
testar hipóteses e propor soluções. Podem inclusive enviar contribuições
para a comunidade de origem e interagir com desenvolvedores, vendo seus
esforços irem muito além de obter uma nota ou aprovação. Nesta palestra,
falarei sobre minha experiência na busca por este modelo em disciplinas
de graduação e pós-graduação na Unicamp. O alvo é o Happy Hacking, ou
seja, os alunos se sentem motivados ao procurar soluções criativas para
problemas relevantes das comunidades de software livre.

-- 
Alexandre Oliva, freedom fighter    http://FSFLA.org/~lxoliva/
You must be the change you wish to see in the world. -- Gandhi
Be Free! -- http://FSFLA.org/   FSF Latin America board member
Free Software Evangelist|Red Hat Brasil GNU Toolchain Engineer