[PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos objetivos do Software Livre

cristiano furtado cristianofurtadoba em gmail.com
Domingo Junho 1 18:47:30 BRT 2014


O mais confuso nisso tudo é que, nós que fazemos parte da comunidade de SL
a anos estamos sem saber o que fazer, imagine as pessoas que estão tentando
ingressar na nossas comunidade e filosofia. Creio que existe muitos por
ques e pouco tenho certeza.
Em 01/06/2014 18:43, <anahuac em anahuac.eu> escreveu:

>
>
> Não!!! :-)
> Este não é o Projeto FOOS Brasil!
>
> É o que estou tentando explicar desde os outros artigos. Está na hora de
> darmos ênfase total ao Software Livre e não ao OSI.
> O problema não está no objetivo final, mas na abordagem que confunde as
> pessoas.
>
> O pragmatismo dos meios de convencimento do OSI estão aumentando a base de
> usuários sim, mas está eliminando a retórica ideológica e os argumentos
> éticos que transformam a sociedade.
>
> Promovemos uma mudança de paradigma social ou um método de produção de
> software? Não, não da para ser os dois, vide todos os argumentos citados
> nas thread anterior.
>
> Hora de escolher. MSL ou MOS?
>
>
>
>
>
>
> ------------------------------
>
> *De: *"Thiago Zoroastro" <thiago.zoroastro em bol.com.br>
> *Para: *psl-brasil em listas.softwarelivre.org
> *Enviadas: *Domingo, 1 de junho de 2014 15:32:54
> *Assunto: *Re: [PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos
> objetivos do Software Livre
>
> Então viva o FLOSS.
>
>
> Thiago Zoroastro
>  http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro
>
>
> ------------------------------
>
> *De:* anahuac em anahuac.eu
> *Enviada:* Domingo, 1 de Junho de 2014 14:51
> *Para:* psl-brasil em listas.softwarelivre.org
> *Assunto:* [PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos
> objetivos do Software Livre
>
>
> Dito não por mim, mas pelo próprio Stallman.
> Leiam o artigo todo. Vale a pena.
>
> Se depois deste esclarecimento, não fizemos nada, estaremos tapando o Sol
> com a peneira e nos condenando à extinção como movimento social.
>
> Segue...
>
> Por que o Código Aberto não compartilha dos objetivos do Software Livre
>
> por Richard Stallman
>
> Quando dizemos que um software é “livre”, queremos dizer que ele respeita
> as liberdades essenciais dos usuários: a liberdade de rodá-lo, de estudá-lo
> e mudá-lo, e redistribuir cópias com ou sem mudanças. Isso é uma questão de
> liberdade, não de preço - pense em “liberdade de expressão”, não em
> “cerveja grátis”.
>
> Essas liberdades são vitalmente importantes. Elas são essenciais não
> apenas para os propósitos individuais dos usuários, mas para a sociedade
> como um todo, pois elas promovem solidariedade social — isto é,
> compartilhamento e cooperação. Elas se tornam ainda mais importantes à
> medida que nossa cultura e atividades cotidianas se tornam mais
> digitalizadas. Num mundo de sons, imagens e palavras digitais, o software
> livre se torna essencial para a liberdade em geral.
>
> Dezenas de milhões de pessoas no mundo atualmente usam software livre; as
> escolas públicas de algumas regiões da Índia e da Espanha ensinam todos
> seus estudantes a usar o sistema operacional livre GNU/Linux. Muitos desses
> usuários, contudo, nunca ouviram sobre as razões éticas pelas quais nós
> desenvolvemos esse sistema e construímos a comunidade do software livre,
> devido ao fato de que hoje em dia esse sistema e comunidade são muito
> frequentemente divulgados como “código aberto”, atribuindo a eles uma
> filosofia diferente, na qual essas liberdades dificilmente são mencionadas.
>
> O movimento do software livre tem lutado pela liberdade dos usuários de
> computador desde 1983. Em 1984 nós iniciamos o desenvolvimento do sistema
> operacional livre GNU para que pudéssemos evitar os sistemas operacionais
> proprietários (não livres) que negam liberdade aos seus usuários. Durante
> os anos 80, nós desenvolvemos boa parte dos componentes essenciais do
> sistema e criamos a Licença Pública Geral GNU (GNU GPL) para lançá-los —
> uma licença especificamente projetada para proteger a liberdade de todos os
> usuários de um programa.
>
> Nem todos os usuários e desenvolvedores de software livre concordaram com
> os objetivos do movimento do software livre. Em 1998, um parte da
> comunidade do software livre se separou e iniciou uma campanha em nome do
> “código aberto”. O termo foi originalmente proposto afim de evitar uma
> possível confusão com o termo “software livre”, porém logo se tornou
> associado a visões filosóficas bem diferentes daquelas do movimento do
> software livre.
>
> Alguns dos partidários do código aberto consideram o termo uma “campanha
> de marketing pelo software livre”, que apela aos empresários ao salientar
> os benefícios práticos do software, ao mesmo tempo que não levanta questões
> sobre certo e errado que eles podem não querer ouvir. Outros partidários
> rejeitam terminantemente os valores éticos e sociais do movimento do
> software livre. Quaisquer que sejam seus pontos de vista, na campanha pelo
> código aberto, eles não citam nem advogam esses valores. O termo “código
> aberto” se tornou rapidamente associado a ideias e argumentos baseados
> apenas em valores práticos, tais como criar ou ter software poderoso e
> confiável. A maioria dos partidários do código aberto tem feito isso desde
> então, e fazem a mesma associação.
>
> Quase todo software de código aberto é software livre. Os dois termos
> descrevem quase a mesma categoria de software, porém eles apoiam visões
> baseadas em valores fundamentalmente diferentes. O código aberto é uma
> metodologia de desenvolvimento; o software livre é um movimento social.
> Para o movimento do software livre, o software live é um imperativo ético,
> pois apenas o software livre respeita a liberdade dos usuários. Em
> contrapartida, a filosofia do código aberto considera os problemas em
> termos de como tornar o software “melhor” — e apenas num sentido prático.
> Ela diz que o software não-livre é uma solução inferior para o problema
> prático em questão. Para o movimento do software livre, contudo, o software
> não-livre é um problema social e a solução é parar de usá-lo e migrar para
> o software livre.
>
> “Software livre”. “Código aberto”. Se é o mesmo software, realmente
> importa que nome você usa? Sim, porque palavras diferentes exprimem ideias
> diferentes. Embora um programa livre daria a você a mesma liberdade hoje
> por qualquer outro nome, estabelecer a liberdade de forma duradoura depende
> sobretudo de ensinar as pessoas a valorizar a liberdade. Se você quer
> ajudar nesse sentido, é essencial falar em “software livre”.
>
> Nós do movimento do software livre não vemos o código aberto como um
> empreendimento inimigo; o inimigo é o software (não-livre) proprietário.
> Porém, nós queremos que as pessoas saibam que apoiamos a liberdade, por
> isso não aceitamos ser rotulados erroneamente como partidários do código
> aberto.
> Enganos comuns em relação ao “Software Livre” e “Código Aberto”;
>
> O termo “software livre” está propenso a interpretação errada: o sentido
> não intencional de “software que você pode adquirir a custo zero” se
> encaixa ao termo tão bem quanto o sentido intencional, “software que dá ao
> usuário certas liberdades”. Nós resolvemos esse problema ao publicarmos a
> definição de software livre e ao dizer “Pense em ‘liberdade de expressão’,
> não em ‘cerveja grátis’”. Essa não é uma solução perfeita; ela não elimina
> completamente o problema. Um termo não ambíguo e correto seria melhor, se
> ele não apresentasse outros problemas.
>
> Infelizmente, todas as alternativas na língua inglesa têm problemas
> próprios. Temos avaliado as muitas sugestões propostas pelas pessoas, mas
> nenhuma é tão claramente “adequada” que mudar para ela seria uma boa ideia.
> (Por exemplo, em alguns contexto, a palavra “libre” do Francês e do
> Espanhol funciona bem, porém as pessoas da Índia não a reconhecem de forma
> alguma.) Todas as substituições propostas para “software livre” trazem
> algum tipo de problema semântico — e isso inclui “software de código
> aberto”.
>
> A definição oficial de “software de código aberto” (que foi publicada pela
> Open Source Initiative e é longa demais para ser incluída aqui) foi
> indiretamente derivada dos nossos critérios para o software livre. Ela não
> é igual; é um pouco mais ampla em alguns aspectos, de modo tal que o
> pessoal do código aberto tem aceitado algumas licenças que nós consideramos
> inaceitavelmente restritivas. Ademais, eles julgam baseados apenas na
> licença do código-fonte, enquanto que nosso critério também considera se um
> aparelho permitirá que você rode sua versão modificada do programa. Não
> obstante, a definição deles concorda com a nossa na maioria dos casos.
>
> Contudo, o sentido óbvio para a expressão “software de código aberto” — e
> o único que boa parte das pessoas parece considerar — é “Você pode dar uma
> olhada no código-fonte”. Esse critério é mais fraco do que a definição de
> software livre e mais fraco também do que a definição oficial de código
> aberto, pois isso inclui muitos programas que não são nem livres nem código
> aberto.
>
> Visto que o sentido óbvio para “código aberto” não é o mesmo que seus
> defensores intencionam, o resultado é que muitas pessoas interpretam mal o
> termo. De acordo com o escritor Neal Stephenson, “o Linux é um software de
> ‘código aberto’, o que significa, simplesmente, que qualquer um pode obter
> cópias de seus arquivos de código-fonte”. Eu não acho que ele
> deliberadamente procurou rejeitar ou contestar a definição “oficial”. Eu
> penso que ele simplesmente aplicou as convenções da língua inglesa para
> encontrar um sentido para o termo. O estado do Kansas publicou uma
> definição similar: “Fazer uso de software de código-aberto (OSS). OSS é o
> software para o qual o código-fonte é livre e disponibilizado publicamente,
> porém os acordos de licenciamento específicos variam quanto ao que é
> permitido se fazer com o código”.
>
> O New York Times publicou um artigo que estende o sentido do termo para se
> referir a testes beta de usuário — deixar que alguns usuários testem uma
> versão inicial e enviem feedback confidencial — que os desenvolvedores de
> software proprietário têm praticado por décadas.
>
> Os partidários do código aberto tentam lidar com isso chamando atenção
> para sua definição oficial, mas essa abordagem corretiva é menos efetiva
> para eles do que para nós. O termo “software livre” tem dois sentidos
> naturais, um dos quais é o sentido intencional; assim uma pessoa que tenha
> captado a ideia de “liberdade de expressão, não cerveja grátis” não errará
> novamente. Porém, o termo “código aberto” tem apenas um sentido natural,
> que é diferente do sentido que seus partidários tinham em mente. Assim, não
> há modo sucinto de explicar e justificar sua definição oficial — o que
> torna a confusão pior.
>
> Outro engano sobre o “código aberto” é a ideia que ele significa “não
> usando a GNU GPL”. Esse engano tende a acompanhar outro mal-entendido que
> “software livre” significa “software coberto pela GPL”. Ambos são
> equívocos, visto que a GNU GPL qualifica-se como uma licença código aberto
> e a maioria das licenças de código aberto qualificam-se como licenças de
> software livre.
>
> O termo “código aberto” tem sido adicionalmente estendido por sua
> aplicação a outras atividades, tais como governo, educação e ciência, onde
> não existe código-fonte e onde os critérios para licenciamento de software
> são simplesmente não pertinentes. A única coisa que essas atividades têm em
> comum é que elas, de alguma forma, convidam as pessoas a participar. Eles
> estenderam tanto o termo que ele apenas significa “participatório”.
> Valores diferentes podem levar a conclusões similares… mas nem sempre
>
> Grupos radicais da década de 1960 tinham a reputação de faccionalistas:
> algumas organizações dividiram-se devido a desacordos sobre detalhes de
> estratégia e os dois grupos criados tratavam-se um ao outro como inimigos,
> a despeito de terem valores e objetivos básicos similares. A ala direita
> fez muito caso disso e usou isso para criticar toda a ala esquerda.
>
> Alguns tentam rebaixar o movimento do software livre ao comparar nosso
> desacordo com o código aberto ao desacordo de outros grupos radicais, mas a
> verdade é outra. Nós discordamos com a campanha do código aberto no que
> concerne aos valores e objetivos básicos, mas tanto a visão deles quanto a
> nossa, em muitos casos, levam ao mesmo comportamento prático — tal como
> desenvolver software livre.
>
> Como consequência, pessoas do movimento do software livre e pessoas do
> código aberto frequentemente trabalham juntas em projetos práticos, tal
> como o desenvolvimento de software. É digno de nota que essas diferentes
> visões filosóficas podem às vezes motivar diferentes pessoas a participar
> nos mesmos projetos. No entanto, há situações em que essas visões
> fundamentalmente diferentes levam a ações muito diferentes.
>
> A ideia do código aberto é que permitir aos usuários mudar e redistribuir
> o software irá torná-lo mais poderoso e confiável. Porém, isso não é
> garantido. Desenvolvedores de software proprietário não são necessariamente
> incompetentes. Às vezes, eles produzem um programa que é poderoso e
> confiável, ainda que ele não respeite a liberdade dos usuários. Os
> ativistas do software livre e entusiastas do código aberto irão reagir de
> modo bem diferente a isso.
>
> Um puro entusiasta do código aberto, alguém que absolutamente não é
> influenciado pelos ideias do software livre, dirá: “Eu estou surpreso que
> você conseguiu fazer um programa rodar tão bem sem usar nosso modelo de
> desenvolvimento, mas você conseguiu. Como obtenho uma cópia?”. Essa atitude
> recompensará esquemas que tiram nossa liberdade, levando à sua perda.
>
> Um ativista do software livre dirá: “Seu programa é muito atrativo, porém,
> eu valorizo mais a minha liberdade. Sendo assim, eu rejeito seu programa.
> Ao invés disso, irei apoiar um projeto para desenvolver um substituto
> livre”. Se nós valorizamos nossa liberdade, nós podemos agir para mantê-la
> e defendê-la.
> Software poderoso e confiável pode ser ruim
>
> A ideia que desejamos que o software seja poderoso e confiável advém da
> suposição de que o software está designado para servir seus usuários. Se
> ele é poderoso e confiável, isso significa que ele os serve melhor.
>
> Porém, pode-se dizer que o software serve aos seus usuários somente se
> respeita sua liberdade. E se o software for projetado para acorrentar seus
> usuários? Então, ser poderoso significa que as correntes são mais
> constritivas e ser confiável significa que elas são mais difíceis de
> remover.Características maliciosas, tais como espionar os usuários,
> restringir os usuários, back doors, e imposição de upgrades são comuns no
> software proprietário, e alguns mantenedores do código aberto querem
> implementá-los nos programas de código aberto.
>
> Sob pressão das companhias de cinema e gravadoras, o software para uso
> pessoal é cada vez mais projetado especificamente para limitar os usuários.
> Essa característica maliciosa é conhecida como Gestão de Restrições
> Digitais (DRM — do inglês Digital Restrictions Management) (veja
> DefectiveByDesign.org) e é a antítese no espírito da liberdade que o
> software livre visa proporcionar. E não apenas no espírito: visto que o
> objetivo do DRM é esmagar sua liberdade, os desenvolvedores DRM tentam
> torná-lo mais difícil, impossível ou ainda ilegal para você mudar o
> software que implementa o DRM.
>
> Ainda assim, alguns defensores do código aberto têm proposto software “DRM
> código aberto”. Sua ideia é que, mediante a publicação do código-fonte dos
> programas desenvolvidos para restringir seu acesso à mídia criptografada e
> ao permitir que outros mudem o programa, irão produzir um software mais
> poderoso e confiável para limitar usuários como você. O software seria
> então distribuído a você em aparelhos que não lhe permitem modificações.
>
> Esse software pode ser de código aberto e usar o modelo de desenvolvimento
> do código aberto, mas ele não será software livre, visto que ele não
> respeitará a liberdade dos usuários que de fato o rodarão. Se o modelo de
> desenvolvimento de código aberto obter êxito em tornar esse software mais
> poderoso e confiável ao limitar você, isso o tornará ainda pior.
> Medo da liberdade
>
> A principal motivação inicial daqueles que se desligaram do movimento do
> software livre e criaram o empreendimento do código aberto era que as
> ideias éticas de “software livre” deixavam algumas pessoas receosas. É
> verdade: levantar questões éticas como liberdade e falar sobre
> responsabilidade, bem como conveniência, é pedir às pessoas que pensem
> sobre coisas que elas podem preferir ignorar, como, por exemplo, sobre se
> sua conduta é ética. Isso pode desencadear desconforto e algumas pessoas
> poderão simplesmente fechar suas mentes. Mas daí não resulta que devamos
> parar de falar dessas questões.
>
> Isso é, entretanto, o que os líderes do código aberto decidiram fazer.
> Eles concluíram que calando-se a respeito da ética e da liberdade, e apenas
> falando sobre os benefícios práticos imediatos de certo software livre,
> eles poderiam “vender” o software de maneira mais eficaz a certos usuários,
> especialmente a empresas.
>
> Essa abordagem se mostrou efetiva, em seus próprios termos. A retórica do
> código aberto tem convencido muitos empresários e indivíduos a usar, e
> ainda desenvolver, software livre, o que tem estendido nossa comunidade —
> porém, apenas em um nível superficial, prático. A filosofia do código
> aberto, com seus valores puramente práticos, impede a compreensão das
> ideias profundas do software livre; ela traz muitos pessoas à nossa
> comunidade, porém não as ensina a defendê-la. Isso é bom até certo ponto,
> mas não é o bastante para assegurar a liberdade. Atrair usuários para o
> software livre os leva apenas até parte do caminho de se tornar defensores
> da própria liberdade.
>
> Mais cedo ou mais tarde esses usuários serão convidados para voltar ao
> software proprietário por alguma vantagem prática. Incontáveis companhias
> procuram oferecer tal tentação, algumas até mesmo oferecendo cópias grátis.
> Por que os usuários rejeitariam? Apenas se houvessem aprendido a valorizar
> a liberdade que o software livre lhes dá, o valor da liberdade em si mesma,
> ao invés de conveniência técnica e prática de softwares livres específicos.
> Para espalhar essa ideia, nós temos que falar sobre liberdade. Um pouco da
> abordagem “silenciosa” ao conversar com empresas pode ser útil para a
> comunidade, mas é perigoso se ela se torne tão comum que o amor pela
> liberdade passe a ser visto como uma excentricidade.
>
> Essa situação perigosa é exatamente o que temos. Muitas pessoas envolvidas
> com software livre, especialmente seus distribuidores, falam muito pouco
> sobre liberdade — geralmente porque eles visam ser “mais aceitáveis para o
> comércio”. Quase todas as distribuições GNU/Linux adicionam pacotes
> proprietários ao sistema livre básico, e eles convidam os usuários a
> considerar isso um vantagem, ao invés de uma falha.
>
> Software proprietário adicional e distribuições GNU/Linux parcialmente
> não-livres encontram campo fértil porque boa parte de nossa comunidade não
> insiste na liberdade em seu software. Isso não é coincidência. A maioria
> dos usuários GNU/Linux foram introduzidos ao sistema por meio da discussão
> do “código aberto”, que não diz que a liberdade é um objetivo. As práticas
> que não apoiam a liberdade e as palavras que não versam sobre liberdade
> estão de mãos dadas, uma promovendo a outra. Para superar essa tendência,
> nós precisamos de mais, não de menos, discussões sobre liberdade.
> Conclusão
>
> Na medida em que os defensores do código aberto atraem novos usuários a
> nossa comunidade, nós, ativistas do software livre, devemos assumir a
> tarefa de trazer a questão da liberdade à sua atenção. Nós temos que dizer:
> “Isso é software livre e dá a você liberdade”, mais e mais alto do que
> nunca. Toda vez que você diz “software livre”, ao invés de “código aberto”,
> você ajuda nossa campanha.
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