[PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos objetivos do Software Livre

anahuac em anahuac.eu anahuac em anahuac.eu
Domingo Junho 1 22:02:55 BRT 2014


Olá Cleiton, 

Só para pontuar que eu não sei quando o Stallman escreveu esse artigo, pois não achei a data no site, mas estou convencido de que não é de agora. 
Eu nunca tinha lido esse texto até hoje. Por isso decidi enviá-lo para a lista. 

O interessante é que repensando agora, o Bruno tinha citado um parágrafo dele em uma mensagem na outra thread. 

Saudações Livres! 

----- Mensagem original -----

> De: "Cleiton Galvão Santana" <cleitongalvao em uesb.edu.br>
> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
> Enviadas: Domingo, 1 de junho de 2014 21:53:13
> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos
> objetivos do Software Livre

> O pessoal vem batendo no Anahuac por dizer em ideias o mesmo que o Stallman
> acaba de dizer nesse artigo, é bem claro que precisamos definir as
> diferenças entre Software Livre e Open Source, são coisas que com o passar
> do tempo se fez parecer muito igual, mas que tem alienado ao ponto das
> pessoas não saberem distinguir o que está defendendo, se estão realmente
> defendendo Software Livre, ou Open Source. Quanto ao colega que disse "viva
> o FLOSS", essa lista é PSL-Brasil, caso realmente pensemos em defender o
> FLOSS devemos mudar o nome da lista e o nome do projeto para PFLOSS-Brasil,
> o grande problema é que o pessoal que continuar defendendo o Open Source
> como Software Livre, fica claro do texto do Stallman a coisa mais obvia de
> todas, NÃO É A MESMA COISA.

> Então que dizer que o Open Source é tão ruim ou inimigo como o Software
> Proprietário?? Do meu ponto de vista NÃO, melhor que a pessoa utilize um
> Software Open Source do que um proprietário, digamos que o Open Source seria
> uma corrente próxima do Software Livre, com quem dialogamos, mas não somos a
> mesma coisa, eu sou defensor do Software Livre, por acreditar como diz
> Stallman: "Los principios de la solidaridad social", porque sinceramente
> ficar defendo um sistema onde já existe empresas multi-bilionárias como IBM,
> Oracle, Microsoft (sim ela também faz parte de projetos Open Source), dentre
> outras, na minha opinião não faz sentido, o Open Source já poder suficiente
> para se defender sozinho, não precisa de militantes.

> Mas claro que não vamos demonizar o Open Source, ele fica lá no cantinho
> dele, continuamos falando da nossa Filosofia do Software Livre. Se quiserem
> dialogar, vamos dialogar com o Open Source, na minha opinião não existe
> dialogo com o Software proprietário, com o Open Source podemos até dialogar
> mas precisamos entede-lo como diferente, não podemos continuar entendendo
> como igual. Para tanto deixo uma citação de uma tese de doutorado da Unicamp
> que achei muito boa:

> "Free Software e Open Source podem designar conjuntos idênticos de códigos
> ao ponto de seus nomes tornarem-se sinônimos; e, também, e em muitas
> ocasiões ao mesmo tempo, estarem associados a práticas sociais que são
> contraditórias ao ponto de se tornarem incompatíveis. E, ainda, que a
> oposição
> mais evidente que se pode estabelecer em relação a ambos, um inimigo que se
> pode eleger como comum, dificultando o contraste entre suas práticas e seus
> conceitos, é o Software Proprietário – aquele baseado no regime de
> propriedade
> exclusiva e no cercamento da informação – em relação ao qual toda a
> estratégia
> do SL foi criada." (CAMINATI, Francisco A. Terra incógnita: liberdade,
> espoliação.
> O software livre entre técnicas de apropriação e estratégias de liberdade.
> Campinas, SP: Unicamp, 2013)

> Atenciosamente,
> Cleiton Galvão Santana
> Graduando em Ciência da Computação - UESB / Técnico em Informática - CETEB
> Lattes: http://lattes.cnpq.br/0280552928088959
> Coordenador Geral da Executiva Nacional dos Estudantes de Computação - ENEC

> Em 1 de junho de 2014 20:23, cristiano furtado < cristianofurtadoba em gmail.com
> > escreveu:

> > Perfeito Thiago.
> 
> > Em 01/06/2014 20:07, "Thiago Zoroastro" < thiago.zoroastro em bol.com.br >
> > escreveu:
> 

> > > Aquilo que Richard Stallman se refere como `solidariedade` encaixa-se
> > > aquilo
> > > de somente promover uma distribuicao sem tamanho criterio, como
> > > atualmente
> > > acontece com o Ubuntu. Eu tenho um amigo na fisica que +1 resolveu buscar
> > > outras distros, que pudessem correponder melhor as necessidades dele,
> > > entao
> > > eu lhe apresentei a historia de GNU.
> > 
> 
> > > Mas creio que o Codigo Aberto Proprietario deveria partilhar tambem de
> > > solidariedade social e promover mais distros, descentralizando das
> > > principais e proporcionando crescimento economico as distros locais.
> > 
> 
> > > Thiago Zoroastro
> > 
> 
> > > http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro
> > 
> 

> > > De: internetlegal em gmail.com
> > 
> 
> > > Enviada: Domingo, 1 de Junho de 2014 19:04
> > 
> 
> > > Para: psl-brasil em listas.softwarelivre.org
> > 
> 
> > > Assunto: [PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos
> > > objetivos
> > > do Software Livre
> > 
> 

> > > Acompanho as discussões desde 2001 e ainda estão estanques em software
> > 
> 
> > > livre x open source? Sensacional #sqn
> > 
> 

> > > []s
> > 
> 

> > > Em 1 de junho de 2014 18:47, cristiano furtado
> > 
> 
> > > < cristianofurtadoba em gmail.com > escreveu:
> > 
> 
> > > > O mais confuso nisso tudo é que, nós que fazemos parte da comunidade de
> > > > SL
> > > > a
> > 
> 
> > > > anos estamos sem saber o que fazer, imagine as pessoas que estão
> > > > tentando
> > 
> 
> > > > ingressar na nossas comunidade e filosofia. Creio que existe muitos por
> > > > ques
> > 
> 
> > > > e pouco tenho certeza.
> > 
> 
> > > >
> > 
> 
> > > > Em 01/06/2014 18:43, < anahuac em anahuac.eu > escreveu:
> > 
> 
> > > >
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Não!!! :-)
> > 
> 
> > > >> Este não é o Projeto FOOS Brasil!
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> É o que estou tentando explicar desde os outros artigos. Está na hora
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> darmos ênfase total ao Software Livre e não ao OSI.
> > 
> 
> > > >> O problema não está no objetivo final, mas na abordagem que confunde
> > > >> as
> > 
> 
> > > >> pessoas.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> O pragmatismo dos meios de convencimento do OSI estão aumentando a
> > > >> base
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> usuários sim, mas está eliminando a retórica ideológica e os
> > > >> argumentos
> > 
> 
> > > >> éticos que transformam a sociedade.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Promovemos uma mudança de paradigma social ou um método de produção de
> > 
> 
> > > >> software? Não, não da para ser os dois, vide todos os argumentos
> > > >> citados
> > > >> nas
> > 
> 
> > > >> thread anterior.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Hora de escolher. MSL ou MOS?
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
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> > > >>
> > 
> 
> > > >> ________________________________
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> De: "Thiago Zoroastro" < thiago.zoroastro em bol.com.br >
> > 
> 
> > > >> Para: psl-brasil em listas.softwarelivre.org
> > 
> 
> > > >> Enviadas: Domingo, 1 de junho de 2014 15:32:54
> > 
> 
> > > >> Assunto: Re: [PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos
> > 
> 
> > > >> objetivos do Software Livre
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Então viva o FLOSS.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Thiago Zoroastro
> > 
> 
> > > >> http://blogoosfero.cc/profile/thiagozoroastro
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> ________________________________
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> De: anahuac em anahuac.eu
> > 
> 
> > > >> Enviada: Domingo, 1 de Junho de 2014 14:51
> > 
> 
> > > >> Para: psl-brasil em listas.softwarelivre.org
> > 
> 
> > > >> Assunto: [PSL-Brasil] Por que o Código Aberto não compartilha dos
> > 
> 
> > > >> objetivos do Software Livre
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Dito não por mim, mas pelo próprio Stallman.
> > 
> 
> > > >> Leiam o artigo todo. Vale a pena.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Se depois deste esclarecimento, não fizemos nada, estaremos tapando o
> > > >> Sol
> > 
> 
> > > >> com a peneira e nos condenando à extinção como movimento social.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Segue...
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Por que o Código Aberto não compartilha dos objetivos do Software
> > > >> Livre
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> por Richard Stallman
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Quando dizemos que um software é “livre”, queremos dizer que ele
> > > >> respeita
> > 
> 
> > > >> as liberdades essenciais dos usuários: a liberdade de rodá-lo, de
> > > >> estudá-lo
> > 
> 
> > > >> e mudá-lo, e redistribuir cópias com ou sem mudanças. Isso é uma
> > > >> questão
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> liberdade, não de preço - pense em “liberdade de expressão”, não em
> > > >> “cerveja
> > 
> 
> > > >> grátis”.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Essas liberdades são vitalmente importantes. Elas são essenciais não
> > 
> 
> > > >> apenas para os propósitos individuais dos usuários, mas para a
> > > >> sociedade
> > 
> 
> > > >> como um todo, pois elas promovem solidariedade social — isto é,
> > 
> 
> > > >> compartilhamento e cooperação. Elas se tornam ainda mais importantes à
> > 
> 
> > > >> medida que nossa cultura e atividades cotidianas se tornam mais
> > 
> 
> > > >> digitalizadas. Num mundo de sons, imagens e palavras digitais, o
> > > >> software
> > 
> 
> > > >> livre se torna essencial para a liberdade em geral.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Dezenas de milhões de pessoas no mundo atualmente usam software livre;
> > > >> as
> > 
> 
> > > >> escolas públicas de algumas regiões da Índia e da Espanha ensinam
> > > >> todos
> > > >> seus
> > 
> 
> > > >> estudantes a usar o sistema operacional livre GNU/Linux. Muitos desses
> > 
> 
> > > >> usuários, contudo, nunca ouviram sobre as razões éticas pelas quais
> > > >> nós
> > 
> 
> > > >> desenvolvemos esse sistema e construímos a comunidade do software
> > > >> livre,
> > 
> 
> > > >> devido ao fato de que hoje em dia esse sistema e comunidade são muito
> > 
> 
> > > >> frequentemente divulgados como “código aberto”, atribuindo a eles uma
> > 
> 
> > > >> filosofia diferente, na qual essas liberdades dificilmente são
> > > >> mencionadas.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> O movimento do software livre tem lutado pela liberdade dos usuários
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> computador desde 1983. Em 1984 nós iniciamos o desenvolvimento do
> > > >> sistema
> > 
> 
> > > >> operacional livre GNU para que pudéssemos evitar os sistemas
> > > >> operacionais
> > 
> 
> > > >> proprietários (não livres) que negam liberdade aos seus usuários.
> > > >> Durante
> > > >> os
> > 
> 
> > > >> anos 80, nós desenvolvemos boa parte dos componentes essenciais do
> > > >> sistema
> > > >> e
> > 
> 
> > > >> criamos a Licença Pública Geral GNU (GNU GPL) para lançá-los — uma
> > > >> licença
> > 
> 
> > > >> especificamente projetada para proteger a liberdade de todos os
> > > >> usuários
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> um programa.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Nem todos os usuários e desenvolvedores de software livre concordaram
> > > >> com
> > 
> 
> > > >> os objetivos do movimento do software livre. Em 1998, um parte da
> > > >> comunidade
> > 
> 
> > > >> do software livre se separou e iniciou uma campanha em nome do “código
> > 
> 
> > > >> aberto”. O termo foi originalmente proposto afim de evitar uma
> > > >> possível
> > 
> 
> > > >> confusão com o termo “software livre”, porém logo se tornou associado
> > > >> a
> > 
> 
> > > >> visões filosóficas bem diferentes daquelas do movimento do software
> > > >> livre.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Alguns dos partidários do código aberto consideram o termo uma
> > > >> “campanha
> > 
> 
> > > >> de marketing pelo software livre”, que apela aos empresários ao
> > > >> salientar
> > > >> os
> > 
> 
> > > >> benefícios práticos do software, ao mesmo tempo que não levanta
> > > >> questões
> > 
> 
> > > >> sobre certo e errado que eles podem não querer ouvir. Outros
> > > >> partidários
> > 
> 
> > > >> rejeitam terminantemente os valores éticos e sociais do movimento do
> > 
> 
> > > >> software livre. Quaisquer que sejam seus pontos de vista, na campanha
> > > >> pelo
> > 
> 
> > > >> código aberto, eles não citam nem advogam esses valores. O termo
> > > >> “código
> > 
> 
> > > >> aberto” se tornou rapidamente associado a ideias e argumentos baseados
> > 
> 
> > > >> apenas em valores práticos, tais como criar ou ter software poderoso e
> > 
> 
> > > >> confiável. A maioria dos partidários do código aberto tem feito isso
> > > >> desde
> > 
> 
> > > >> então, e fazem a mesma associação.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Quase todo software de código aberto é software livre. Os dois termos
> > 
> 
> > > >> descrevem quase a mesma categoria de software, porém eles apoiam
> > > >> visões
> > 
> 
> > > >> baseadas em valores fundamentalmente diferentes. O código aberto é uma
> > 
> 
> > > >> metodologia de desenvolvimento; o software livre é um movimento
> > > >> social.
> > > >> Para
> > 
> 
> > > >> o movimento do software livre, o software live é um imperativo ético,
> > > >> pois
> > 
> 
> > > >> apenas o software livre respeita a liberdade dos usuários. Em
> > > >> contrapartida,
> > 
> 
> > > >> a filosofia do código aberto considera os problemas em termos de como
> > > >> tornar
> > 
> 
> > > >> o software “melhor” — e apenas num sentido prático. Ela diz que o
> > > >> software
> > 
> 
> > > >> não-livre é uma solução inferior para o problema prático em questão.
> > > >> Para
> > > >> o
> > 
> 
> > > >> movimento do software livre, contudo, o software não-livre é um
> > > >> problema
> > 
> 
> > > >> social e a solução é parar de usá-lo e migrar para o software livre.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> “Software livre”. “Código aberto”. Se é o mesmo software, realmente
> > 
> 
> > > >> importa que nome você usa? Sim, porque palavras diferentes exprimem
> > > >> ideias
> > 
> 
> > > >> diferentes. Embora um programa livre daria a você a mesma liberdade
> > > >> hoje
> > > >> por
> > 
> 
> > > >> qualquer outro nome, estabelecer a liberdade de forma duradoura
> > > >> depende
> > 
> 
> > > >> sobretudo de ensinar as pessoas a valorizar a liberdade. Se você quer
> > > >> ajudar
> > 
> 
> > > >> nesse sentido, é essencial falar em “software livre”.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Nós do movimento do software livre não vemos o código aberto como um
> > 
> 
> > > >> empreendimento inimigo; o inimigo é o software (não-livre)
> > > >> proprietário.
> > 
> 
> > > >> Porém, nós queremos que as pessoas saibam que apoiamos a liberdade,
> > > >> por
> > > >> isso
> > 
> 
> > > >> não aceitamos ser rotulados erroneamente como partidários do código
> > > >> aberto.
> > 
> 
> > > >> Enganos comuns em relação ao “Software Livre” e “Código Aberto”;
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> O termo “software livre” está propenso a interpretação errada: o
> > > >> sentido
> > 
> 
> > > >> não intencional de “software que você pode adquirir a custo zero” se
> > > >> encaixa
> > 
> 
> > > >> ao termo tão bem quanto o sentido intencional, “software que dá ao
> > > >> usuário
> > 
> 
> > > >> certas liberdades”. Nós resolvemos esse problema ao publicarmos a
> > > >> definição
> > 
> 
> > > >> de software livre e ao dizer “Pense em ‘liberdade de expressão’, não
> > > >> em
> > 
> 
> > > >> ‘cerveja grátis’”. Essa não é uma solução perfeita; ela não elimina
> > 
> 
> > > >> completamente o problema. Um termo não ambíguo e correto seria melhor,
> > > >> se
> > 
> 
> > > >> ele não apresentasse outros problemas.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Infelizmente, todas as alternativas na língua inglesa têm problemas
> > 
> 
> > > >> próprios. Temos avaliado as muitas sugestões propostas pelas pessoas,
> > > >> mas
> > 
> 
> > > >> nenhuma é tão claramente “adequada” que mudar para ela seria uma boa
> > > >> ideia.
> > 
> 
> > > >> (Por exemplo, em alguns contexto, a palavra “libre” do Francês e do
> > > >> Espanhol
> > 
> 
> > > >> funciona bem, porém as pessoas da Índia não a reconhecem de forma
> > > >> alguma.)
> > 
> 
> > > >> Todas as substituições propostas para “software livre” trazem algum
> > > >> tipo
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> problema semântico — e isso inclui “software de código aberto”.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> A definição oficial de “software de código aberto” (que foi publicada
> > > >> pela
> > 
> 
> > > >> Open Source Initiative e é longa demais para ser incluída aqui) foi
> > 
> 
> > > >> indiretamente derivada dos nossos critérios para o software livre. Ela
> > > >> não
> > > >> é
> > 
> 
> > > >> igual; é um pouco mais ampla em alguns aspectos, de modo tal que o
> > > >> pessoal
> > 
> 
> > > >> do código aberto tem aceitado algumas licenças que nós consideramos
> > 
> 
> > > >> inaceitavelmente restritivas. Ademais, eles julgam baseados apenas na
> > 
> 
> > > >> licença do código-fonte, enquanto que nosso critério também considera
> > > >> se
> > > >> um
> > 
> 
> > > >> aparelho permitirá que você rode sua versão modificada do programa.
> > > >> Não
> > 
> 
> > > >> obstante, a definição deles concorda com a nossa na maioria dos casos.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Contudo, o sentido óbvio para a expressão “software de código aberto”
> > > >> —
> > > >> e
> > 
> 
> > > >> o único que boa parte das pessoas parece considerar — é “Você pode dar
> > > >> uma
> > 
> 
> > > >> olhada no código-fonte”. Esse critério é mais fraco do que a definição
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> software livre e mais fraco também do que a definição oficial de
> > > >> código
> > 
> 
> > > >> aberto, pois isso inclui muitos programas que não são nem livres nem
> > > >> código
> > 
> 
> > > >> aberto.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Visto que o sentido óbvio para “código aberto” não é o mesmo que seus
> > 
> 
> > > >> defensores intencionam, o resultado é que muitas pessoas interpretam
> > > >> mal
> > > >> o
> > 
> 
> > > >> termo. De acordo com o escritor Neal Stephenson, “o Linux é um
> > > >> software
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> ‘código aberto’, o que significa, simplesmente, que qualquer um pode
> > > >> obter
> > 
> 
> > > >> cópias de seus arquivos de código-fonte”. Eu não acho que ele
> > 
> 
> > > >> deliberadamente procurou rejeitar ou contestar a definição “oficial”.
> > > >> Eu
> > 
> 
> > > >> penso que ele simplesmente aplicou as convenções da língua inglesa
> > > >> para
> > 
> 
> > > >> encontrar um sentido para o termo. O estado do Kansas publicou uma
> > > >> definição
> > 
> 
> > > >> similar: “Fazer uso de software de código-aberto (OSS). OSS é o
> > > >> software
> > 
> 
> > > >> para o qual o código-fonte é livre e disponibilizado publicamente,
> > > >> porém
> > > >> os
> > 
> 
> > > >> acordos de licenciamento específicos variam quanto ao que é permitido
> > > >> se
> > 
> 
> > > >> fazer com o código”.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> O New York Times publicou um artigo que estende o sentido do termo
> > > >> para
> > > >> se
> > 
> 
> > > >> referir a testes beta de usuário — deixar que alguns usuários testem
> > > >> uma
> > 
> 
> > > >> versão inicial e enviem feedback confidencial — que os desenvolvedores
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> software proprietário têm praticado por décadas.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Os partidários do código aberto tentam lidar com isso chamando atenção
> > 
> 
> > > >> para sua definição oficial, mas essa abordagem corretiva é menos
> > > >> efetiva
> > 
> 
> > > >> para eles do que para nós. O termo “software livre” tem dois sentidos
> > 
> 
> > > >> naturais, um dos quais é o sentido intencional; assim uma pessoa que
> > > >> tenha
> > 
> 
> > > >> captado a ideia de “liberdade de expressão, não cerveja grátis” não
> > > >> errará
> > 
> 
> > > >> novamente. Porém, o termo “código aberto” tem apenas um sentido
> > > >> natural,
> > > >> que
> > 
> 
> > > >> é diferente do sentido que seus partidários tinham em mente. Assim,
> > > >> não
> > > >> há
> > 
> 
> > > >> modo sucinto de explicar e justificar sua definição oficial — o que
> > > >> torna
> > > >> a
> > 
> 
> > > >> confusão pior.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Outro engano sobre o “código aberto” é a ideia que ele significa “não
> > 
> 
> > > >> usando a GNU GPL”. Esse engano tende a acompanhar outro mal-entendido
> > > >> que
> > 
> 
> > > >> “software livre” significa “software coberto pela GPL”. Ambos são
> > > >> equívocos,
> > 
> 
> > > >> visto que a GNU GPL qualifica-se como uma licença código aberto e a
> > > >> maioria
> > 
> 
> > > >> das licenças de código aberto qualificam-se como licenças de software
> > > >> livre.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> O termo “código aberto” tem sido adicionalmente estendido por sua
> > 
> 
> > > >> aplicação a outras atividades, tais como governo, educação e ciência,
> > > >> onde
> > 
> 
> > > >> não existe código-fonte e onde os critérios para licenciamento de
> > > >> software
> > 
> 
> > > >> são simplesmente não pertinentes. A única coisa que essas atividades
> > > >> têm
> > > >> em
> > 
> 
> > > >> comum é que elas, de alguma forma, convidam as pessoas a participar.
> > > >> Eles
> > 
> 
> > > >> estenderam tanto o termo que ele apenas significa “participatório”.
> > 
> 
> > > >> Valores diferentes podem levar a conclusões similares… mas nem sempre
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Grupos radicais da década de 1960 tinham a reputação de
> > > >> faccionalistas:
> > 
> 
> > > >> algumas organizações dividiram-se devido a desacordos sobre detalhes
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> estratégia e os dois grupos criados tratavam-se um ao outro como
> > > >> inimigos,
> > > >> a
> > 
> 
> > > >> despeito de terem valores e objetivos básicos similares. A ala direita
> > > >> fez
> > 
> 
> > > >> muito caso disso e usou isso para criticar toda a ala esquerda.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Alguns tentam rebaixar o movimento do software livre ao comparar nosso
> > 
> 
> > > >> desacordo com o código aberto ao desacordo de outros grupos radicais,
> > > >> mas
> > > >> a
> > 
> 
> > > >> verdade é outra. Nós discordamos com a campanha do código aberto no
> > > >> que
> > 
> 
> > > >> concerne aos valores e objetivos básicos, mas tanto a visão deles
> > > >> quanto
> > > >> a
> > 
> 
> > > >> nossa, em muitos casos, levam ao mesmo comportamento prático — tal
> > > >> como
> > 
> 
> > > >> desenvolver software livre.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Como consequência, pessoas do movimento do software livre e pessoas do
> > 
> 
> > > >> código aberto frequentemente trabalham juntas em projetos práticos,
> > > >> tal
> > > >> como
> > 
> 
> > > >> o desenvolvimento de software. É digno de nota que essas diferentes
> > > >> visões
> > 
> 
> > > >> filosóficas podem às vezes motivar diferentes pessoas a participar nos
> > 
> 
> > > >> mesmos projetos. No entanto, há situações em que essas visões
> > 
> 
> > > >> fundamentalmente diferentes levam a ações muito diferentes.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> A ideia do código aberto é que permitir aos usuários mudar e
> > > >> redistribuir
> > 
> 
> > > >> o software irá torná-lo mais poderoso e confiável. Porém, isso não é
> > 
> 
> > > >> garantido. Desenvolvedores de software proprietário não são
> > > >> necessariamente
> > 
> 
> > > >> incompetentes. Às vezes, eles produzem um programa que é poderoso e
> > 
> 
> > > >> confiável, ainda que ele não respeite a liberdade dos usuários. Os
> > > >> ativistas
> > 
> 
> > > >> do software livre e entusiastas do código aberto irão reagir de modo
> > > >> bem
> > 
> 
> > > >> diferente a isso.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Um puro entusiasta do código aberto, alguém que absolutamente não é
> > 
> 
> > > >> influenciado pelos ideias do software livre, dirá: “Eu estou surpreso
> > > >> que
> > 
> 
> > > >> você conseguiu fazer um programa rodar tão bem sem usar nosso modelo
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> desenvolvimento, mas você conseguiu. Como obtenho uma cópia?”. Essa
> > > >> atitude
> > 
> 
> > > >> recompensará esquemas que tiram nossa liberdade, levando à sua perda.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Um ativista do software livre dirá: “Seu programa é muito atrativo,
> > > >> porém,
> > 
> 
> > > >> eu valorizo mais a minha liberdade. Sendo assim, eu rejeito seu
> > > >> programa.
> > > >> Ao
> > 
> 
> > > >> invés disso, irei apoiar um projeto para desenvolver um substituto
> > > >> livre”.
> > 
> 
> > > >> Se nós valorizamos nossa liberdade, nós podemos agir para mantê-la e
> > 
> 
> > > >> defendê-la.
> > 
> 
> > > >> Software poderoso e confiável pode ser ruim
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> A ideia que desejamos que o software seja poderoso e confiável advém
> > > >> da
> > 
> 
> > > >> suposição de que o software está designado para servir seus usuários.
> > > >> Se
> > > >> ele
> > 
> 
> > > >> é poderoso e confiável, isso significa que ele os serve melhor.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Porém, pode-se dizer que o software serve aos seus usuários somente se
> > 
> 
> > > >> respeita sua liberdade. E se o software for projetado para acorrentar
> > > >> seus
> > 
> 
> > > >> usuários? Então, ser poderoso significa que as correntes são mais
> > 
> 
> > > >> constritivas e ser confiável significa que elas são mais difíceis de
> > 
> 
> > > >> remover.Características maliciosas, tais como espionar os usuários,
> > 
> 
> > > >> restringir os usuários, back doors, e imposição de upgrades são comuns
> > > >> no
> > 
> 
> > > >> software proprietário, e alguns mantenedores do código aberto querem
> > 
> 
> > > >> implementá-los nos programas de código aberto.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Sob pressão das companhias de cinema e gravadoras, o software para uso
> > 
> 
> > > >> pessoal é cada vez mais projetado especificamente para limitar os
> > > >> usuários.
> > 
> 
> > > >> Essa característica maliciosa é conhecida como Gestão de Restrições
> > > >> Digitais
> > 
> 
> > > >> (DRM — do inglês Digital Restrictions Management) (veja
> > 
> 
> > > >> DefectiveByDesign.org) e é a antítese no espírito da liberdade que o
> > 
> 
> > > >> software livre visa proporcionar. E não apenas no espírito: visto que
> > > >> o
> > 
> 
> > > >> objetivo do DRM é esmagar sua liberdade, os desenvolvedores DRM tentam
> > 
> 
> > > >> torná-lo mais difícil, impossível ou ainda ilegal para você mudar o
> > > >> software
> > 
> 
> > > >> que implementa o DRM.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Ainda assim, alguns defensores do código aberto têm proposto software
> > > >> “DRM
> > 
> 
> > > >> código aberto”. Sua ideia é que, mediante a publicação do código-fonte
> > > >> dos
> > 
> 
> > > >> programas desenvolvidos para restringir seu acesso à mídia
> > > >> criptografada
> > > >> e
> > 
> 
> > > >> ao permitir que outros mudem o programa, irão produzir um software
> > > >> mais
> > 
> 
> > > >> poderoso e confiável para limitar usuários como você. O software seria
> > > >> então
> > 
> 
> > > >> distribuído a você em aparelhos que não lhe permitem modificações.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Esse software pode ser de código aberto e usar o modelo de
> > > >> desenvolvimento
> > 
> 
> > > >> do código aberto, mas ele não será software livre, visto que ele não
> > 
> 
> > > >> respeitará a liberdade dos usuários que de fato o rodarão. Se o modelo
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> desenvolvimento de código aberto obter êxito em tornar esse software
> > > >> mais
> > 
> 
> > > >> poderoso e confiável ao limitar você, isso o tornará ainda pior.
> > 
> 
> > > >> Medo da liberdade
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> A principal motivação inicial daqueles que se desligaram do movimento
> > > >> do
> > 
> 
> > > >> software livre e criaram o empreendimento do código aberto era que as
> > > >> ideias
> > 
> 
> > > >> éticas de “software livre” deixavam algumas pessoas receosas. É
> > > >> verdade:
> > 
> 
> > > >> levantar questões éticas como liberdade e falar sobre
> > > >> responsabilidade,
> > > >> bem
> > 
> 
> > > >> como conveniência, é pedir às pessoas que pensem sobre coisas que elas
> > > >> podem
> > 
> 
> > > >> preferir ignorar, como, por exemplo, sobre se sua conduta é ética.
> > > >> Isso
> > > >> pode
> > 
> 
> > > >> desencadear desconforto e algumas pessoas poderão simplesmente fechar
> > > >> suas
> > 
> 
> > > >> mentes. Mas daí não resulta que devamos parar de falar dessas
> > > >> questões.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Isso é, entretanto, o que os líderes do código aberto decidiram fazer.
> > 
> 
> > > >> Eles concluíram que calando-se a respeito da ética e da liberdade, e
> > > >> apenas
> > 
> 
> > > >> falando sobre os benefícios práticos imediatos de certo software
> > > >> livre,
> > > >> eles
> > 
> 
> > > >> poderiam “vender” o software de maneira mais eficaz a certos usuários,
> > 
> 
> > > >> especialmente a empresas.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Essa abordagem se mostrou efetiva, em seus próprios termos. A retórica
> > > >> do
> > 
> 
> > > >> código aberto tem convencido muitos empresários e indivíduos a usar, e
> > > >> ainda
> > 
> 
> > > >> desenvolver, software livre, o que tem estendido nossa comunidade —
> > > >> porém,
> > 
> 
> > > >> apenas em um nível superficial, prático. A filosofia do código aberto,
> > > >> com
> > 
> 
> > > >> seus valores puramente práticos, impede a compreensão das ideias
> > > >> profundas
> > 
> 
> > > >> do software livre; ela traz muitos pessoas à nossa comunidade, porém
> > > >> não
> > > >> as
> > 
> 
> > > >> ensina a defendê-la. Isso é bom até certo ponto, mas não é o bastante
> > > >> para
> > 
> 
> > > >> assegurar a liberdade. Atrair usuários para o software livre os leva
> > > >> apenas
> > 
> 
> > > >> até parte do caminho de se tornar defensores da própria liberdade.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Mais cedo ou mais tarde esses usuários serão convidados para voltar ao
> > 
> 
> > > >> software proprietário por alguma vantagem prática. Incontáveis
> > > >> companhias
> > 
> 
> > > >> procuram oferecer tal tentação, algumas até mesmo oferecendo cópias
> > > >> grátis.
> > 
> 
> > > >> Por que os usuários rejeitariam? Apenas se houvessem aprendido a
> > > >> valorizar
> > > >> a
> > 
> 
> > > >> liberdade que o software livre lhes dá, o valor da liberdade em si
> > > >> mesma,
> > > >> ao
> > 
> 
> > > >> invés de conveniência técnica e prática de softwares livres
> > > >> específicos.
> > 
> 
> > > >> Para espalhar essa ideia, nós temos que falar sobre liberdade. Um
> > > >> pouco
> > > >> da
> > 
> 
> > > >> abordagem “silenciosa” ao conversar com empresas pode ser útil para a
> > 
> 
> > > >> comunidade, mas é perigoso se ela se torne tão comum que o amor pela
> > 
> 
> > > >> liberdade passe a ser visto como uma excentricidade.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Essa situação perigosa é exatamente o que temos. Muitas pessoas
> > > >> envolvidas
> > 
> 
> > > >> com software livre, especialmente seus distribuidores, falam muito
> > > >> pouco
> > 
> 
> > > >> sobre liberdade — geralmente porque eles visam ser “mais aceitáveis
> > > >> para
> > > >> o
> > 
> 
> > > >> comércio”. Quase todas as distribuições GNU/Linux adicionam pacotes
> > 
> 
> > > >> proprietários ao sistema livre básico, e eles convidam os usuários a
> > 
> 
> > > >> considerar isso um vantagem, ao invés de uma falha.
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Software proprietário adicional e distribuições GNU/Linux parcialmente
> > 
> 
> > > >> não-livres encontram campo fértil porque boa parte de nossa comunidade
> > > >> não
> > 
> 
> > > >> insiste na liberdade em seu software. Isso não é coincidência. A
> > > >> maioria
> > > >> dos
> > 
> 
> > > >> usuários GNU/Linux foram introduzidos ao sistema por meio da discussão
> > > >> do
> > 
> 
> > > >> “código aberto”, que não diz que a liberdade é um objetivo. As
> > > >> práticas
> > > >> que
> > 
> 
> > > >> não apoiam a liberdade e as palavras que não versam sobre liberdade
> > > >> estão
> > > >> de
> > 
> 
> > > >> mãos dadas, uma promovendo a outra. Para superar essa tendência, nós
> > 
> 
> > > >> precisamos de mais, não de menos, discussões sobre liberdade.
> > 
> 
> > > >> Conclusão
> > 
> 
> > > >>
> > 
> 
> > > >> Na medida em que os defensores do código aberto atraem novos usuários
> > > >> a
> > 
> 
> > > >> nossa comunidade, nós, ativistas do software livre, devemos assumir a
> > > >> tarefa
> > 
> 
> > > >> de trazer a questão da liberdade à sua atenção. Nós temos que dizer:
> > > >> “Isso
> > > >> é
> > 
> 
> > > >> software livre e dá a você liberdade”, mais e mais alto do que nunca.
> > > >> Toda
> > 
> 
> > > >> vez que você diz “software livre”, ao invés de “código aberto”, você
> > > >> ajuda
> > 
> 
> > > >> nossa campanha.
> > 
> 
> > > >> http://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html
> > 
> 
> > > >> --
> > 
> 
> > > >> E-mail enviado do meu celular Android usando K-9 Mail. Por favor,
> > > >> desculpe
> > 
> 
> > > >> minha brevidade._______________________________________________
> > 
> 
> > > >> psl-brasil mailing list
> > 
> 
> > > >> psl-brasil em listas.softwarelivre.org
> > 
> 
> > > >> http://listas.softwarelivre.org/cgi-bin/mailman/listinfo/psl-brasil
> > 
> 
> > > >> Regras da lista:
> > 
> 
> > > >> http://wiki.softwarelivre.org/bin/view/PSLBrasil/RegrasDaListaPSLBrasil
> > 
> 
> > > >> SAIR DA LISTA ou trocar a senha:
> > 
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> > 
> 
> > > >>
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> 
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> > > >> SAIR DA LISTA ou trocar a senha:
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