[PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo

Marcio Junior Vieira marciojv em gmail.com
Quinta Maio 22 23:14:37 BRT 2014


Olá Anahuac

acho que a questão 1 ( Estimular de forma ampla e coordenada o 
entendimento de que OSI e SL são movimentos diferentes; )  já esta bem 
clara a anos em todo o movimento! o filme mais clássico expressa muito 
bem isso (REVOLUTION OS)!

acho que a comunidade Brasileira se transformou em uma comunidade F/OSS, 
FOSS ou FLOSS a muito tempo... se é que podemos considerar esta sigla 
válida...

Na Prática sugere uma separação destes movimentos em dois rumos 
diferentes ?

Um exemplo seriamos organizar o FISL e o FISA ( Fórum Internacional do 
Software Aberto )  ?

ou sugere que os mesmo trabalhem juntos com alguns objetivos em comum... 
mas sempre com clareza das suas diferenças!

eu também concordo que o movimento que conheci em 2001 está bem 
diferente do atual ( 2014 ) ... entre 2001 aos meados de 2006 um ar de 
solidariedade pairava pela comunidade.


Abraços

-- 
Marcio Junior Vieira - Data Scientist
Ambiente Livre Tecnologia - Soluções em Software Livre
http://www.ambientelivre.com.br - Telefone: +55 41 3308-3438
Blog: blogs.ambientelivre.com.br/marcio

Em 22-05-2014 22:35, anahuac em anahuac.eu escreveu:
> Olá Bruno,
>
> Que bom que as mensagens vão ficando ais curtas e objetivas :-)
>
> Eu já disse antes, e vou repetir: eu não falo em nome da FSF. Não tenho autoridade para tal. Falo exclusivamente por mim.
> Eu não coaduno com a visão pragmática e tolerante da OSI.
>
> Quando você afirma que "foi assim que a comunidade software livre brasileira cresceu e se sustentou" acho que você comete um erro grave de avaliação. Quem cresceu e se sustenta é o Open Source Initiative, não a comunidade Software Livre. E exatamente isso o que estou propondo que revertamos.
>
> Quando dois métodos, um mais ortodoxo e outro mais pragmático, se encontram com o um mundo estabelecido por relações comerciais mais pragmáticas, quem evolui é o método mais pragmático. Isso é simples de ser entendido.
>
> O problema são as consequências. E a mais visível delas é que o Movimento Software Livre, pela influência dos métodos da OSI, está ficando tão pragmático e tolerante que está se contradizendo, ou seja, está usando ferramentas e ideias que ela mesmo combate e deve combater. É por isso que temos que dar alguns passos para trás e corrigir a rota, sob o risco eminente de deixarmos de existir como Movimento Software Livre, sendo apenas executores dos métodos OSI.
>
> E me parece evidente que o primeiro passo é nos afastarmos das técnicas OSI e nos reaproximarmos das técnicas SL de ativismo. É resgatar nossa identidade como Movimento Software Livre e não como executores das técnicas OSI, disfarçados de Software Livre. São diferentes e devemos presar por essa diferença.
>
> E veja, não acho que precisemos ser extremistas, sugiro ao Movimento Software Livre, duas ações bem simples:
>
> 1 - Estimular de forma ampla e coordenada o entendimento de que OSI e SL são movimentos diferentes;
> 2 - Estimular de forma ampla e coordenada o não uso de softwares proprietários(skype e etc), sabotadores do software livre(Ubuntu e etc) e das redes sociais "devassas" (face e etc).
>
> Esse seria um excelente começo :-)
>
> Saudações Livres!
>
>
>
> ----- Mensagem original -----
>> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 22:10:48
>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>
>>
>> On 22/05/2014, at 20:19, anahuac em anahuac.eu wrote:
>>
>>> Olá Bruno,
>>>
>>> Não importa o quanto você repita: acredito muito mais no nosso
>>> posicionamento nacional da comunidade software livre de utilizar tecnicas
>>> "open source" para discutir a etica "free software".
>>>
>>> Eu não acredito nisso, simplesmente refuto essa afirmação.
>> Nao duvido que voce refute... E ate _concordo_ que refute! Mas a questao eh
>> que eh assim que a comunidade software livre brasileira cresceu e se
>> sustentou. Eh exatamente por isso que voce considera que o movimento
>> "morreu"! Temos uma visao diferente, e eu acho que o movimento nao morreu, e
>> que cada vez mais software livre faz parte da vida das pessoas, _apesar_ de
>> muitos nao entenderem o porque.
>>
>>> Eu acho sim que é péssimo usar as ferramentas do Google, não importando o
>>> quanto ela financie desenvolvedores de software de código aberto. Da mesma
>>> forma que refuto colaboração ou investimentos desse tipo provindos da
>>> Microsoft. As duas tem o mesmo objetivo, apenas usam abordagens diferentes
>>> para alcançá-lo.
>> Eh obvio que "usar as ferramentas do Google" (que nao sao software livre!) eh
>> pessimo! Achei que estavamos falando de software livre aqui! Mas, se voce
>> desqualifica todo o software _livre_ desenvolvido e liberado pelo Google (e
>> tambem pela Microsoft, Oracle e tantos outros) e voce desconsidera a
>> importancia desse software _livre_, e dos desenvolvedores que estao
>> desenvolvendo, eu realmente me questiono se estamos discutindo a mesma
>> coisa... Porque nao estamos mais falando de ser contra software
>> proprietario, mas de ser contra o software livre desenvolvido por essas
>> empresas? Essa sua visao nao eh compartilhada nem pela FSF...
>>
>>> Dentro da minha visão de Software Livre, o financiamento de uma empresa no
>>> código aberto não a transforma em amiga da ética. Essa ética não está a
>>> venda.
>> Empresas nao sao amigas. Nem da etica. Nem de voce ou de mim. Nem mesmo de
>> seus usuarios ou funcionarios. Empresas sao entidades juridicas, que nao
>> fazem amizade. Agora, os desenvolvedores de software, junto com seus
>> gerentes e diretores, que sao pagos por essas empresas para desenvolver
>> software livre, sao parte integrantes desse nosso movimento, e muitos deles
>> tem visoes pragmaticas (em geral os gerentes e diretores) e outros tantos
>> tem objetivos eticos (em geral os desenvolvedores).
>>
>> Se voce nao vai valorizar os desenvolvedores que sao capazes de fazer
>> software livre mesmo dentro de empresas, eu acho que vai sobrar pouca gente
>> nessa sua visao de comunidade...
>>
>> []s,
>> Bruno.
>>
>>> Saudações Livres!
>>>
>>>
>>>
>>> ----- Mensagem original -----
>>>> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
>>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>>>> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 16:59:19
>>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>>>
>>>>
>>>> Ola Anahuac,
>>>>
>>>> Fico feliz que essa troca de emails serviu para chegarmos a uma discussao
>>>> muito mais interessante. Voce esta mostrando que eh perfeitamente possivel
>>>> discordar de um posicionamento sem recorrer a criticas distorcidas. Voce
>>>> tem
>>>> toda a razao em defender o software livre como discurso etico e social,
>>>> acho
>>>> importante o debate.
>>>>
>>>> O movimento software livre no Brasil -- ate pelo envolvimento de pessoas
>>>> como
>>>> voce -- nunca abandonou o discurso etico, e eh por isso que eu acredito
>>>> muito mais no nosso posicionamento nacional da comunidade software livre
>>>> --
>>>> de utilizar tecnicas "open source" para discutir a etica "free software"
>>>> --
>>>> do que a polarizacao de "free software" vs "open source" que vemos em
>>>> outros
>>>> lugares.
>>>>
>>>> Talvez nao tenha ficado claro dessa discussao, mas a OSI nao despreza os
>>>> pontos eticos do software livre. Vou reforcar isso, ja que parece que se
>>>> perde no meio de tao longos emails: a OSI foi fundada por desenvolvedores
>>>> e
>>>> sempre acreditou na etica do desenvolvimento de software livre. Mas a OSI
>>>> reconhece que a mensagem da etica eh de dificil aceitacao para a grande
>>>> maioria dos envolvidos no desenvolvimento de software -- em especial
>>>> empresas e nao-desenvolvedores -- e portanto, a OSI foca em uma mensagem
>>>> mais pragmatica, focada nos beneficios. A discussao da etica sera sempre a
>>>> melhor estrategia para falar com os desenvolvedores, mas em geral, nao sao
>>>> eles que precisam ser convencidos.
>>>>
>>>> O fato que muito mais gente participa do movimento, e que a discussao eh
>>>> global, apenas permite com que a sua mensagem etica possa atingir um
>>>> publico
>>>> mais preparado para aceitar e ouvir o que voce tem a dizer. Antes, quando
>>>> se
>>>> falava de software livre, a discussao era ingloria... Como voce mesmo
>>>> colocou, era necessario mostrar que era possivel ganhar dinheiro, que era
>>>> possivel se fazer software de qualidade, que outros modelos que nao fossem
>>>> o
>>>> modelo proprietario eram viaveis. Hoje, apenas os totalmente alienados nao
>>>> veem que software livre eh a base para tudo o que fazemos no mundo do
>>>> software. Voce pode ate achar incongruente que alguem use software livre e
>>>> proprietario ao mesmo tempo, mas o fato dele perceber que ambos estao em
>>>> patamares semelhantes (tecnico, financeiro, de adocao, etc), torna o
>>>> convencimento etico muito mais viavel. Enquanto o software livre era
>>>> marginal, a vantagem etica nao era suficiente para convencer a maioria.
>>>> Com
>>>> o software livre se tornando parte do dia a dia de todos, a etica eh uma
>>>> vantagem nossa que o software proprietario nao tem como copiar, e que eh
>>>> portanto muito mais facil de ser apresentada.
>>>>
>>>> A comunidade de software livre nao deixou de ser etica. O que eu acredito
>>>> eh
>>>> que mais gente faz parte dela, e nem todos estao educados e entendem a
>>>> discussao etica. Acredito que eh sim importante reposicionar e fortalecer
>>>> essa discussao, mas acredito que isso eh mais facil hoje do que foi ontem.
>>>>
>>>> Por outro lado, muita dessa discussao ignora os principais motores da
>>>> comunidade software livre, que sao os desenvolvedores. Por exemplo, voce
>>>> considera incoerente que alguem venha palestrar no FISL usando MacOS ou
>>>> Windows, mas se esse palestrante vem mostrar o software livre que ele
>>>> desenvolveu em uma dessas plataformas, ele deveria ser aplaudido e nao
>>>> escorracado. Nao importa qual plataforma o desenvolvedor utilize, se o
>>>> foco
>>>> dele eh desenvolver software livre, ele esta sim sendo etico e esta sim do
>>>> lado da comunidade software livre. Citando Richard Stallman:
>>>>
>>>> 	"If your program is free software, it is basically ethical [...]
>>>> 	Whether any given program in source form is free software depends solely
>>>> 	on the meaning of its license."
>>>> 	
>>>> 	"Se seu programa eh software livre, ele é basicamente ético [...]
>>>> 	Um programa ser software livre depende basicamente do significado da
>>>> 	sua licenca."
>>>> 	https://www.gnu.org/philosophy/java-trap.html
>>>>
>>>> Portanto, sejamos coerentes, e vamos sempre aplaudir o desenvolvedor que
>>>> esta
>>>> fazendo a sua parte, e esta sendo etico. Inclusive, se voce quer resgatar
>>>> a
>>>> discussao etica, seria importante que eventos como o FISL tivessem um
>>>> maior
>>>> foco no desenvolvimento de software. Essa eh uma discussao que eu sempre
>>>> tive durante a montagem do conteudo do evento, que eh aumentar o foco no
>>>> desenvolvimento. As discussoes politicas, sociais e eticas sao muito bem
>>>> vindas, mas de nada adiantam se nao atraem o desenvolvedor de software,
>>>> que
>>>> eh basicamente a base dessa comunidade.
>>>>
>>>> Quando o foco eh a geracao de software livre, existem dois grupos que sao
>>>> capazes de colocar uma licenca livre em um software. O desenvolvedor, se
>>>> ele
>>>> desenvolve por conta propria. Ou seu chefe (a "empresa"), se ele trabalha
>>>> para alguem. Convencer o desenvolvedor com o valor etico eh valido.
>>>> Convencer a empresa com o valor pratico tambem eh valido. Ambos resultam
>>>> em
>>>> mais software livre. Qualquer outro esforco, que promova o uso de software
>>>> livre pelos usuarios, que mostre aos usuarios as vantagens da liberdade,
>>>> etc, pode ser importante para promover o software livre. Mas sem ter quem
>>>> o
>>>> crie, eh uma discussao esvaziada.
>>>>
>>>> Isso eh importante tambem para os esforcos com o governo. Investe-se muito
>>>> em
>>>> convencer o uso. Discute-se leis que promovam ou exigam a adocao. E todo o
>>>> software desenvolvido para o governo, sendo pago pelo governo? Porque
>>>> esses
>>>> desenvolvedores nao tem o direito, ou talvez devessem ter o dever, de
>>>> desenvolver software livre, que possa beneficiar a todos? Isso vale para
>>>> as
>>>> empresas tambem. Voce pode considerar que ao se render ao Google foi
>>>> pessimo
>>>> para voce como usuario. Mas se nosso foco eh o desenvolvedor, considerar a
>>>> quantidade de pessoas que sao pagas pelo Google para desenvolver software
>>>> livre, isso eh valido? Richard Stallman disse uma vez:
>>>>
>>>> 	 “I think Sun has contributed more than any other company to the
>>>> 	free software community in the form of software. It shows leadership.
>>>> 	It's an example I hope others will follow.”
>>>> 	"Eu acho que a Sun contribuiu mais do que qualquer outra empresa
>>>> 	aa comunidade software livre na forma de software. Mostra lideranca.
>>>> 	Eh um exemplo que eu espero outros vao seguir."
>>>> 	http://www.fsf.org/news/fsf-welcomes-gpl-java.html
>>>>
>>>> Eu tenho certeza que voce vai encontrar dezenas de razoes para nao usar os
>>>> produtos e servicos que a Sun disponibilizava na epoca. Ou agora, a
>>>> Oracle.
>>>> Mas isso nao muda o fato que a Sun (e agora a Oracle) pagam centenas de
>>>> desenvolvedores para desenvolver software livre. Se queremos um mundo
>>>> realmente livre, onde os usuarios terao a liberdade de fazer o que
>>>> quiserem
>>>> com seu software, nos precisamos de mais desenvolvedores nessa situacao. E
>>>> convencer as empresas eh uma forma de acelerar isso!
>>>>
>>>> Eu tenho certeza que a comunidade software livre brasileira pode
>>>> incentivar a
>>>> criacao. Nao acredito que seja necessario ostracizar quem parece
>>>> incoerente.
>>>> Precisamos eh que 100% de todo o software distribuido, seja distribuido
>>>> sob
>>>> uma licenca livre. Pra isso, podemos ate incentivar o uso, mas o foco tem
>>>> que ser na criacao.
>>>>
>>>> []s,
>>>> Bruno.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> On 22/05/2014, at 00:20, anahuac em anahuac.eu wrote:
>>>>
>>>>> Olá Pessoal,
>>>>>
>>>>> Demorei um pouco para elaborar da forma mais elegante que pude o que
>>>>> penso
>>>>> sobre o assunto.
>>>>> Terminou saindo mais um artigo,longo, sobre o tema.
>>>>>
>>>>> Aos que quiserem imergir, boa sorte :-)
>>>>>
>>>>> Olá Bruno,
>>>>>
>>>>> O artigo não é uma resposta direcionada a você, mas como você me citou
>>>>> nominalmente tomei a liberdade de fazer o mesmo.
>>>>> Sugiro que você dê uma lida nos demais artigos que escrevi sobre o tema,
>>>>> começando por um chamado "A microsoftização da Canonical".
>>>>> Estão todos disponíveis no meu site: http://www.anahuac.eu
>>>>>
>>>>> E só para finalizar, eu não sou membro da FSF, nem da FSFLA, nem da ASL,
>>>>> nem da organização do FISL... na verdade eu sou apenas dedicado ativista
>>>>> do Movimento Software Livre.
>>>>>
>>>>>
>>>>> -----------------
>>>>>
>>>>> Pragmatismo Open Source ameaça o Software Livre
>>>>>
>>>>>
>>>>> É sério, tenho me sentido dentro de um episódio do fantástico Além da
>>>>> Imaginação, serie de TV dos anos 80 que colocava seus personagens em
>>>>> situações surreais. Num desses episódios um cara acorda e ninguém entende
>>>>> o que ele fala. As palavras estão trocadas, ou seja, tem significados
>>>>> diferentes. Na cena final, resignado, ele ouve o filhinho lhe ensinando
>>>>> que o ultimo dia da semana se chamava "dinossauro". Tenho me sentido
>>>>> assim. Liberdade e coerência perderam completamente o significado. Entrei
>>>>> numa máquina do tempo ou perdi o bonde?
>>>>>
>>>>> Em que momento Software Livre virou sinônimo de Open Source? Quando foi
>>>>> que
>>>>> GNU virou sinônimo de Linux? Quando foi que usar Facebook e Gmail passou
>>>>> a
>>>>> ser aceitável?
>>>>>
>>>>> Como o significado mudou, o que eu escrevo não tem o efeito esperado. Os
>>>>> leitores reagem como se eu os estivesse ofendendo, acusando, diminuindo.
>>>>> Não dá para refutar a Lei da Gravidade nesta dimensão, é algo que se
>>>>> aplica a tudo e a todos. Não é uma ofensa pessoal lembrar as pessoas que
>>>>> ela existe e é imutável. Você tem todo o direito de se ofender, de
>>>>> berrar,
>>>>> de apontar minhas incoerências, me taxar de improdutivo, estrela, chato,
>>>>> feio e bobo. Mas adivinha? A Gravidade não vai deixar de existir por
>>>>> causa
>>>>> disso. Então vou repetir, de novo: Software Livre e Open Source
>>>>> Initiative
>>>>> não são a mesma coisa. Mas não tome a minha palavra apenas.
>>>>>
>>>>> Na lista do PSL-BR, Bruno Souza, diretor da OSI, me deu uma explicação
>>>>> prolixa[1], dizendo que SL e OSI são de fato movimentos diferentes -
>>>>> obrigado Bruno -  mas que lutam pela mesma coisa: liberdade do código
>>>>> para
>>>>> proteger o usuário. Segundo a explicação o que diferencia o movimentos da
>>>>> iniciativa é a abordagem. A OSI teria um "aproach" mais pragmático,
>>>>> direcionado aos tomadores de decisão, empresários e pessoas que não
>>>>> entendem argumentos como liberdade e ética como vantagens competitivas em
>>>>> uma economia de mercado, então a OSI usa argumentos como qualidade de
>>>>> software, desempenho, custo e outros que soam mais atraentes para esse
>>>>> público. Segundo meu entendimento da lógica OSI a ideia é levar o código
>>>>> livre a maior quantidade possível de pessoas através do convencimento dos
>>>>> usuários e tomadores de decisão, inclusive sendo complacente com o uso de
>>>>> Software Proprietários e serviços privativos se isso for necessário. O
>>>>> objetivo é, no fim, popularizar o uso de softwares que tenham códigos
>>>>> disponíveis.
>>>>>
>>>>> Enquanto isso no SL a preocupação é com os princípios éticos,
>>>>> ideológicos,
>>>>> sociais e políticos do uso de Software Livre e por conseguinte, dos
>>>>> malefícios do uso de Softwares Proprietários e serviços privativos. A
>>>>> abordagem é focada nos benefícios sociais, no combate às mazelas
>>>>> políticas
>>>>> e de controle impostas pelo código fechado. O "aproach" é mais na linha
>>>>> do
>>>>> "por um Mundo melhor", algo meio hippie, meio ecologista, algo mais
>>>>> lúdico. Alguns, inclusive, definem essa abordagem de utópica. Como o
>>>>> próprio Stallman diz que o Software Livre é "um movimento social e
>>>>> político pela liberdade dos usuários de programas"[2]. Não se trata de
>>>>> fazer o programa ser mais vendável ou aceitável, é sobre convencimento
>>>>> ético e filosófico através do entendimento dos benefícios do uso de
>>>>> Softwares Livres. Dureza! Mas é isso.
>>>>>
>>>>> Então temos duas formas de propagar uma ideia. Uma focada nos benefícios
>>>>> éticos e o outro nos benefícios comerciais. Eu não vou fazer juízo de
>>>>> valor. Resumindo é isso.
>>>>>
>>>>> Compreendidas as diferenças elementares agora cabe avaliar a evolução do
>>>>> movimento e da iniciativa e ver como estamos hoje. Esta é a minha visão e
>>>>> pode não ser fidedigna e, talvez, nem mesmo realista. No decorrer da
>>>>> última década a abordagem da OSI foi extremamente bem sucedida, pois o
>>>>> convencimento pelos argumentos OSI massificaram o uso de softwares com
>>>>> código aberto para pessoas que nem sabem o que é isso. O Android é um
>>>>> excelente exemplo disso, por exemplo. Entretanto o companheiro de luta, o
>>>>> SL vem falhando fragorosamente. Trata-se de uma  relação inversamente
>>>>> proporcional: quanto mais usuários de softwares de códigos abertos, menos
>>>>> usuários nas fileiras do Software Livre. Porque será?
>>>>>
>>>>> Permitam-me ir um pouco mais fundo na análise. Quando o movimento SL
>>>>> nasceu
>>>>> no Brasil, ele era eminentemente SL. Foi a convicção ética, social e
>>>>> política de que o Software Livre era bom para a sociedade que motivou a
>>>>> maioria dos ativistas. Foi baseado nessas premissas que se fundou o
>>>>> CIPSGA, o Projeto Software Livre Brasil , a ASL, o FISL e tantos outros
>>>>> exemplos. A prova disso são as infindáveis palestras sobre como ganhar
>>>>> dinheiro com Software Livre em quase todos os eventos. Fomos uma legião
>>>>> de
>>>>> ativistas que eram constantemente chamados de radicais pelas empresas de
>>>>> Software Proprietário e seus aliados. Essa foi a tônica até que o Google
>>>>> mudou a forma de lidar com o Software. A licença GPL define lealmente o
>>>>> que é Software Livre e ficava fácil distinguir. Com os serviços em nuvem
>>>>> a
>>>>> faixa cinza do que era ou não aceitável ficou muito maior. Era possível
>>>>> usar os serviços do Google, como Gmail, sem desrespeitar a GPL nem nenhum
>>>>> princípio explícito da FSF. Esse argumento foi usado massivamente por
>>>>> praticamente todos os ativistas.A GPL3 não emplacou.
>>>>>
>>>>> Me lembro bem do primeiro FISL em que o Google apareceu nos crachás do
>>>>> evento. Minha primeira reação foi pedir uma caneta Pilot e riscar o nome
>>>>> dela. Lembro das caras de indignação de todos, afinal o Google era uma
>>>>> empresa "amiga" que estimula e contribui com o Software Livre e a prova
>>>>> estava ali, no patrocínio do FISL. Gastei muitas horas tentando explicar
>>>>> às pessoas o porque elas estavam erradas e como o Google se aproveitou
>>>>> das
>>>>> brechas da GPL2 e usando todos os argumentos comerciais tinha convencido
>>>>> a
>>>>> todos. Foi muito triste. Mas, vejam vocês: três anos depois eu mesmo me
>>>>> convenci de que não havia problema e criei minha conta no Gmail. E vivi
>>>>> feliz na "Matrix" por dois anos. Foram os argumentos de popularização, de
>>>>> massificação, de otimização e toda essa terminologia mercantilista
>>>>> associada à verdadeira funcionalidade de suas ferramentas que tinham me
>>>>> convencido. Porque não fui cativado pelo Windows, mas sim pelo Google?
>>>>> Agora éramos uma legião de ativistas de Software Livre que tínhamos
>>>>> sucumbido ao argumento OSI de atingir as massas através do pragmatismo
>>>>> mercantilista, enfurnados como felizes usuários de uma ferramenta
>>>>> proprietária e todos seus encantos.
>>>>>
>>>>> O salto das ferramentas do Google para o Facebook, Skype, OS X, iPhones e
>>>>> outras é mais da mesma explicação acima. Trata-se da evolução lenta e
>>>>> gradual da complacência dos argumentos do "aproach" OSI de militância que
>>>>> permitiu atingir milhares de pessoas, mas usando as ferramentas e meios
>>>>> complacentes que o SL não aceita: uso do Facebook, catalisando as
>>>>> relações
>>>>> com a Apple que usa BSD, justificando a inserção de códigos proprietários
>>>>> no Kernel Linux, achando que a inserção de spyware no Ubuntu é algo
>>>>> irrelevante, e muito mais. E com esses resultados palpáveis para mostrar
>>>>> que sua forma de atingir o mesmo objetivo do Software Livre era certa,
>>>>> grupos de usuários inteiros, eventos inteiros e muitos radicais foram
>>>>> convencidos a também serem complacentes. Assim, de complacência em
>>>>> complacência, os ativistas que outrora se posicionavam pela forma SL de
>>>>> atingir o objetivo, migraram para a forma OSI de atingir o objetivo.
>>>>>
>>>>> Essa migração natural é fruto da complacência pragmática do OSI. Fui
>>>>> vítima
>>>>> dela. Como disse num artigo anterior, é difícil trocar os confortos da
>>>>> Matrix pelo creme sintético à bordo da Nabucodonosor. As tentações são
>>>>> muitas, sejam comerciais, de alcance efetivo da militância. Quem pode
>>>>> desprezar o argumento de que de atingem, literalmente, milhões de pessoas
>>>>> usando o Facebook? Quem pode desprezar as pressões sociais de nosso
>>>>> modelo
>>>>> econômico lhe empurrando todo santo dia para o consumismo e portanto para
>>>>> o "ganhar dinheiro" é mais importante? Quem pode suportar todos os
>>>>> inconvenientes de não estar "na moda", "na onda", "com o melhor design"?
>>>>> Quem consegue suportara tudo isso mesmo vendo que seus companheiros de
>>>>> ativismo também estão nessa onda? Quase impossível. Sem nenhum medo de
>>>>> errar, só posso citar o Stallman. E é exatamente por isso que ele foi
>>>>> transformado em um "mal necessário". Percebam a inversão da situação. Um
>>>>> dia o argumento era de que a convivência com o Software Proprietário
>>>>> seria
>>>>> "um mal necessário" para poder atingir nosso objetivo. Hoje, em quase
>>>>> todas as mensagens mais elaboradas vejo algo do tipo "os radicais são
>>>>> necessários". O Stallman pela sua inabilidade natural de relacionamento
>>>>> interpessoal, tem sido agredido de todas as formas possíveis, exatamente
>>>>> porque ele não se deixa levar pela complacência.
>>>>>
>>>>> Juntam-se então a fome com a vontade de comer: o pragmatismo técnico
>>>>> mercadológico dos argumentos OSI cai como uma luva na insaciável busca
>>>>> das
>>>>> corporações e governos de eliminar custos e aumentar produtividade sem
>>>>> nenhum questionamento ideológico. Empresas modernas e antenadas percebem
>>>>> a
>>>>> oportunidade e faturam, se apropriando da inteligência coletiva, do
>>>>> esforço de milhares para criar seus monopólios, suas redes sociais, seus
>>>>> dispositivos interconectados, sempre com o mesmo objetivo: ganhar para
>>>>> eles. Aos "bobinhos" do Software Livre organizam gincanas como o Google
>>>>> Summer of Code. Arregimentam os melhores do mercado do código aberto,
>>>>> agora para trabalhar internamente em suas super estruturas. Não é mera
>>>>> coincidência, no Brasil, que esses melhores eram também os líderes de
>>>>> diversas comunidades, grupos e eventos de Software Livre. É assim que o
>>>>> GNU se transforma em Linux. É o argumento OSI quem elimina o GNU.
>>>>>
>>>>> Então, se SL e OSI são aliados para alcançar o mesmo objetivo, é chegada
>>>>> a
>>>>> hora de fortalecer os argumentos Software Livre e ver se podemos nos
>>>>> beneficiar dessa massa de usuários para trazer a tona os aspectos éticos
>>>>> e
>>>>> filosóficos. Esse sempre foi o papel do FISL, por exemplo, trazer todos
>>>>> para um centro de convivência onde se buscava a demonstração clara de que
>>>>> se pode transformar o mundo não apenas usando programas de código aberto,
>>>>> mas entendendo os princípios éticos e o alcance transformador de sua
>>>>> ideologia.
>>>>>
>>>>> Quando preconizei a morte do Movimento Software Livre, me referi à busca
>>>>> pelo convencimento através de argumentos baseados na ética, na ideologia,
>>>>> no movimento transformador social e político. Se o crescimento da massa
>>>>> de
>>>>> complacentes continuar nesse ritmo, muito em breve não haverá mais efeito
>>>>> transformador algum, pois as ferramentas em nuvem que não desrespeitam as
>>>>> liberdades do usuário serão absolutas e dentro delas estará um seleto
>>>>> grupo de produtores de Softwares abertos que não tem a menor percepção da
>>>>> importância de seu código ser aberto. O movimento Software Livre e seus
>>>>> argumentos serão suplantados pelo pragmatismo mercadológico.
>>>>>
>>>>> Acredito que agora ficou fácil de perceber que é exatamente esse
>>>>> pragmatismo e complacência que o OSI implementa o maior responsável pela
>>>>> redução do entendimento ético e ideológico do Software Livre. Portanto eu
>>>>> acredito que está na hora de fazer uma desassociação do OSI. Em minha
>>>>> opinião o objeto final do método OSI pode até ser o mesmo que o do
>>>>> Software Livre, mas estou convencido de que seus meios terminarão por
>>>>> extingui-lo. Nós, os defensores do Software Livre, se não sairmos das
>>>>> redes sociais devassas, se não deixarmos de usar Ubuntu, se não tornarmos
>>>>> inaceitável o uso de Gmail, Skype, iPhone, se não migrarmos para redes
>>>>> sociais livres e federadas, se nos não formos capazes de gerar um
>>>>> antagonismo a tudo isso como fizemos com o uso do Windows, seremos
>>>>> extintos.
>>>>>
>>>>> Não serei hipócrita, pois nunca fui. Incongruências e incoerências todos
>>>>> temos. O problema é que esse pragmatismo OSI, que leva à complacência,
>>>>> que
>>>>> confunde, tem se tornado o padrão do movimento. A relação de incoerência
>>>>> é
>>>>> de 95% incoerente para 5% coerente. Temos que fazer algo para trazer essa
>>>>> relação para patamares mais próximos de nossos interesses como Movimento
>>>>> Software Livre. Há alguns anos poucos se arriscariam a fazer uma palestra
>>>>> usando Windows ou Mac. Hoje é quase maioria. Há alguma coisa fora da
>>>>> ordem.
>>>>>
>>>>> Por isso, para que não haja nenhuma dúvida: muito menos OSI para que
>>>>> possa
>>>>> haver muito mais Software Livre.
>>>>>
>>>>> Saudações Livres
>>>>>
>>>>> Links
>>>>>
>>>>> 1 -
>>>>> http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/2014-May/002006.html
>>>>> 2 - https://www.youtube.com/watch?v=MKDn9quw5sc
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> De: "ricardo ruiz" <doutorsocratesoreidofutebol em gmail.com>
>>>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>>>>> Enviadas: Quarta-feira, 21 de maio de 2014 22:28:19
>>>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>>>>
>>>>> ótima discussão. estamos  todos no caminho certo. (uma mensagem curta,
>>>>> para
>>>>> variar)
>>>>>
>>>>> Em 21/05/2014 21:57, "Frederico Goncalves Guimaraes"
>>>>> <fgguimaraes em teia.bio.br> escreveu:
>>>>> Olá Tobias e demais,
>>>>>
>>>>> Consta no registro TS21203 do Livro da Grande Teia que
>>>>> Tobias, em 21/05/14 escreveu o seguinte:
>>>>>
>>>>>>> Um dos equívocos que tenho percebido desde que essa discussão
>>>>>>> começou é a tentativa de encontrar "culpados" pelos problemas que
>>>>>>> estamos enfrentando - além de, na minha opinião, um exagero na
>>>>>>> dimensão desse problema. Apontar dedos não ajuda em nada o
>>>>>>> movimento de software livre. Ao contrário, só faz reforçar a ideia
>>>>>>> de que somos exclusivistas e chatos.
>>>>>>>
>>>>>> Desculpe-me se a impressão que passei foi essa! O objetivo não era
>>>>>> apontar dedos, mas sim rever onde esse fato-não-tão-bom ocorreu para
>>>>>> poder refletir sobre e corrigi-lo.
>>>>> Sou eu quem peço desculpas se minha mensagem ficou parecendo como um
>>>>> recado específico pra você. Não era essa a intenção. Era uma
>>>>> constatação do conjunto das mensagens e não só da sua.
>>>>>
>>>>> Um abraço e até mais.
>>>>>
>>>>>
>>>>> Fred
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>>>>> ninguém que explique e ninguém que não entenda." (Cecília Meireles)
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