[PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo

China china.listas em gmail.com
Sexta Maio 23 09:03:51 BRT 2014


Eu enxergo uma questão de perfil cultural nesta discussão. O
brasileiro em geral é "tolerante". Mesmo em temas dogmaticos como
religião, rezamos para São Jorge e para Ogum olhando para a mesma
imagem. Assim como na religião que tem seus radicais que não se
misturam, a discussão sobre "usar sistema operacional livre com um
drivezinho proprietário", ou, "usar software livre Android mas
instalar um joguinho pirata que alguém comprou e distribuiu pelo
4shared" é a tônica da cultura social brasileira.

Se você perguntar quem é a favor ou contra corrupção todos vão dizer
que são contra, mas quando estamos em uma situação em que se uma
cervejinha adiantará um expediente, não tem dúvidas de que aceitamos
molhar a mão de alguém.

Claro, ha os que não fazem isso, mas são poucos.

Portanto, a ideia de que é melhor ter uma massa de usuários de Ubuntu
e Android e ver o SL se popularizar casou muito bem no Brasil. A
compreensão de que usar SL é mais coerente com um projeto de
desenvolvimento tecnológico de nação mas que implica em ficar sem
aceleração gráfica porque o driver da placa de vídeo é proprietário,
ou pagar mais caro em um hardware que tem amplo suporte na comunidade
e permite sistema operacional 100% livre, é para poucos. Infelizmente.

Por isso acho que é possível pender a balança conforme sugere o
Anahuac, mas não aumentando a massa de conscientes do SL, mas
diminuindo os usuários de SL. Entre ficar sem Skype, Google Drive e
Facebook em seu Ubuntu as pessoas voltarão a usar Windows pirata como
faziam antes.

Enfim, é um fenômeno sociológico e cultural, e não técnico.

Em 22 de maio de 2014 23:14, Marcio Junior Vieira <marciojv em gmail.com> escreveu:
> Olá Anahuac
>
> acho que a questão 1 ( Estimular de forma ampla e coordenada o entendimento
> de que OSI e SL são movimentos diferentes; )  já esta bem clara a anos em
> todo o movimento! o filme mais clássico expressa muito bem isso (REVOLUTION
> OS)!
>
> acho que a comunidade Brasileira se transformou em uma comunidade F/OSS,
> FOSS ou FLOSS a muito tempo... se é que podemos considerar esta sigla
> válida...
>
> Na Prática sugere uma separação destes movimentos em dois rumos diferentes ?
>
> Um exemplo seriamos organizar o FISL e o FISA ( Fórum Internacional do
> Software Aberto )  ?
>
> ou sugere que os mesmo trabalhem juntos com alguns objetivos em comum... mas
> sempre com clareza das suas diferenças!
>
> eu também concordo que o movimento que conheci em 2001 está bem diferente do
> atual ( 2014 ) ... entre 2001 aos meados de 2006 um ar de solidariedade
> pairava pela comunidade.
>
>
> Abraços
>
> --
> Marcio Junior Vieira - Data Scientist
> Ambiente Livre Tecnologia - Soluções em Software Livre
> http://www.ambientelivre.com.br - Telefone: +55 41 3308-3438
> Blog: blogs.ambientelivre.com.br/marcio
>
> Em 22-05-2014 22:35, anahuac em anahuac.eu escreveu:
>
>> Olá Bruno,
>>
>> Que bom que as mensagens vão ficando ais curtas e objetivas :-)
>>
>> Eu já disse antes, e vou repetir: eu não falo em nome da FSF. Não tenho
>> autoridade para tal. Falo exclusivamente por mim.
>> Eu não coaduno com a visão pragmática e tolerante da OSI.
>>
>> Quando você afirma que "foi assim que a comunidade software livre
>> brasileira cresceu e se sustentou" acho que você comete um erro grave de
>> avaliação. Quem cresceu e se sustenta é o Open Source Initiative, não a
>> comunidade Software Livre. E exatamente isso o que estou propondo que
>> revertamos.
>>
>> Quando dois métodos, um mais ortodoxo e outro mais pragmático, se
>> encontram com o um mundo estabelecido por relações comerciais mais
>> pragmáticas, quem evolui é o método mais pragmático. Isso é simples de ser
>> entendido.
>>
>> O problema são as consequências. E a mais visível delas é que o Movimento
>> Software Livre, pela influência dos métodos da OSI, está ficando tão
>> pragmático e tolerante que está se contradizendo, ou seja, está usando
>> ferramentas e ideias que ela mesmo combate e deve combater. É por isso que
>> temos que dar alguns passos para trás e corrigir a rota, sob o risco
>> eminente de deixarmos de existir como Movimento Software Livre, sendo apenas
>> executores dos métodos OSI.
>>
>> E me parece evidente que o primeiro passo é nos afastarmos das técnicas
>> OSI e nos reaproximarmos das técnicas SL de ativismo. É resgatar nossa
>> identidade como Movimento Software Livre e não como executores das técnicas
>> OSI, disfarçados de Software Livre. São diferentes e devemos presar por essa
>> diferença.
>>
>> E veja, não acho que precisemos ser extremistas, sugiro ao Movimento
>> Software Livre, duas ações bem simples:
>>
>> 1 - Estimular de forma ampla e coordenada o entendimento de que OSI e SL
>> são movimentos diferentes;
>> 2 - Estimular de forma ampla e coordenada o não uso de softwares
>> proprietários(skype e etc), sabotadores do software livre(Ubuntu e etc) e
>> das redes sociais "devassas" (face e etc).
>>
>> Esse seria um excelente começo :-)
>>
>> Saudações Livres!
>>
>>
>>
>> ----- Mensagem original -----
>>>
>>> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>>> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 22:10:48
>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>>
>>>
>>> On 22/05/2014, at 20:19, anahuac em anahuac.eu wrote:
>>>
>>>> Olá Bruno,
>>>>
>>>> Não importa o quanto você repita: acredito muito mais no nosso
>>>> posicionamento nacional da comunidade software livre de utilizar
>>>> tecnicas
>>>> "open source" para discutir a etica "free software".
>>>>
>>>> Eu não acredito nisso, simplesmente refuto essa afirmação.
>>>
>>> Nao duvido que voce refute... E ate _concordo_ que refute! Mas a questao
>>> eh
>>> que eh assim que a comunidade software livre brasileira cresceu e se
>>> sustentou. Eh exatamente por isso que voce considera que o movimento
>>> "morreu"! Temos uma visao diferente, e eu acho que o movimento nao
>>> morreu, e
>>> que cada vez mais software livre faz parte da vida das pessoas, _apesar_
>>> de
>>> muitos nao entenderem o porque.
>>>
>>>> Eu acho sim que é péssimo usar as ferramentas do Google, não importando
>>>> o
>>>> quanto ela financie desenvolvedores de software de código aberto. Da
>>>> mesma
>>>> forma que refuto colaboração ou investimentos desse tipo provindos da
>>>> Microsoft. As duas tem o mesmo objetivo, apenas usam abordagens
>>>> diferentes
>>>> para alcançá-lo.
>>>
>>> Eh obvio que "usar as ferramentas do Google" (que nao sao software
>>> livre!) eh
>>> pessimo! Achei que estavamos falando de software livre aqui! Mas, se voce
>>> desqualifica todo o software _livre_ desenvolvido e liberado pelo Google
>>> (e
>>> tambem pela Microsoft, Oracle e tantos outros) e voce desconsidera a
>>> importancia desse software _livre_, e dos desenvolvedores que estao
>>> desenvolvendo, eu realmente me questiono se estamos discutindo a mesma
>>> coisa... Porque nao estamos mais falando de ser contra software
>>> proprietario, mas de ser contra o software livre desenvolvido por essas
>>> empresas? Essa sua visao nao eh compartilhada nem pela FSF...
>>>
>>>> Dentro da minha visão de Software Livre, o financiamento de uma empresa
>>>> no
>>>> código aberto não a transforma em amiga da ética. Essa ética não está a
>>>> venda.
>>>
>>> Empresas nao sao amigas. Nem da etica. Nem de voce ou de mim. Nem mesmo
>>> de
>>> seus usuarios ou funcionarios. Empresas sao entidades juridicas, que nao
>>> fazem amizade. Agora, os desenvolvedores de software, junto com seus
>>> gerentes e diretores, que sao pagos por essas empresas para desenvolver
>>> software livre, sao parte integrantes desse nosso movimento, e muitos
>>> deles
>>> tem visoes pragmaticas (em geral os gerentes e diretores) e outros tantos
>>> tem objetivos eticos (em geral os desenvolvedores).
>>>
>>> Se voce nao vai valorizar os desenvolvedores que sao capazes de fazer
>>> software livre mesmo dentro de empresas, eu acho que vai sobrar pouca
>>> gente
>>> nessa sua visao de comunidade...
>>>
>>> []s,
>>> Bruno.
>>>
>>>> Saudações Livres!
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> ----- Mensagem original -----
>>>>>
>>>>> De: "Bruno F. Souza" <bruno em javaman.com.br>
>>>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>>>>> Enviadas: Quinta-feira, 22 de maio de 2014 16:59:19
>>>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>>>>
>>>>>
>>>>> Ola Anahuac,
>>>>>
>>>>> Fico feliz que essa troca de emails serviu para chegarmos a uma
>>>>> discussao
>>>>> muito mais interessante. Voce esta mostrando que eh perfeitamente
>>>>> possivel
>>>>> discordar de um posicionamento sem recorrer a criticas distorcidas.
>>>>> Voce
>>>>> tem
>>>>> toda a razao em defender o software livre como discurso etico e social,
>>>>> acho
>>>>> importante o debate.
>>>>>
>>>>> O movimento software livre no Brasil -- ate pelo envolvimento de
>>>>> pessoas
>>>>> como
>>>>> voce -- nunca abandonou o discurso etico, e eh por isso que eu acredito
>>>>> muito mais no nosso posicionamento nacional da comunidade software
>>>>> livre
>>>>> --
>>>>> de utilizar tecnicas "open source" para discutir a etica "free
>>>>> software"
>>>>> --
>>>>> do que a polarizacao de "free software" vs "open source" que vemos em
>>>>> outros
>>>>> lugares.
>>>>>
>>>>> Talvez nao tenha ficado claro dessa discussao, mas a OSI nao despreza
>>>>> os
>>>>> pontos eticos do software livre. Vou reforcar isso, ja que parece que
>>>>> se
>>>>> perde no meio de tao longos emails: a OSI foi fundada por
>>>>> desenvolvedores
>>>>> e
>>>>> sempre acreditou na etica do desenvolvimento de software livre. Mas a
>>>>> OSI
>>>>> reconhece que a mensagem da etica eh de dificil aceitacao para a grande
>>>>> maioria dos envolvidos no desenvolvimento de software -- em especial
>>>>> empresas e nao-desenvolvedores -- e portanto, a OSI foca em uma
>>>>> mensagem
>>>>> mais pragmatica, focada nos beneficios. A discussao da etica sera
>>>>> sempre a
>>>>> melhor estrategia para falar com os desenvolvedores, mas em geral, nao
>>>>> sao
>>>>> eles que precisam ser convencidos.
>>>>>
>>>>> O fato que muito mais gente participa do movimento, e que a discussao
>>>>> eh
>>>>> global, apenas permite com que a sua mensagem etica possa atingir um
>>>>> publico
>>>>> mais preparado para aceitar e ouvir o que voce tem a dizer. Antes,
>>>>> quando
>>>>> se
>>>>> falava de software livre, a discussao era ingloria... Como voce mesmo
>>>>> colocou, era necessario mostrar que era possivel ganhar dinheiro, que
>>>>> era
>>>>> possivel se fazer software de qualidade, que outros modelos que nao
>>>>> fossem
>>>>> o
>>>>> modelo proprietario eram viaveis. Hoje, apenas os totalmente alienados
>>>>> nao
>>>>> veem que software livre eh a base para tudo o que fazemos no mundo do
>>>>> software. Voce pode ate achar incongruente que alguem use software
>>>>> livre e
>>>>> proprietario ao mesmo tempo, mas o fato dele perceber que ambos estao
>>>>> em
>>>>> patamares semelhantes (tecnico, financeiro, de adocao, etc), torna o
>>>>> convencimento etico muito mais viavel. Enquanto o software livre era
>>>>> marginal, a vantagem etica nao era suficiente para convencer a maioria.
>>>>> Com
>>>>> o software livre se tornando parte do dia a dia de todos, a etica eh
>>>>> uma
>>>>> vantagem nossa que o software proprietario nao tem como copiar, e que
>>>>> eh
>>>>> portanto muito mais facil de ser apresentada.
>>>>>
>>>>> A comunidade de software livre nao deixou de ser etica. O que eu
>>>>> acredito
>>>>> eh
>>>>> que mais gente faz parte dela, e nem todos estao educados e entendem a
>>>>> discussao etica. Acredito que eh sim importante reposicionar e
>>>>> fortalecer
>>>>> essa discussao, mas acredito que isso eh mais facil hoje do que foi
>>>>> ontem.
>>>>>
>>>>> Por outro lado, muita dessa discussao ignora os principais motores da
>>>>> comunidade software livre, que sao os desenvolvedores. Por exemplo,
>>>>> voce
>>>>> considera incoerente que alguem venha palestrar no FISL usando MacOS ou
>>>>> Windows, mas se esse palestrante vem mostrar o software livre que ele
>>>>> desenvolveu em uma dessas plataformas, ele deveria ser aplaudido e nao
>>>>> escorracado. Nao importa qual plataforma o desenvolvedor utilize, se o
>>>>> foco
>>>>> dele eh desenvolver software livre, ele esta sim sendo etico e esta sim
>>>>> do
>>>>> lado da comunidade software livre. Citando Richard Stallman:
>>>>>
>>>>>         "If your program is free software, it is basically ethical
>>>>> [...]
>>>>>         Whether any given program in source form is free software
>>>>> depends solely
>>>>>         on the meaning of its license."
>>>>>
>>>>>         "Se seu programa eh software livre, ele é basicamente ético
>>>>> [...]
>>>>>         Um programa ser software livre depende basicamente do
>>>>> significado da
>>>>>         sua licenca."
>>>>>         https://www.gnu.org/philosophy/java-trap.html
>>>>>
>>>>> Portanto, sejamos coerentes, e vamos sempre aplaudir o desenvolvedor
>>>>> que
>>>>> esta
>>>>> fazendo a sua parte, e esta sendo etico. Inclusive, se voce quer
>>>>> resgatar
>>>>> a
>>>>> discussao etica, seria importante que eventos como o FISL tivessem um
>>>>> maior
>>>>> foco no desenvolvimento de software. Essa eh uma discussao que eu
>>>>> sempre
>>>>> tive durante a montagem do conteudo do evento, que eh aumentar o foco
>>>>> no
>>>>> desenvolvimento. As discussoes politicas, sociais e eticas sao muito
>>>>> bem
>>>>> vindas, mas de nada adiantam se nao atraem o desenvolvedor de software,
>>>>> que
>>>>> eh basicamente a base dessa comunidade.
>>>>>
>>>>> Quando o foco eh a geracao de software livre, existem dois grupos que
>>>>> sao
>>>>> capazes de colocar uma licenca livre em um software. O desenvolvedor,
>>>>> se
>>>>> ele
>>>>> desenvolve por conta propria. Ou seu chefe (a "empresa"), se ele
>>>>> trabalha
>>>>> para alguem. Convencer o desenvolvedor com o valor etico eh valido.
>>>>> Convencer a empresa com o valor pratico tambem eh valido. Ambos
>>>>> resultam
>>>>> em
>>>>> mais software livre. Qualquer outro esforco, que promova o uso de
>>>>> software
>>>>> livre pelos usuarios, que mostre aos usuarios as vantagens da
>>>>> liberdade,
>>>>> etc, pode ser importante para promover o software livre. Mas sem ter
>>>>> quem
>>>>> o
>>>>> crie, eh uma discussao esvaziada.
>>>>>
>>>>> Isso eh importante tambem para os esforcos com o governo. Investe-se
>>>>> muito
>>>>> em
>>>>> convencer o uso. Discute-se leis que promovam ou exigam a adocao. E
>>>>> todo o
>>>>> software desenvolvido para o governo, sendo pago pelo governo? Porque
>>>>> esses
>>>>> desenvolvedores nao tem o direito, ou talvez devessem ter o dever, de
>>>>> desenvolver software livre, que possa beneficiar a todos? Isso vale
>>>>> para
>>>>> as
>>>>> empresas tambem. Voce pode considerar que ao se render ao Google foi
>>>>> pessimo
>>>>> para voce como usuario. Mas se nosso foco eh o desenvolvedor,
>>>>> considerar a
>>>>> quantidade de pessoas que sao pagas pelo Google para desenvolver
>>>>> software
>>>>> livre, isso eh valido? Richard Stallman disse uma vez:
>>>>>
>>>>>          “I think Sun has contributed more than any other company to
>>>>> the
>>>>>         free software community in the form of software. It shows
>>>>> leadership.
>>>>>         It's an example I hope others will follow.”
>>>>>         "Eu acho que a Sun contribuiu mais do que qualquer outra
>>>>> empresa
>>>>>         aa comunidade software livre na forma de software. Mostra
>>>>> lideranca.
>>>>>         Eh um exemplo que eu espero outros vao seguir."
>>>>>         http://www.fsf.org/news/fsf-welcomes-gpl-java.html
>>>>>
>>>>> Eu tenho certeza que voce vai encontrar dezenas de razoes para nao usar
>>>>> os
>>>>> produtos e servicos que a Sun disponibilizava na epoca. Ou agora, a
>>>>> Oracle.
>>>>> Mas isso nao muda o fato que a Sun (e agora a Oracle) pagam centenas de
>>>>> desenvolvedores para desenvolver software livre. Se queremos um mundo
>>>>> realmente livre, onde os usuarios terao a liberdade de fazer o que
>>>>> quiserem
>>>>> com seu software, nos precisamos de mais desenvolvedores nessa
>>>>> situacao. E
>>>>> convencer as empresas eh uma forma de acelerar isso!
>>>>>
>>>>> Eu tenho certeza que a comunidade software livre brasileira pode
>>>>> incentivar a
>>>>> criacao. Nao acredito que seja necessario ostracizar quem parece
>>>>> incoerente.
>>>>> Precisamos eh que 100% de todo o software distribuido, seja distribuido
>>>>> sob
>>>>> uma licenca livre. Pra isso, podemos ate incentivar o uso, mas o foco
>>>>> tem
>>>>> que ser na criacao.
>>>>>
>>>>> []s,
>>>>> Bruno.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> On 22/05/2014, at 00:20, anahuac em anahuac.eu wrote:
>>>>>
>>>>>> Olá Pessoal,
>>>>>>
>>>>>> Demorei um pouco para elaborar da forma mais elegante que pude o que
>>>>>> penso
>>>>>> sobre o assunto.
>>>>>> Terminou saindo mais um artigo,longo, sobre o tema.
>>>>>>
>>>>>> Aos que quiserem imergir, boa sorte :-)
>>>>>>
>>>>>> Olá Bruno,
>>>>>>
>>>>>> O artigo não é uma resposta direcionada a você, mas como você me citou
>>>>>> nominalmente tomei a liberdade de fazer o mesmo.
>>>>>> Sugiro que você dê uma lida nos demais artigos que escrevi sobre o
>>>>>> tema,
>>>>>> começando por um chamado "A microsoftização da Canonical".
>>>>>> Estão todos disponíveis no meu site: http://www.anahuac.eu
>>>>>>
>>>>>> E só para finalizar, eu não sou membro da FSF, nem da FSFLA, nem da
>>>>>> ASL,
>>>>>> nem da organização do FISL... na verdade eu sou apenas dedicado
>>>>>> ativista
>>>>>> do Movimento Software Livre.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> -----------------
>>>>>>
>>>>>> Pragmatismo Open Source ameaça o Software Livre
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> É sério, tenho me sentido dentro de um episódio do fantástico Além da
>>>>>> Imaginação, serie de TV dos anos 80 que colocava seus personagens em
>>>>>> situações surreais. Num desses episódios um cara acorda e ninguém
>>>>>> entende
>>>>>> o que ele fala. As palavras estão trocadas, ou seja, tem significados
>>>>>> diferentes. Na cena final, resignado, ele ouve o filhinho lhe
>>>>>> ensinando
>>>>>> que o ultimo dia da semana se chamava "dinossauro". Tenho me sentido
>>>>>> assim. Liberdade e coerência perderam completamente o significado.
>>>>>> Entrei
>>>>>> numa máquina do tempo ou perdi o bonde?
>>>>>>
>>>>>> Em que momento Software Livre virou sinônimo de Open Source? Quando
>>>>>> foi
>>>>>> que
>>>>>> GNU virou sinônimo de Linux? Quando foi que usar Facebook e Gmail
>>>>>> passou
>>>>>> a
>>>>>> ser aceitável?
>>>>>>
>>>>>> Como o significado mudou, o que eu escrevo não tem o efeito esperado.
>>>>>> Os
>>>>>> leitores reagem como se eu os estivesse ofendendo, acusando,
>>>>>> diminuindo.
>>>>>> Não dá para refutar a Lei da Gravidade nesta dimensão, é algo que se
>>>>>> aplica a tudo e a todos. Não é uma ofensa pessoal lembrar as pessoas
>>>>>> que
>>>>>> ela existe e é imutável. Você tem todo o direito de se ofender, de
>>>>>> berrar,
>>>>>> de apontar minhas incoerências, me taxar de improdutivo, estrela,
>>>>>> chato,
>>>>>> feio e bobo. Mas adivinha? A Gravidade não vai deixar de existir por
>>>>>> causa
>>>>>> disso. Então vou repetir, de novo: Software Livre e Open Source
>>>>>> Initiative
>>>>>> não são a mesma coisa. Mas não tome a minha palavra apenas.
>>>>>>
>>>>>> Na lista do PSL-BR, Bruno Souza, diretor da OSI, me deu uma explicação
>>>>>> prolixa[1], dizendo que SL e OSI são de fato movimentos diferentes -
>>>>>> obrigado Bruno -  mas que lutam pela mesma coisa: liberdade do código
>>>>>> para
>>>>>> proteger o usuário. Segundo a explicação o que diferencia o movimentos
>>>>>> da
>>>>>> iniciativa é a abordagem. A OSI teria um "aproach" mais pragmático,
>>>>>> direcionado aos tomadores de decisão, empresários e pessoas que não
>>>>>> entendem argumentos como liberdade e ética como vantagens competitivas
>>>>>> em
>>>>>> uma economia de mercado, então a OSI usa argumentos como qualidade de
>>>>>> software, desempenho, custo e outros que soam mais atraentes para esse
>>>>>> público. Segundo meu entendimento da lógica OSI a ideia é levar o
>>>>>> código
>>>>>> livre a maior quantidade possível de pessoas através do convencimento
>>>>>> dos
>>>>>> usuários e tomadores de decisão, inclusive sendo complacente com o uso
>>>>>> de
>>>>>> Software Proprietários e serviços privativos se isso for necessário. O
>>>>>> objetivo é, no fim, popularizar o uso de softwares que tenham códigos
>>>>>> disponíveis.
>>>>>>
>>>>>> Enquanto isso no SL a preocupação é com os princípios éticos,
>>>>>> ideológicos,
>>>>>> sociais e políticos do uso de Software Livre e por conseguinte, dos
>>>>>> malefícios do uso de Softwares Proprietários e serviços privativos. A
>>>>>> abordagem é focada nos benefícios sociais, no combate às mazelas
>>>>>> políticas
>>>>>> e de controle impostas pelo código fechado. O "aproach" é mais na
>>>>>> linha
>>>>>> do
>>>>>> "por um Mundo melhor", algo meio hippie, meio ecologista, algo mais
>>>>>> lúdico. Alguns, inclusive, definem essa abordagem de utópica. Como o
>>>>>> próprio Stallman diz que o Software Livre é "um movimento social e
>>>>>> político pela liberdade dos usuários de programas"[2]. Não se trata de
>>>>>> fazer o programa ser mais vendável ou aceitável, é sobre convencimento
>>>>>> ético e filosófico através do entendimento dos benefícios do uso de
>>>>>> Softwares Livres. Dureza! Mas é isso.
>>>>>>
>>>>>> Então temos duas formas de propagar uma ideia. Uma focada nos
>>>>>> benefícios
>>>>>> éticos e o outro nos benefícios comerciais. Eu não vou fazer juízo de
>>>>>> valor. Resumindo é isso.
>>>>>>
>>>>>> Compreendidas as diferenças elementares agora cabe avaliar a evolução
>>>>>> do
>>>>>> movimento e da iniciativa e ver como estamos hoje. Esta é a minha
>>>>>> visão e
>>>>>> pode não ser fidedigna e, talvez, nem mesmo realista. No decorrer da
>>>>>> última década a abordagem da OSI foi extremamente bem sucedida, pois o
>>>>>> convencimento pelos argumentos OSI massificaram o uso de softwares com
>>>>>> código aberto para pessoas que nem sabem o que é isso. O Android é um
>>>>>> excelente exemplo disso, por exemplo. Entretanto o companheiro de
>>>>>> luta, o
>>>>>> SL vem falhando fragorosamente. Trata-se de uma  relação inversamente
>>>>>> proporcional: quanto mais usuários de softwares de códigos abertos,
>>>>>> menos
>>>>>> usuários nas fileiras do Software Livre. Porque será?
>>>>>>
>>>>>> Permitam-me ir um pouco mais fundo na análise. Quando o movimento SL
>>>>>> nasceu
>>>>>> no Brasil, ele era eminentemente SL. Foi a convicção ética, social e
>>>>>> política de que o Software Livre era bom para a sociedade que motivou
>>>>>> a
>>>>>> maioria dos ativistas. Foi baseado nessas premissas que se fundou o
>>>>>> CIPSGA, o Projeto Software Livre Brasil , a ASL, o FISL e tantos
>>>>>> outros
>>>>>> exemplos. A prova disso são as infindáveis palestras sobre como ganhar
>>>>>> dinheiro com Software Livre em quase todos os eventos. Fomos uma
>>>>>> legião
>>>>>> de
>>>>>> ativistas que eram constantemente chamados de radicais pelas empresas
>>>>>> de
>>>>>> Software Proprietário e seus aliados. Essa foi a tônica até que o
>>>>>> Google
>>>>>> mudou a forma de lidar com o Software. A licença GPL define lealmente
>>>>>> o
>>>>>> que é Software Livre e ficava fácil distinguir. Com os serviços em
>>>>>> nuvem
>>>>>> a
>>>>>> faixa cinza do que era ou não aceitável ficou muito maior. Era
>>>>>> possível
>>>>>> usar os serviços do Google, como Gmail, sem desrespeitar a GPL nem
>>>>>> nenhum
>>>>>> princípio explícito da FSF. Esse argumento foi usado massivamente por
>>>>>> praticamente todos os ativistas.A GPL3 não emplacou.
>>>>>>
>>>>>> Me lembro bem do primeiro FISL em que o Google apareceu nos crachás do
>>>>>> evento. Minha primeira reação foi pedir uma caneta Pilot e riscar o
>>>>>> nome
>>>>>> dela. Lembro das caras de indignação de todos, afinal o Google era uma
>>>>>> empresa "amiga" que estimula e contribui com o Software Livre e a
>>>>>> prova
>>>>>> estava ali, no patrocínio do FISL. Gastei muitas horas tentando
>>>>>> explicar
>>>>>> às pessoas o porque elas estavam erradas e como o Google se aproveitou
>>>>>> das
>>>>>> brechas da GPL2 e usando todos os argumentos comerciais tinha
>>>>>> convencido
>>>>>> a
>>>>>> todos. Foi muito triste. Mas, vejam vocês: três anos depois eu mesmo
>>>>>> me
>>>>>> convenci de que não havia problema e criei minha conta no Gmail. E
>>>>>> vivi
>>>>>> feliz na "Matrix" por dois anos. Foram os argumentos de popularização,
>>>>>> de
>>>>>> massificação, de otimização e toda essa terminologia mercantilista
>>>>>> associada à verdadeira funcionalidade de suas ferramentas que tinham
>>>>>> me
>>>>>> convencido. Porque não fui cativado pelo Windows, mas sim pelo Google?
>>>>>> Agora éramos uma legião de ativistas de Software Livre que tínhamos
>>>>>> sucumbido ao argumento OSI de atingir as massas através do pragmatismo
>>>>>> mercantilista, enfurnados como felizes usuários de uma ferramenta
>>>>>> proprietária e todos seus encantos.
>>>>>>
>>>>>> O salto das ferramentas do Google para o Facebook, Skype, OS X,
>>>>>> iPhones e
>>>>>> outras é mais da mesma explicação acima. Trata-se da evolução lenta e
>>>>>> gradual da complacência dos argumentos do "aproach" OSI de militância
>>>>>> que
>>>>>> permitiu atingir milhares de pessoas, mas usando as ferramentas e
>>>>>> meios
>>>>>> complacentes que o SL não aceita: uso do Facebook, catalisando as
>>>>>> relações
>>>>>> com a Apple que usa BSD, justificando a inserção de códigos
>>>>>> proprietários
>>>>>> no Kernel Linux, achando que a inserção de spyware no Ubuntu é algo
>>>>>> irrelevante, e muito mais. E com esses resultados palpáveis para
>>>>>> mostrar
>>>>>> que sua forma de atingir o mesmo objetivo do Software Livre era certa,
>>>>>> grupos de usuários inteiros, eventos inteiros e muitos radicais foram
>>>>>> convencidos a também serem complacentes. Assim, de complacência em
>>>>>> complacência, os ativistas que outrora se posicionavam pela forma SL
>>>>>> de
>>>>>> atingir o objetivo, migraram para a forma OSI de atingir o objetivo.
>>>>>>
>>>>>> Essa migração natural é fruto da complacência pragmática do OSI. Fui
>>>>>> vítima
>>>>>> dela. Como disse num artigo anterior, é difícil trocar os confortos da
>>>>>> Matrix pelo creme sintético à bordo da Nabucodonosor. As tentações são
>>>>>> muitas, sejam comerciais, de alcance efetivo da militância. Quem pode
>>>>>> desprezar o argumento de que de atingem, literalmente, milhões de
>>>>>> pessoas
>>>>>> usando o Facebook? Quem pode desprezar as pressões sociais de nosso
>>>>>> modelo
>>>>>> econômico lhe empurrando todo santo dia para o consumismo e portanto
>>>>>> para
>>>>>> o "ganhar dinheiro" é mais importante? Quem pode suportar todos os
>>>>>> inconvenientes de não estar "na moda", "na onda", "com o melhor
>>>>>> design"?
>>>>>> Quem consegue suportara tudo isso mesmo vendo que seus companheiros de
>>>>>> ativismo também estão nessa onda? Quase impossível. Sem nenhum medo de
>>>>>> errar, só posso citar o Stallman. E é exatamente por isso que ele foi
>>>>>> transformado em um "mal necessário". Percebam a inversão da situação.
>>>>>> Um
>>>>>> dia o argumento era de que a convivência com o Software Proprietário
>>>>>> seria
>>>>>> "um mal necessário" para poder atingir nosso objetivo. Hoje, em quase
>>>>>> todas as mensagens mais elaboradas vejo algo do tipo "os radicais são
>>>>>> necessários". O Stallman pela sua inabilidade natural de
>>>>>> relacionamento
>>>>>> interpessoal, tem sido agredido de todas as formas possíveis,
>>>>>> exatamente
>>>>>> porque ele não se deixa levar pela complacência.
>>>>>>
>>>>>> Juntam-se então a fome com a vontade de comer: o pragmatismo técnico
>>>>>> mercadológico dos argumentos OSI cai como uma luva na insaciável busca
>>>>>> das
>>>>>> corporações e governos de eliminar custos e aumentar produtividade sem
>>>>>> nenhum questionamento ideológico. Empresas modernas e antenadas
>>>>>> percebem
>>>>>> a
>>>>>> oportunidade e faturam, se apropriando da inteligência coletiva, do
>>>>>> esforço de milhares para criar seus monopólios, suas redes sociais,
>>>>>> seus
>>>>>> dispositivos interconectados, sempre com o mesmo objetivo: ganhar para
>>>>>> eles. Aos "bobinhos" do Software Livre organizam gincanas como o
>>>>>> Google
>>>>>> Summer of Code. Arregimentam os melhores do mercado do código aberto,
>>>>>> agora para trabalhar internamente em suas super estruturas. Não é mera
>>>>>> coincidência, no Brasil, que esses melhores eram também os líderes de
>>>>>> diversas comunidades, grupos e eventos de Software Livre. É assim que
>>>>>> o
>>>>>> GNU se transforma em Linux. É o argumento OSI quem elimina o GNU.
>>>>>>
>>>>>> Então, se SL e OSI são aliados para alcançar o mesmo objetivo, é
>>>>>> chegada
>>>>>> a
>>>>>> hora de fortalecer os argumentos Software Livre e ver se podemos nos
>>>>>> beneficiar dessa massa de usuários para trazer a tona os aspectos
>>>>>> éticos
>>>>>> e
>>>>>> filosóficos. Esse sempre foi o papel do FISL, por exemplo, trazer
>>>>>> todos
>>>>>> para um centro de convivência onde se buscava a demonstração clara de
>>>>>> que
>>>>>> se pode transformar o mundo não apenas usando programas de código
>>>>>> aberto,
>>>>>> mas entendendo os princípios éticos e o alcance transformador de sua
>>>>>> ideologia.
>>>>>>
>>>>>> Quando preconizei a morte do Movimento Software Livre, me referi à
>>>>>> busca
>>>>>> pelo convencimento através de argumentos baseados na ética, na
>>>>>> ideologia,
>>>>>> no movimento transformador social e político. Se o crescimento da
>>>>>> massa
>>>>>> de
>>>>>> complacentes continuar nesse ritmo, muito em breve não haverá mais
>>>>>> efeito
>>>>>> transformador algum, pois as ferramentas em nuvem que não desrespeitam
>>>>>> as
>>>>>> liberdades do usuário serão absolutas e dentro delas estará um seleto
>>>>>> grupo de produtores de Softwares abertos que não tem a menor percepção
>>>>>> da
>>>>>> importância de seu código ser aberto. O movimento Software Livre e
>>>>>> seus
>>>>>> argumentos serão suplantados pelo pragmatismo mercadológico.
>>>>>>
>>>>>> Acredito que agora ficou fácil de perceber que é exatamente esse
>>>>>> pragmatismo e complacência que o OSI implementa o maior responsável
>>>>>> pela
>>>>>> redução do entendimento ético e ideológico do Software Livre. Portanto
>>>>>> eu
>>>>>> acredito que está na hora de fazer uma desassociação do OSI. Em minha
>>>>>> opinião o objeto final do método OSI pode até ser o mesmo que o do
>>>>>> Software Livre, mas estou convencido de que seus meios terminarão por
>>>>>> extingui-lo. Nós, os defensores do Software Livre, se não sairmos das
>>>>>> redes sociais devassas, se não deixarmos de usar Ubuntu, se não
>>>>>> tornarmos
>>>>>> inaceitável o uso de Gmail, Skype, iPhone, se não migrarmos para redes
>>>>>> sociais livres e federadas, se nos não formos capazes de gerar um
>>>>>> antagonismo a tudo isso como fizemos com o uso do Windows, seremos
>>>>>> extintos.
>>>>>>
>>>>>> Não serei hipócrita, pois nunca fui. Incongruências e incoerências
>>>>>> todos
>>>>>> temos. O problema é que esse pragmatismo OSI, que leva à complacência,
>>>>>> que
>>>>>> confunde, tem se tornado o padrão do movimento. A relação de
>>>>>> incoerência
>>>>>> é
>>>>>> de 95% incoerente para 5% coerente. Temos que fazer algo para trazer
>>>>>> essa
>>>>>> relação para patamares mais próximos de nossos interesses como
>>>>>> Movimento
>>>>>> Software Livre. Há alguns anos poucos se arriscariam a fazer uma
>>>>>> palestra
>>>>>> usando Windows ou Mac. Hoje é quase maioria. Há alguma coisa fora da
>>>>>> ordem.
>>>>>>
>>>>>> Por isso, para que não haja nenhuma dúvida: muito menos OSI para que
>>>>>> possa
>>>>>> haver muito mais Software Livre.
>>>>>>
>>>>>> Saudações Livres
>>>>>>
>>>>>> Links
>>>>>>
>>>>>> 1 -
>>>>>>
>>>>>> http://listas.softwarelivre.org/pipermail/psl-brasil/2014-May/002006.html
>>>>>> 2 - https://www.youtube.com/watch?v=MKDn9quw5sc
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> De: "ricardo ruiz" <doutorsocratesoreidofutebol em gmail.com>
>>>>>> Para: "PSL-Brasil" <psl-brasil em listas.softwarelivre.org>
>>>>>> Enviadas: Quarta-feira, 21 de maio de 2014 22:28:19
>>>>>> Assunto: Re: [PSL-Brasil] GNUs para Reinaldo Bispo
>>>>>>
>>>>>> ótima discussão. estamos  todos no caminho certo. (uma mensagem curta,
>>>>>> para
>>>>>> variar)
>>>>>>
>>>>>> Em 21/05/2014 21:57, "Frederico Goncalves Guimaraes"
>>>>>> <fgguimaraes em teia.bio.br> escreveu:
>>>>>> Olá Tobias e demais,
>>>>>>
>>>>>> Consta no registro TS21203 do Livro da Grande Teia que
>>>>>> Tobias, em 21/05/14 escreveu o seguinte:
>>>>>>
>>>>>>>> Um dos equívocos que tenho percebido desde que essa discussão
>>>>>>>> começou é a tentativa de encontrar "culpados" pelos problemas que
>>>>>>>> estamos enfrentando - além de, na minha opinião, um exagero na
>>>>>>>> dimensão desse problema. Apontar dedos não ajuda em nada o
>>>>>>>> movimento de software livre. Ao contrário, só faz reforçar a ideia
>>>>>>>> de que somos exclusivistas e chatos.
>>>>>>>>
>>>>>>> Desculpe-me se a impressão que passei foi essa! O objetivo não era
>>>>>>> apontar dedos, mas sim rever onde esse fato-não-tão-bom ocorreu para
>>>>>>> poder refletir sobre e corrigi-lo.
>>>>>>
>>>>>> Sou eu quem peço desculpas se minha mensagem ficou parecendo como um
>>>>>> recado específico pra você. Não era essa a intenção. Era uma
>>>>>> constatação do conjunto das mensagens e não só da sua.
>>>>>>
>>>>>> Um abraço e até mais.
>>>>>>
>>>>>>
>>>>>> Fred
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>>>>>> "Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há
>>>>>> ninguém que explique e ninguém que não entenda." (Cecília Meireles)
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>>>>>> DiasporaBR - http://diasporabr.com.br
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>>>> DiasporaBR - http://diasporabr.com.br
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